Não se pode brigar com os números...
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Nesta terça-feira (07), na Assembleia Legislativa do Maranhão, o que se viu foi um desfile de deputados querendo brigar com os números sobre a triste realidade da extrema pobreza no estado.
O chilique de parlamentares, todos ligados ao ex-governador e atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, era com relação a uma simples, mas verdadeira, afirmação do governador Carlos Brandão, em Imperatriz, quando da passagem do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Brandão lembrou que conseguiu diminuir a extrema pobreza na sua gestão e que o Maranhão tinha mais de um milhão de maranhenses nessa condição, quando assumiu o comando do Palácio dos Leões.
Quando assumiu o Governo do Maranhão em 2015, o governador Flávio Dino prometeu mudar a realidade da extrema pobreza no estado, mas o que conseguiu foi piorar a situação, afinal de 2015 a 2019, segundo dados do IBGE, a população na faixa de extrema pobreza no Maranhão aumentou em 400 mil pessoas.
No entanto, o mesmo IBGE, em dezembro de 2024 apontou que o Maranhão de 2022 para 2023, dentro do Governo Brandão, conseguiu diminuir a pobreza extrema quanto a pobreza entre os maranhenses.
A proporção de pessoas no Maranhão situada na linha de extrema pobreza reduziu em 2023 para 12,2% na comparação com 2022, que era de 15,0%. O recuo foi de 2,8 pontos percentuais, ficando no mesmo patamar da Região Nordeste. Se em 2022 havia 1,074 milhão de pessoas residindo no Maranhão na extrema pobreza, em 2023, caiu para cerca de 879 mil pessoas, reduzindo em cerca de 195 mil pessoas enquadradas nessa situação.
Os números seguem caindo e o novo levantamento do IBGE deve confirmar isso.
É aguardar e conferir, mas é bom lembrar para alguns que não se deve jamais brigar com os números, afinal contra números não existem argumentos.
