segunda-feira, 31 de março de 2014

Flavio Dino contra a presidente Dilma Rousseff 

flaviodinoMesmo tendo feito parte do governo Dilma Rousseff como presidente da Embratur, o comunista Flávio Dino estaria a caminho de se aliar ao PSB e montar palanque para o presidenciável Eduardo Campos no Maranhão.
É o que afirma o jornal O Estado de S. Paulo, em reportagem assinada pelos jornalistas João Domingos e Eduardo Bresciani, segundo os quais o PT está fazendo alianças nos estados para garantir controle da CPI da Petrobras.
No trecho que se refere ao Maranhão, o texto diz o seguinte: A crise na Petrobras também deverá empurrar o PT do Maranhão para uma aliança cm o senador José Sarney (PMDB/AP) e com a governadora Roseana Sarney (PMDB).
Até agora uma forte ala do PT insistia em romper com os Sarney e apoiar Flavio Dino, do PCdoB. Mas por causa da CPI da Petrobras, o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva praticamente fechou acordo para que os petistas desistam de Dino.
Por isso, o PSB do governador Eduardo Campos formalizará aliança com o maior adversário de Sarney, lançando ao senado o vice-prefeito de São Luis, Roberto Rocha. A matéria do Estadão foi mal apurada, feita no ouvi dizer, e contém algumas inverdades, sendo a maior delas o PT usar a CPI da Petrobras como item de negociação eleitoral.
A decisão do PT de se aliar com o PMDB no Maranhão foi tomada muito antes de o imbróglio da Petrobras vir à tona. Além do mais, os senadores maranhenses são aliados do governo – Edison Lobão é ministro de Minas e Energia! E com o tamanho político que tem, o senador Jose Sarney jamais faria um acordo dessa natureza.
Já a aliança de Flávio Dino com o PSB no Maranhão é mais que provável, e ganha corpo a relação cada vez mais estreita do comunista com os socialistas. Tanto que a turma do PT que quer apoiá-lo deixou o partido – o deputado estadual Bira do Pindaré está no PSB e o federal Domingos Dutra, no Solidariedade – e devem seguir Dino na aliança com o PSB.
Nesse ponto, a reportagem do Estadão confirmou o que já vinha sendo desenhado. O encontro de sábado em Timon, quando o refeito Luciano Leitoa (PSB) declarou apoio a Flávio Dino, é a confirmação de que o comunista pode ficar contra a presidente Dilma Rousseff.
Coluna Estado Maior/ O Estado