terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Cresce 20% o índice de roubos a bancos no estado, em 2015, diz sindicato 

Divulgação / Francisco Garcia
Dados divulgados nesta terça-feira (29) pelo Sindicato dos Bancários do Maranhão, delegacia regional de Imperatriz, apontam crescimento cerca de 20% no índice de crimes contra bancos no Estado.

Os crimes mais comuns em 2015, conforme dados colhidos até o dia 21 de dezembro, foram assaltos, explosões de caixas eletrônicos (arrombamento) e “Sapatinhos”.

Conforme o delegado regional dos bancários, Luís Maia em número foram 93 ocorrências este ano contra 75 de todo o ano de 2014. O sindicato vai atualizar os dados nas próximas horas em seu site.

“Isso é muito preocupante. O Sindicato tem feito contato, procurado ajuda, informando aos órgãos de segurança e as autoridades, mas infelizmente o que tivemos, no que diz respeito a segurança bancária, foi o incremento da violência”, lamentou o sindicalista.

Dentre os crimes, o que mais chamou a atenção da liderança foi o “Sapatinho”, modalidade criminosa em que os assaltantes mantêm a família do bancário sob refém para obriga-lo a ir a agência e sacar dinheiro para o bando.

Maia lembrou que esse tipo de crime não diminuiu e deixa sequelas, tanto físicas quanto psicológicas.

“O Sapatinho, que é o sequestro do funcionário juntamente com sua família para que seja forçado a ir a agencia sacar o dinheiro, é outra questão muito séria que tem ocorrido com bastante frequência e não diminuiu. E essas sequelas, além de físicas, são psicológicas que se estende do funcionário a seus familiares”, destacou.

As explosões contra caixas eletrônicos, também, foi um tipo de crime muito comum no Estado, em especial, nas regiões que tem Imperatriz como polo. Como numa espécie de revezamento, os bandidos explodiram caixas eletrônicos em cidades como Amarante do Maranhão, Carolina, Buriticupu, Bom Jesus das Selvas, Riachão e Governador Edison Lobão entre outras.

“Só para falarmos de arrombamentos são casos que se repetem e com isso a população tem uma perda enorme em relação a atendimento. Então há um prejuízo não só para o corpo funcional mas sobre tido para a sociedade”, finalizou Luís Maia.