segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Jovem é morto com tiro nas costas no Residencial Eugenio Coutinho
A Policia Civil descarta a hipótese de latrocínio

Um jovem de 20 anos, identificado como Maurelio Santos da Silva, foi assassinado com um tiro nas costas na noite de ontem (11) no Residencial Eugênio Coutinho.

Conforme apurado pela Polícia Civil, por volta das 23h30, na Avenida 15 de Novembro, a vítima foi alvejada com um tiro de revólver calibre 38 disparado pelo autor em uma motocicleta na companhia de outra pessoa.

A polícia encontrou com a vítima um aparelho celular e uma bolsa tipo porta cédulas com RG, cartão do SUS e dinheiro, descartando assim a hipótese de latrocínio.

Maurelio residia no Eugênio Coutinho, e as primeiras informações levantadas pela polícia é que ele ingeria bebida alcoólica na porta da casa de um vizinho, quando saiu com um colega. O mesmo esteve em um clube de festa na companhia de uma garota, de lá saiu e foi para um bar onde se envolveu em uma discussão; depois saiu em direção a casa onde morava, quando foi seguido pela dupla na moto.

As investigações continuam.

Maurelio Santos da Silva (foto Divulgação Policia Civil)
Portal Noca 




Veja os senadores do Maranhão que são a favor ou contra alterações nas aposentadorias


A reforma da Previdência já tem os votos necessários para ser aprovada no plenário do Senado Federal. O Placar da Previdência, elaborado pelo ‘Estado’, aponta 53 votos “sim” ao texto. É mais que o número necessário para fazer uma mudança na Constituição, que requer o apoio de 49 senadores em dois turnos de votação.  No caso dos senadores do Maranhão, declaram votar a favor da reforma Roberto Rocha (PSDB) e Eliziane Gama (Cidadania). O senador Weverton Rocha (PDT) declarou votar contra.

O jornal O Estado de São Paulo questionou como os senadores votariam em relação ao texto que foi aprovado na Câmara. Se o Senado mantiver o texto aprovado pela Câmara, a reforma seguirá para promulgação. Se os senadores modificarem a proposta, a PEC voltará à Câmara para nova análise dos deputados. Os senadores também puderam escolher a opção “sim, com mudanças” em uma outra PEC.

Entre os principais pontos da reforma estão a fixação de idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres), com a exigência de, no mínimo, 20 anos de contribuição (homens) e 15 anos (mulheres). A reforma atinge a todas as categorias, com exceção dos militares (incluindo PMs e bombeiros) e os servidores estaduais e municipais.

No Senado, o governo também espera folga em relação ao placar mínimo exigido. Segundo apurou o Estado, a equipe econômica conta com 64 votos de um total de 81 senadores.






Aniversário da Academia Caxiense de Letras será comemorado no sábado (17)  

A Academia Caxiense de Letras está em festa. E para celebrar os seus 22 anos de fundação, os membros da Casa de Coelho Neto definem os últimos detalhes para a solenidade comemorativa, que será realizada no próximo sábado, dia 17 de agosto, a partir das 19h.

As atividades serão abertas ao público e vão ser realizadas na sede da academia, localizada no Rua 1° de Agosto, no Centro da cidade. Tendo a programação definida com a posse de novos dois imortais e o lançamento de duas obras literárias.

A ACL tem corpo acadêmico de 40 cadeiras para membros efetivos titulares; atualmente são 38 e há duas vacâncias que serão ocupadas pelos novos imortais recém eleitos: Tita do Rêgo Silva e Jhonatan Uelson Pereira Sousa de Almada. Ambos tomarão acentos nas cadeiras que pertenciam aos acadêmicos falecidos: Anecy Calland Marques Serra e Silas Marques Serra.

As obras literárias serão da professora Ana Lucia e Silva Pinto Gonçalves, intitulada "Mosaicos", com conteúdo em poesias, crônicas e meditações. A outra será do psiquiatra Ruy Palhano, intitulada “Crônicas do Cotidiano na Visão de um Psiquiatra”, uma coletânea de crônicas inéditas sobre diferentes temas na área.

Durante a solenidade comemorativa de aniversário da Academia Caxiense de Letras haverá também a transferência do confrade Antônio Augusto Brandão, de membro efetivo para honorário.

A academia é uma instituição cultural sem fins lucrativos, fundada em 15 de agosto de 1997. É composta por membros efetivos, integrantes dos mais diferentes ramos profissionais, como professores, advogados, juízes, bancários, jornalistas, funcionários públicos, enfim, homens e mulheres que amam literatura, eternizando o saber e a arte, através das linguagens escrita e oral.

Com esse propósito, há 22 anos a ACL realiza e apoia atividades educacionais e culturais, publica obras e recebe o alunado das redes municipal e estadual de ensino, de Caxias e de cidades circunvizinhas, bem como universitários e pessoas em geral, que fazem pesquisas na sede da entidade.

A ACL também possui uma biblioteca, com acervo de mais de 4 mil títulos, um auditório e uma livraria para a venda de obras literárias de autores maranhenses.

domingo, 11 de agosto de 2019

Junior Martins parabeniza todos os pais caxienses


Mensagem do Dia dos Pais do vereador Mário Assunção


Mensagem do Dia dos Pais da vereadora Irmã Nelzir

Comemorar o dia dos pais é reconhecer a importância de encontrar nele, o amigo de todas as horas, o modelo mais admirado, a força de um super-herói.

Que a verdadeira essência da sua missão esteja presente no seu dia-a-dia, nos conselhos, nas correções, nas alegrias e nos momentos difíceis… que suas palavras sejam ensinamentos, que as suas ações sejam exemplos e o seu amor seja a razão da sua existência, porque ser pai é ser espelho.

Que Deus abençoe a todos os pais, dando-lhes saúde, força, sabedoria e discernimento para criar os seus filhos nos caminhos do bem e da paz.

É o que deseja a vereadora Irmã Nelzir e família.
Torturado pela ditadura, maranhense Manoel da Conceição teve prego enfiado no pênis e choque

Manoel da Conceição
O presidente Jair Bolsonaro disse na quinta-feira (8) que o coronel Brilhante Ustra, chefe do DOI-Codi durante a ditadura militar, é um “herói nacional”. Na saída da residência oficial do Palácio do Alvorada, Bolsonaro falou com jornalistas sobre um almoço marcado com a viúva de Ustra, Maria Joseíta Silva Brilhante Ustra. “Tem um coração enorme. Eu sou apaixonado por ela. Não tive muito contato, mas tive alguns contatos com o marido dela enquanto estava vivo. Um herói nacional que evitou que o Brasil caísse naquilo que a esquerda hoje em dia quer”, afirmou o presidente.

O DOI-Codi era o órgão de repressão política no período do governo militar. Entre 29 de setembro de 1970 a 23 de janeiro de 1974, período em que o coronel Brilhante Ustra esteve à frente do DOI-Codi, foram registradas ao menos 45 mortes e desaparecimentos forçados, de acordo com relatório elaborado pela Comissão Nacional da Verdade, que apurou casos de tortura e sumiço de presos políticos durante os governos militares.

Um desses casos de tortura aconteceu com o camponês maranhense chamado Manoel Conceição Santos, um dos maiores articuladores da luta camponesa em resistência ao Regime Militar.

O livro “Manoel da Conceição, sobrevivente do Brasil” (Ética Editora, 348 páginas) do historiador Adalberto Franklin detalha cenas estarrecedoras de como o maranhense que nasceu em 1935 na região de Pedra Grande, no Maranhão, foi preso e torturado na ditadura militar. Mané, como gosta de ser chamado, foi uma das mais perseguidas vítimas do Regime Militar em Pindaré (MA).

De acordo com o livro, deram choques no testículo de Manoel da Conceição e depois enfiaram um prego no seu pênis. Ele também teve uma perna amputada por conta de tiros que sofreu.

Abaixo, trechos do livro que relatam a tortura a Manoel da Conceição.

Quem foi Manoel da Conceição?

Durante a ditadura militar, Mané se dedicou à organização e educação de trabalhadores rurais na região do rio Pindaré em sua luta contra o latifúndio e pela conquista da terra. Foi alvo de violenta repressão da polícia militar do governo José Sarney (1966-70), sendo baleado e preso em julho de 1968, ocasião em que teve parte da perna direita amputada por falta de atendimento médico. Na seqüência, foi preso pela polícia política (1972) e dado como “desaparecido”, quando foi submetido a sessões de interrogatório e tortura, sendo solto graças à intervenção da AP e da Anistia Internacional. Liberdade breve, pois, mais uma vez, os militares o prenderam, desta vez em São Paulo, com mais torturas e sevícias (1975). Novamente a solidariedade – da Anistia e das Igrejas católica e protestante – conseguiu resgatá-lo das mãos assassinas da ditadura, com o que Manoel partiu para a Suíça (1976), onde permaneceu até a decretação da Lei da Anistia (1979).

No exílio, lançou o livro-denúncia Essa terra é nossa, contando sua história de luta pela reforma agrária e de resistência à ditadura, uma leitura necessária e fundamental para compreender os “anos de chumbo”. Livro que acaba de ser reeditado pela UFMG (com o título: Chão de minha utopia), através do Projeto República, com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

Foi Manoel da Conceição que deflagrou uma greve de fome, ao lado do então deputado federal Domingos Dutra, contra a intervenção do Diretório Nacional que revogou a decisão estadual de apoiar Flávio Dino (PCdoB) para governador do Maranhão, aprovando, em substituição, o nome de Roseana Sarney (MDB). Parcela expressiva da opinião pública e da imprensa tomou contato (quase) pela primeira vez com a pessoa de Manoel da Conceição.

Mais detalhes pode ser visto também AQUI

Blog do John Cutrim