Ministério Publico do Maranhão requer a interdição da delegacia do municipio de Matões 
![]()  | 
| [imagem ilustrativa] | 
Uma Ação Civil Pública com pedido de liminar requer a interdição 
provisória da cadeia pública de Matões. A ação, ajuizada, no último dia 
15, pelo Ministério Público do Maranhão, por meio da Promotoria de 
Justiça de Matões, pede a remoção imediata dos presos para outros 
estabelecimentos penais, preferencialmente, para cidades próximas.
A
 ação, formulada pela promotora de Justiça Patrícia Fernandes Gomes 
Costa Ferreira, foi motivada pelas precárias instalações da cadeia do 
município, que sujeitam os detentos a condições degradantes, como falta 
de higiene, de segurança, de saúde e insalubridade.
Após receber 
ofício do delegado de polícia de Matões, Reinaldo José Carmo Matos 
Costa, o MP-MA visitou o local e confirmou as irregularidades, a exemplo
 de ambiente insalubre, falta de segurança, acesso ao corredor das celas
 sem proteção, instalações elétricas e sanitárias inadequadas.
Além
 da interdição provisória do prédio, o MP-MA requereu, também, a reforma
 emergencial do estabelecimento, no prazo máximo de 90 dias, para que 
ofereça condições suficientes para garantir os mínimos direitos dos 
presos, e condições básicas de higiene, saúde, salubridade e segurança.
Como
 medida liminar, o MP-MA solicitou, ainda, que o Estado lote um número 
mínimo de servidores, capaz de assegurar a eficiência dos serviços 
públicos que nela deveriam estar sendo prestados, quer transferindo-os 
de outros órgãos, quer nomeando, imediatamente, novos concursados, com a
 imediata dispensa dos funcionários cedidos.
O MP-MA pede, ainda, a
 construção de um estabelecimento penal na cidade de Matões, no prazo 
máximo de 180 dias, obedecendo aos parâmetros estabelecidos pela 
legislação. Em caso de atraso ou descumprimento das solicitações, foi 
sugerido o pagamento de multa diária no valor de R$ 1,5 mil, para cada 
pedido, a ser revertido ao Fundo Penitenciário Estadual.
