Dilma Rousseff defende programas de seu governo e diz que pais não pode retroceder
A quatro dias do segundo turno, a candidata do PT à reeleição, Dilma 
Rousseff, fez campanha nesta quarta-feira (22) em Uberaba, no Triângulo 
Mineiro, cidade onde viveram sua mãe e seus avós. Durante ato político 
em uma praça, ela disse que na reta final da eleição quis voltar às 
“raízes”.
Ao lado do governador eleito de Minas Gerais, Fernando 
Pimentel, de prefeitos e lideranças locais, Dilma fez breve discurso em 
que destacou programas sociais de seu governo, como o Minha Casa, Minha 
Vida e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego 
(Pronatec). Disse que a parceria entre o novo governo mineiro, do PT, e o
 Palácio do Planalto nos próximos quatro anos será fundamental para o 
desenvolvimento do estado.
“Vamos transformar Minas Gerais, trazer
 para Minas o desenvolvimento, a infraestrutura e os programas sociais. 
Sabemos que o povo mineiro é aquele povo com garra, que batalha para 
melhorar a vida da sua família, mas para isso é bom que tenha 
oportunidades; e nós assumimos o compromisso dessa criação de 
oportunidades para mineiros e mineiras. Seremos parceiros e faremos o 
melhor governo em parceria que Minas já viu. O Pimentel no Palácio da 
Liberdade e eu lá em Brasília”, disse.
A candidata do PT voltou a 
criticar as propostas de seu adversário, Aécio Neves (PSDB), para a 
política econômica e a comparar as gestões tucanas com os governos do 
PT. “Nessa campanha está em jogo o futuro do país, sabemos quem, no 
passado, desempregou, quem conseguiu bater o recorde de desemprego em 
2002, foi o governo Fernando Henrique Cardoso. Não vamos permitir nem 
admitir que o Brasil retroceda”.
Dilma disse ainda que, em um 
eventual segundo mandato, pretende manter e avançar em conquistas 
sociais. “O povo tem de ser capaz de defender as suas conquistas. Temos 
que fazer muito mais pelo Brasil na educação, na saúde e na segurança”, 
acrescentou.
Ainda hoje, Dilma participa de uma caminhada com mulheres em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Agência Brasil  
 

