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A revelação aconteceu durante o seminário - A urna eletrônica é confiável? - ocorrido na cidade do Rio de Janeiro. Um jovem hacker, de 19 anos, que por motivo de segurança, foi identificado apenas como Rangel, revelou como fraudou eleições no Rio de Janeiro.
O hacker, mostrou como através de acesso ilegal e privilegiado à intranet da Justiça Eleitoral no Rio de Janeiro - sob responsabilidade de empresa OI - interceptou dados alimentadores do sistema de totalização e, após o retardo do envio desses dados ao destino, alterou resultados, beneficiando alguns candidatos em detrimento de outros.
Conforme relatou um engenheiro especialista no tema, afirmou que nenhuma atividade suspeita foi detectada pelo sistema oficial.
- A gente entra na rede da Justiça Eleitoral quando os resultados estão sendo transmitidos para a totalização e depois que 50% dos dados já foram transmitidos. Modificamos resultados mesmo quando a totalização está prestes a ser fechada, - explicou o hacker em linhas gerais. As informações relatadas, chegaram a chocar críticos e especialistas nas fragilidades do sistema.
O hacker declarou ainda que não atuava sozinho, fazendo portanto parte de um grupo que utilizava de informações privilegiadas relativas ao sistema OI, alterando resultados antes que fossem registrados no TRE - RJ. O hacker esta vivendo sob proteção policial e já prestou depoimento à Policia Federal.
O fato acontecido no Rio de Janeiro e relatado aqui, mostra as fragilidades e as dificuldades de uma fiscalização criadas pela própria Justiça Eleitoral, que em muitas das vezes abafa os escândalos de fraudes.
No mesmo seminário, discorreram assuntos de fraudes nos estados da Bahia e no Maranhão. O segundo, com certeza, é campeão com esta forma ilícita de políticos fraudarem e mudarem resultados de pleitos, considerados irreversíveis pela vontade popular.
Em 2014, muita atenção Justiça Eleitoral e Ministério Publico. Ficou comprovado que a urna eletrônica não é confiável.
