Em entrevista concedida ao jornalista Mano Santos, presidente regional do PSL fala do futuro do partido em Caxias
Ao final do evento realizado na Churrascaria Avenida no ultimo final de semana em Caxias, onde reuniu membros e simpatizantes do PSL, o vereador ludovicense e presidente estadual da sigla, Chico Carvalho (foto), concedeu entrevista exclusiva ao jornalista Mano Santos, do blog Capital do Leste.
Confira na integra a entrevista do comandante regional do PSL.
Como o senhor tem observado o crescimento do PSL no Maranhão nas últimas duas eleições?
- “O PSL é um partido grande, apesar de emergente. Para se ter uma idéia, só para deputado federal na última eleição, sozinho nós fizemos 165 mil votos. Essa abnegação dos diretores do PSL no Maranhão é que tem feito o partido crescer. Nós não temos hora, não temos dia, fazemos política por convicção sempre. O partido está aberto todos os dias para seus filiados e simpatizantes e não apenas às vésperas de eleição, portanto esses são os motivos do PSL está crescendo”.
Qual foi o principal objetivo desse encontro com as lideranças do PSL na Região dos Cocais?
- “Nós estamos hoje autorizando a eleição do diretório municipal caxiense e de cidades no entorno de Caxias. Estamos marcando um grande encontro para o dia 29 de outubro com as lideranças dessa região, para a eleição desses diretórios e assim dar tranqüilidade para cada município fazer a sua política”
Sabemos que em Caxias o PSL tem representante na Câmara, neste caso, Gentil Cantanhede eleito vereador no último pleito. Como o PSL tem estreitado a relação com seus representantes, tanto os que exercem cargo público, quanto os que almejam essa função?
- “Nós tratamos justamente sobre fidelidade partidária. Iremos cobrar muito essa situação nas eleições que virão. Porque o partido não cresce se nós não tivermos esse compromisso. Não adianta o PSL ter um vereador em Caxias, Aldeias Altas e outras cidades e que eles não sejam fiéis à legenda”.
Qual o projeto do PSL no Maranhão para Caxias já visando às eleições de 2018?
- “O PSL vai ter candidato a deputado estadual e federal em Caxias e na região e, os vereadores eleitos por essa legenda têm que votar nos candidatos do nosso partido. Se não tiver fidelidade partidária, na próxima eleição de vereador, vai ter que procurar outro partido para se filiar, porque o PSL não vai aceitar a infidelidade partidária".
E ao Governo do Estado, qual o projeto do PSL?
- “Por enquanto nós estamos à deriva. Não temos ainda nenhum posicionamento com referencia a eleição estadual para o Governo do Maranhão. Estamos preocupados em fazer o nosso partido evoluir. Fazer uma grande reunião, conversarmos internamente e ver o que é melhor para o PSL, que será o rumo a ser tomado”.
Como o senhor ver esse momento de descrença da política no País?
- “Muito ruim. A gente ver, por exemplo, a demorar da famigerada reforma política. Fizeram tudo para passar um Distritão, depois um Distrito Misto para permanecer os mesmo políticos. Não ia haver renovação se tivessem aprovado esses modelos. Acabaram com as coligações proporcionais, mas, só para 2020. Quem vai ser penalizado? Os vereadores e os prefeitos. Os deputados não tiveram a preocupação de que amanhã, nas eleições deles, estarão nos municípios pedindo voto para os prefeitos e vereadores para serem seus cabos eleitorais. Nós vamos servir de cobaia e se deu certo continua, não deu certo eles fazem outra reforma para 2022”.
Oito mandatos como vereador por São Luís. Ao que o senhor atribuiu sua permanência por tanto tempo no parlamento ludovicense?
- “Eu sou convicto do que faço e faço política por convicção e todos os dias. Estou sempre nas comunidades onde trabalho para servir o próximo. Por isso, nós estamos há tanto tempo de reeleição em São Luís, e diga-se de passagem, não é fácil, a pior eleição que tem é a municipal e, nós estamos nos mantendo num mandato de vereador devido a essa política que fazemos, a de assistência e estar permanentemente nos bairros onde a comunidade nos acolheu como político”.
Uma frase que possa definir o partido!
- “Nós não queremos um partido de gaveta. Nós queremos o PSL fazendo política nos municípios”