sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Governo Flávio Dino quer cortar adicional de risco de vida dos servidores 


O Governo do Estado, em função da dificuldade financeira, quer retirar dos servidores ADO da Funac, das unidades prisionais e dos motoristas da Secretaria de Segurança Pública e outros, o adicional de risco de vida.
Em 2009, no governo Roseana Sarney, foi encaminhada uma Medida Provisória para a Assembleia Legislativa, que garantia o recebimento da gratificação do risco de vida para todos os ADO das unidades prisionais, da Funac e motoristas da SSP. Mas, quando passou a ser lei (Lei 9.040/2009), o artigo 3º, que versava sobre a concessão da gratificação, foi vetado integralmente. No entanto, os servidores continuaram recebendo o risco de vida até hoje.
Como a gratificação de risco de vida para algumas categorias não é amparada por lei específica, mas recebem em razão do local onde trabalham, de alta periculosidade e segurança máxima, o Governo do Estado quer retirar dos ADO destes locais o Adicional de Risco de Vida. Só na Funac, por exemplo, são mais de 400 servidores que recebem a gratificação.
Segundo Cleinaldo Bil Lopes, presidente do SINTSEP e coordenador do Fórum de Defesa das Carreiras do Poder Executivo, a preocupação com essa medida é que evidencia que o Estado do Maranhão, realmente, está com dificuldade financeira e quer cortar gastas a todo custo.
“Inclusive, pais e mães de família estão com a sua renda adequada com esse salário desde 2007. Ou seja, são 12 anos que a renda desses trabalhadores vem sendo ajustada em função da gratificação de risco de vida. De repente, o Governo do Estado quer tirar essa gratificação dos salários dos servidores, vai cortar pela metade a renda desses trabalhadores, porque corresponde a 100% do salário-base”, afirmou, frisando, ainda, que os servidores públicos do Estado estão sem reajuste desde 2015.
O SINTSEP lamenta, profundamente, o fato de o Governo do Estado não promover os funcionários que já estão aptos, para não adequar o salário do trabalhador público estadual à nova tabela de vencimento, causando mais este prejuízo ao servidor.
Deputado Adelmo Soares destaca artesanato caxiense na Agritec de Presidente Dutra 

Lais representou a secretaria da Mulher, Aureamélia Soares, na Agritec de Pres
Dutra 
Nos três dias da Feira de Agricultura Familiar e Agrotecnologia do Maranhão (AGRITEC), realizada no município de Presidente Dutra, os artesanatos produzidos pelas 10 artesãs do Centro de Artesanato Edmée Chaves Assunção, do município de Caxias, foi destaque na Agritec. As artesãs contaram com o apoio da secretaria municipal da Mulher de Caxias para comercializarem seus belíssimos artesanatos.

“Aqui na Agritec está sendo muito proveito para gente. Estamos tendo uma troca de experiência com outros artesões e com novo público que não conhecíamos. Além disso, nós temos muito orgulho do nosso artesanato que é produzido com 80% de produtos recicláveis.”, pontuou a artesã, Neta Pinheiro.


“Nossa arte colhe o que o homem e a natureza descartam e transformamos na nossa fonte de renda. Vivem do artesanato e comercializamos em três pontos físicos em Caxias, Mirant da Balaiada, Feirinha da Gente, realizada na praça São Benedito e no Shopping da cidade”, concluiu.

A representante da secretaria da Mulher, Laís, informou que a secretaria acompanha dois programas, o centro de artesanato e corte e costura. Nesses espaços são oferecidos cursos para mulheres assistidas pela secretaria da Mulher. “Tudo que é produzido por elas nós levamos para espaços como esse para comercialização e a renda repassamos para elas”, explicou Laís.

Para o deputado estadual Adelmo Soares, que é caxiense além de ser um dos idealizadores da AGRITEC, ainda na sua gestão enquanto secretário de estado da agricultura familiar, “é uma grande oportunidade para nossas mulheres exporem seus produtos, a AGRITEC é a marca de um governo que acredita na força da Agricultura Familiar, parabenizo o Sistema SAF e o Governo do Estado por mais uma AGRITEC, além de destacar a Prefeitura de Caxias e a Secretaria Municipal da Mulher pelo apoiou ao trabalho destas mulheres que buscam o melhor sustento de suas famílias”, afirmou. 



AGRITEC

A Agritec, coordenada pelo Sistema de Agricultura Familiar, que reúne a SAF, Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural do Maranhão (Agerp) e Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma), já garantiu a intermediação para contratação de crédito financeiro no valor de R$ 25,4 milhões, destinado a milhares de pequenos produtores maranhenses.

Com mais de 30 mil pessoas capacitadas ao longo dos últimos 4 anos e meio, as Agritecs oferecem conhecimento sobre a comercialização de alimentos, criação de animais, ações de transferência de tecnologia, gestão na agroindústria, além de minicursos e palestras.

Para alcançar mais produtores, o governo promoveu parceria com movimentos sociais, com o Sebrae, a Embrapa e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
Para quem diz que Bolsonaro só escreve tolices...


Blog do Jorge Aragão 
Livro vai destacar personagens que deram nomes às ruas de Caxias 


O arquiteto e urbanista Ezíquio Barros Neto (foto acima) desenvolve trabalho de pesquisa, a fim de publicar em livro o resgate da vida de cidadãos e cidadãs que se imortalizaram com o nome de uma rua na cidade de Caxias (MA). Uma iniciativa que estimula a valorização da memória e do Patrimônio Cultural do município.

A necessidade de se cultuar esta memória é também um dos sintomas de uma cidade em transformação e que, no entendimento de Ezíquio Neto, perde as suas referências históricas sendo, portanto, necessário marcá-las. Isto devido ainda ao fato do processo de aceleração da urbanização da cidade, como consequência do crescimento populacional. Bem como devido às sucessivas substituições de nomes de ruas e becos da cidade.

Além disso, muitos dos personagens que têm seus nomes estampados nas placas são tão pouco conhecidos do grande público, viraram ilustres anônimos e estão à sombra de um logradouro. E, dessa forma, acabam tendo sua memória relegada.

"Estamos na segunda fase do trabalho. No primeiro momento fizemos pesquisas junto a arquivos públicos do município, jornais locais e também nas breves biografias que acompanham, geralmente, os projetos de lei que nomeiam as ruas.", ressalta o autor.

Em busca de referências anteriores e populares de mais de mil ruas da cidade, Ezíquio parte agora indo aos bairros, conversar com a população, principalmente com pessoas que possam contribuir com a pesquisa. "Para uma descoberta de curiosidades e histórias dos logradouros, na vida cotidiana da população", destaca ele. 

Anuncia ainda o autor, que irá proferir palestras em escolas e faculdades na cidade, ampliando a participação popular. Que poderá também opinar e dar testemunhos, via internet, no endereço eletrônico www.facebook.com/pelasruasdecaxias.

A obra certamente representará ainda motivo de saudosas recordações para uns e de grandes descobertas para outros. E, inicialmente traz como pré-título "Por Ruas e Becos de Caxias". Sendo, também, mais uma homenagem à cidade que em 2019 completa 183 anos em que sua área fora elevada a categoria de cidade. 

O lançamento do livro deve ocorrer até o final deste ano, provavelmente no mês de novembro. A obra tem o patrocínio do Governo do Estado do Maranhão, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e do Armazém Rio Piranhas, com apoio da Academia Caxiense de Letras (ACL).

Faz parte também integrante do trabalho, uma equipe de pesquisadores, formada por membros da ACL, composta por Renato Meneses, Wybson Carvalho e Jotônio Viana; além do historiador Isaac Souza e o fotógrafo David Sousa.

AUTOR
Ezíquio Barros Neto, caxiense, é considerado atualmente referência em história de Caxias (MA). Começou a se dedicar a assuntos relacionados à cidade ainda adolescente. Desde então, foi se firmando como um dos principais pesquisadores sobre o município, sua arquitetura, urbanismo e patrimônio histórico, além de fonte de consulta para estudantes e interessados em conhecer mais sobre a cidade. Arquiteto por formação; é membro do Instituto Histórico e Geográfico de Caxias (IHGC) e da Academia Caxiense de Letras (CL).