sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

A feira livre da compra de votos.

Pratica dos primeiros anos da Republica brasileira, a compra de votos atravessa seculos e continua em vigor até hoje no pais, apesar das leis e da maior fiscalização por parte das autoridades e da sociedade civil. 

De Norte a Sul do Brasil, votos são comprados com uma extensa lista de benesses, em quê o dinheiro vivo e às vezes até cheques pré-datado são a principal moeda utilizada. 

São usados também material de construção, cesta básica, gasolina, comida e bebida, passagem de ônibus, pneus, televisão, botijão de gás, dentadura, aviamento de receita médica, material esportivo para times de futebol e outros tipos de meio para seduzir o eleitorado. 

Segundo levantamento com base nas cassações em segunda instância publicadas pelos TRE,s de todo o Brasil mostra que de janeiro a novembro foram cassados 112 prefeitos eleitos. 

Desse total, 46 perderam os cargos por - captação ilícita de sufrágios -, nome dado a compra de voto.  

Em Caxias, no período de eleição municipal os candidatos a prefeito e vereador driblam a fiscalização e conseguem comprar votos dos eleitores com todos os itens citado na matéria. 

Candidato a vereador com um poder aquisitivo razoável que tentou enganar os eleitores, os chamados - mão de vaca -, de que não poderia ajudar ninguém na campanha eleitoral por conta da fiscalização da Justiça Eleitoral, foi repudiado nas urnas.

E somente depois é que eles (candidatos derrotados) vão chorar o - leite derramado - e ficam nas esquinas, nas praças e nos bares, criticando os que foram eleitos na base da compra do voto. São os que sem nenhum receio da Justiça Eleitoral pagaram uma taxa mensal de energia elétrica e doaram uma ou duas carradas de areia para o miserável do eleitor. 

Simples assim!