terça-feira, 8 de outubro de 2013

Passos de Jabuti.


Pelo andar da carruagem, os Guardas Municipais irão ter que esperar mais um pouco a boa vontade do prefeito Léo Coutinho em rever e reaver as propostas da categoria que reivindica  melhores condições de trabalho e a elaboração do plano de cargos e salários da classe. 

Isso ficou notabilizado na sessão plenária de segunda-feira (07). A vereadora, Taniery Cantalice, pediu ao vereador Ronaldo Chaves que intervisse junto ao prefeito, Léo Coutinho, celeridade no andamento da elaboração do plano de cargos, salários e carreiras dos Guardas Municipais, que há meses vem se arrastando a passos de - jabuti - e o impasse com a categoria não tem previsão quando será resolvido. O gestor pediu um prazo e este mesmo expirou o que vem deixando o Sindicato da categoria apreensivo. 

O vereador, Ronaldo Chaves, governista desde criança, respondeu a parlamentar de oposição: dizendo não ser porta voz do gestor e nem tão pouco tem procuração para responder pelo seus atos administrativos, e que se dependesse dele (Ronaldo) o problema  já estaria resolvido, não somente o dos guardas municipais, como os demais funcionários públicos do município que recebem os piores salários da região.

Ronaldo Chaves se equivocou em um detalhe: disse que sempre votou a favor de qualquer projeto em beneficio dos funcionários públicos municipais, seja qual for a categoria, sempre defendeu os interesses dos trabalhadores.. Alguém lembra como ficou o caso dos Agentes Comunitários de Saúde? Algum vereador governista pelo menos ainda se manisfestou sobre o assunto dos ACS ?  

Outro governista que saiu em defesa do prefeito, o líder do governo, Mário Assunção, disse o edil que Léo Coutinho não é irresponsável para dar um aumento salarial sem saber da verdadeira situação das finanças da prefeitura municipal, acrescentou ainda que a equipe da Secretaria de Administração está fazendo um estudo minucioso e assim que estiver pronto vai apresentar ao gestor a possibilidade de quanto é o valor que o município poderá acrescentar nos salários dos guardas municipais.

O líder Mario Assunção se fez de esquecido: não lembrou que o gabinete do gestor caxiense gasta mensalmente mais de R$ 300 mil reais com funcionários fantasmas. Neste ponto a situação ficou  invertida: dai a prova que o prefeito municipal não tem responsabilidade nenhuma, pois onde ele despacha só existe 5 funcionários dando expediente.