quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Governadores do Nordeste vão solicitar aumento de custeio da saúde à Bolsonaro


Governadores de sete estados do Nordeste divulgaram, nesta terça-feira (6), a intenção de pedir um aumento na participação do Governo Federal nos repasses aos hospitais públicos dos Estados ao presidente eleito Jair Messias Bolsonaro, principalmente no que se refere ao custeio de Média e Alta Complexidades Ambulatorial e Hospitalar (MAC).

O grupo formado pelos estados do Maranhão, Ceará, Bahia, Piauí, Pernambuco, Sergipe, Paraíba e Rio Grande do Norte deve marcar uma reunião presencial para apresentar as principais demandas regionais antes da posse do novo Governo, no dia 5 de janeiro.
O Teto MAC ou Componente Limite Financeiro da Média e Alta Complexidades Ambulatorial e Hospitalar são recursos transferidos do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Municipal de Saúde. Estes valores são destinados ao financiamento de procedimentos e incentivos permanentes e transferidos, mensalmente, para o custeio das ações classificadas como de alta e média complexidades em saúde.
Entre os procedimentos custeados pelo Teto MAC estão partos, consultas médicas ambulatoriais, cirurgias cardíacas e tratamento oncológico, entre outros. Entre os incentivos permanentes estão os destinados ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), à Rede Cegonha e à Rede de Saúde Mental.
O tema é sensível, já que baterá de frente com a barreira imposta pela PEC do teto de gastos, que limitou o crescimento dos investimentos públicos pelos próximos 20 anos.
Avanços na crise
Nos últimos quatro, o Maranhão criou de maneira inédita uma rede de grandes hospitais espalhados pelo Estado. Foram nove até agora, o que aumentou o número de leitos, reduziu o tempo de espera e aumentou os atendimentos.
Todos eles são preparados para fazer atendimentos e cirurgias difíceis. Com isso, os pacientes ganham saúde ao mesmo tempo em que economizam tempo e dinheiro, já que evitam viagens que antes tinham que fazer até São Luís para serem atendidos.