Lobão Filho afirma que não disputará a eleição municipal de 2016 
de O Estado 
O senador da República Lobão Filho (PMDB) descartou, em uma entrevista ao jornal O Estado, disputar a eleição de 2016 para prefeito da capital maranhense. Lobão Filho é um dos nomes cotados pelo seu partido político para 
liderar o grupo eparticipar de forma direta da próxima eleição 
majoritária. O peemedebista, no entanto, rechaçou qualquer 
possibilidade.
Lobão Filho afirmou que seguirá concentrado no seu trabalho no Senado
 da República, contribuindo para que o país e o estado do Maranhão 
avancem em relação aos indicadores sociais e cresçam economicamente. Ele
 também rejeitou o título de líder do grupo, ainda coordenado pela 
governadora Roseana Sarney (PMDB), mas assegurou que permanecerá na 
oposição ao governador eleito Flávio Dino (PCdoB).
Assim como a deputada estadual Eliziane Gama (PPS), eleita deputada 
federal com votação expressiva, a maior entre os maranhenses eleitos, 
Lobão Filho tem o nome como um dos virtuais adversários do prefeito 
Edivaldo Holanda Júnior (PTC), que buscará a reeleição para o seu 
mandato.
“Não há a menor possibilidade, sob qualquer ótica, sob qualquer 
aspecto, de eu disputar uma eleição municipalista. Não há a menor chance
 disso acontecer. Vou participar de 2016 como um cidadão politicamente 
ativo, mas não como candidato.
Já deixei isso claro ao meu partido, nem eu, muito menos a Paulinha [sua esposa], disputaremos esse pleito”, afirmou.
Destaque – Lobão Filho tem uma atuação destacada no 
Senado Federal, desde que assumiu o posto, em fevereiro de 2011. Chegou a
 ser o presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, 
elogiado por todas as bancadas da Casa, governistas e de oposição, e 
também pela presidente da República, Dilma Rousseff (PT).
Assumiu o desafio de representar o grupo governista na eleição deste 
ano para o Governo do Estado, logo após a traumática desistência do 
ex-secretário de Estado da Infraestrutura, Luis Fernando Silva (PMDB), 
mas acabou perdendo o pleito para o seu adversário Flávio Dino (PCdoB). O
 peemedebista foi votado por quase 1 milhão de eleitores.
Conseguiu, em apenas quatro meses de campanha, articular deputados 
estaduais, prefeitos, vice-prefeitos, ex-prefeitos e vereadores de todas
 as regiões do estado, o que lhe conferiu o status de sucessor natural 
da governadora Roseana Sarney na liderança de seu grupo político. Por 
isso, a referência de seu nome pelos membros do grupo.
Apesar de tudo, o parlamentar rejeita o título de líder. “Não sou o 
líder do grupo e nem quero o título. Vou continuar na oposição, mas será
 uma oposição responsável. Vou ajudar o meu estado em tudo o que for 
preciso, mas também cobrarei do governador eleito, o cumprimento das 
promessas feita no período da campanha eleitoral. Não serei líder do 
grupo, mas também não vou me furtar da responsabilidade que carrego”, 
finalizou.