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Os guardas municipais de Caxias devem bater o martelo, cruzar os braços e confirmar a paralisação nesta sexta-feira (1°). De acordo com o SIGMAC - sindicato da categoria, uma assembléia será realizada para discutir as medidas a serem tomadas após o não cumprimento do executivo com a classe..
A atitude é uma reprovação ao posicionamento do prefeito, Léo Coutinho, que em momento algum se mostrou sensível para cumprir com o acordo firmado no início de agosto, que é a elaboração e aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) dos Guardas Municipais.
Na sessão da Câmara Municipal, realizada na quarta-feira (30), mais de 50% da categoria aderiu ao Movimento Azul Marinho Eu Vou e Você? que teve como objetivo pressionar os vereadores, para que os parlamentares possam também se posicionar sobre a situação.
"Para calar a boca desses policiais o prefeito correu para fazer um acordo. Agora para cumprir com o que ele falou para a categoria, infelizmente ele não honrou com sua palavra", disse a vereadora Taniery (PRTB)
Além do PCCS o sindicato pleiteia equiparação e perdas salariais, melhorias de condições de trabalho e mais segurança para função desempenhada pela laboriosa corporação.
"Eu disse aqui na tribuna que aqueles três meses que pediram foi de araque e que vocês (Guardas), não teriam a resposta que queriam. E continuam dizendo, só teriam uma resposta positiva se cruzarem os braços", enfatizou Catulé (PSB)
Atualmente a corporação conta com 109 Guardas. Com a equiparação salarial, aumentaria cerca de R$ 19 mil na folha de pagamento do município. Como resposta, Executivo continua insistindo em dizer que não há receita disponível para conceder os benefícios reivindicados.
"R$ 19 mil não vai onerar a folha do município. A paralisação é uma atitude louvável. É uma demonstração de que vocês não estão concordando com que está acontecendo", ressaltou o vereador Fábio Gentil (PSDC).
"Nós estamos satisfeitos com o posicionamento da maioria dos vereadores que apoiam nossa causa e ao mesmo tempo ficamos decepcionados com a situação. Vamos espera o posicionamento dos poderes Legislativo, Executivo e do Judiciário sobre questões que já foram apresentadas ao Ministério Público. Agora vamos tomar ações mais drásticas que serão definidas em assembléia", afirmou Saulo Coelho, presidente do SIGMC.
Fonte Mano Santos





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