segunda-feira, 11 de maio de 2015

Mototaxistas piratas 

Mototaxistas protestando na Camara Municipal - foto arquivo
Segundo informações de uma fonte do Blog, os mototaxistas que ainda não estão regularizados junto à Secretaria Municipal de Transito e Transportes (STRANS) devem realizar no inicio desta semana uma manifestação de protesto contra possíveis apreensões de motos e  irão pedir um prazo maior com o aumento do números de vagas para que eles possam se regularizar junto à Prefeitura de Caxias.

Centenas de mototaxistas piratas  deverão participar do protesto, que percorrerá as principais ruas do centro da cidade, finalizando na Câmara Municipal. Lá, eles com apoio da bancada oposicionista de vereadores esperam conseguir um prazo maior junto a STRANS para se regularizarem e consequentemente continuarem exercendo a profissão. 

A manifestação acontecerá menos de uma semana depois que os profissionais devidamente regulamentados junto a Prefeitura  receberam os novos coletes padronizados e a confirmação que haverá uma fiscalização rigorosa dos órgãos competentes em cima dos "piratas". Segundo estimativas da STRANS, mais de 3.000 mototaxistas não regularizados trafegam irregularmente por Caxias, enquanto há cerca de 1.600 regularizados trafegando e transportando passageiros com segurança e responsabilidade. 

Para os mototaxistas irregulares que confirmaram participação no protesto, a quantidade de vagas determinadas pela STRANS é pequena. “Somos mais de três  mil mototaxistas e eles querem determinar um numero X. São poucas vagas para a demanda de Caxias”, afirma, Lourival Sousa, 45, profissional não regularizado que pediu pra não ser divulgado o nome do local onde faz ponto como mototaxista. 

A principal reivindicação dos mototaxistas não cadastrados é que as fiscalizações intensas só comecem em longo prazo para que todos tenham tempo hábil para a regularização. “Sou a favor da padronização das motos e também da legalização, mas quero que seja dentro de um prazo justo, como que nós vamos poder nos legalizar sem trabalhar? Aí não tem condições”, afirmou Lourival Sousa.