IFMA - patrimônio material e imaterial de São João do Sóter é debatido em evento
O projeto, que faz parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, teve a participação de professora do Campus Caxias.
O projeto “Saberes e fazeres: patrimônio material e imaterial de São João do Sóter-MA” aconteceu na terça-feira, 23, e teve a participação da professora de História do Campus Caxias, Eliane Almeida, que proferiu palestra sobre o tema. O evento foi contemplado em edital da Fundação de Amparo à Pesquisa do Maranhão (Fapema), voltado à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, edição 2018 e aconteceu na escola Mariano Campo, no município de São João do Sóter, que fica a aproximadamente 60 km de Caxias.
O projeto teve como proposta resgatar a história da cidade e incentivar os estudantes a desenvolverem ações em prol da preservação do patrimônio. Durante a programação do evento, os alunos tiveram oficinas de pintura, na qual reproduziram lugares da cidade, além da oficina de artesanato. Em sua participação, a professora do IFMA, Eliane Almeida, falou sobre o patrimônio material e imaterial da cidade. “O objetivo foi trazer discussões e reflexões acerca do patrimônio cultural de São João do Sóter, na perspectiva de propiciar conhecimento e reconhecimento sobre o patrimônio local e das memórias e afetos que o cidadão sotense sente pela cidade. Em relação ao patrimônio material, temos um exemplo bem próximo, que é a escola Mariano Campos. Esta foi fundada em 1968, ou seja, muito antes da cidade que só tem 21 anos. Do ponto de vista imaterial, a cidade tem muitos exemplos. As rezadeiras e o Alto do São Francisco são exemplos conhecidos em toda região”, destacou a professora.
A abertura do evento teve a presença de Mirlaneidy Coutinho, coordenadora da escola, Luzenide Régis, coordenadora pedagógica da escola, Edna Rocha, representante da secretaria de assistência social, além de representantes de vários segmentos religiosos do município. O pai de santo Cruz realizou apresentação cultural e um bate papo com os alunos. “Procuramos mostrar o que é e como funciona um terreiro, com a intenção de desmistificar a visão deturpada sobre as comunidades de matrizes africanas. É importante destacar que cinco alunos da escola compõem o grupo do nosso terreiro”, explicou.
O projeto foi coordenado pelo professor Fernando Sampaio, que avaliou a relevância social de abordar essa temática. “Foi extremante significativo, tanto pelo contato com a história da cidade, quanto pela possibilidade criar um pensamento crítico em relação à preservação e conservação patrimonial”.