domingo, 15 de janeiro de 2023

Para frear golpe, Lula e Flavio Dino decretaram intervenção pelo WhatsApp 

No meio da tarde do último domingo, quando bolsonaristas dominavam todos os prédios da Praça dos Três Poderes, o governo chegou a considerar que a extrema direita havia conseguido dar um golpe de Estado.

“O golpe se consumou? Tecnicamente, sim”, admite o ministro da Justiça, Flávio Dino. “Um golpe se consuma quando os conspiradores tomam os palácios. Pela primeira vez na história, eles ocuparam as sedes dos Três Poderes”, explica.

Às 15h40, o prédio do Supremo Tribunal Federal foi invadido por hordas que destruíram o plenário e saquearam até o brasão da República. Àquela altura, os salões do Congresso e do Palácio do Planalto já haviam sido depredados.

O presidente Lula estava em Araraquara, onde vistoriava estragos feitos pela chuva. Avisado do quebra-quebra, suspendeu a agenda e improvisou um gabinete de crise na sala do prefeito.

Em Brasília, Dino cobrava as autoridades locais, exasperava-se com a inação da polícia e assistia pela janela ao avanço dos extremistas. Quando ficou claro que o governo do Distrito Federal estava à deriva, recorreu ao presidente.

“Liguei e mencionei as alternativas jurídicas possíveis. Ele optou pela intervenção federal”, conta o ministro. A distância criou um problema inusitado. “Flávio, como eu assino?”, perguntou Lula. Sem a opção de esperar um portador, o ministro orientou o chefe a imprimir o documento, autografá-lo à mão e enviar uma foto pelo celular.

“Fizemos uma intervenção federal pelo WhatsApp. Era o único meio possível”, afirma Dino. Às 17h55, Lula anunciou a decisão. Com o decreto no aplicativo de mensagens, o ministro passou a distribuir ordens. Seu braço-direito, Ricardo Cappelli, desceu até a Esplanada e assumiu o comando da tropa.

Em cinco minutos, a polícia fez as primeiras prisões e começou a esvaziar o Planalto e o Supremo. A desocupação do Congresso ainda exigiria reforços da cavalaria e de helicópteros da PM.

O interventor penou para impor sua autoridade. Enquanto extremistas vandalizavam o Planalto, o comandante do Batalhão da Guarda Presidencial bateu boca com policiais da tropa de choque. Queria evitar a prisão de quem atacava o prédio que ele deveria proteger.

No fim da noite, Dino e Cappelli enfrentariam mais um obstáculo fardado. O Exército montou uma barricada para impedir que a PM entrasse no acampamento golpista ao lado do Quartel-General. As barracas só seriam desmontadas na manhã seguinte, quando muitos criminosos já haviam fugido do local.

Quem acompanhou as horas de tensão no Ministério da Justiça viu Dino travar diálogos ásperos com o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Gonçalves Dias, e com o chefe da Casa Civil do DF, Gustavo do Vale Rocha.

A 785 km de distância, Lula farejou a sabotagem em Brasília. Às 18h em ponto, o presidente constatou: “Houve incompetência, má vontade ou má-fé das pessoas que cuidam da segurança pública do Distrito Federal”.

Esqueceram de mim
Ao menos uma autoridade tem o que comemorar depois do quebra-quebra em Brasília: a ministra do Turismo, Daniela Carneiro. Desde o domingo passado, ninguém mais fala de suas conexões com milicianos. O 8 de Janeiro salvou a pele da primeira-dama de Belford Roxo. (O Globo)

 Agora não tem mais jeito...

Blog do Jonas Filho

O julgamento suplementar que envolve o processo de cota de gênero nas eleições de 2020, onde o PP é condenado acontecerá no dia 24 de janeiro de 2023. A recontagem ainda chegou a acontecer e os edis Fause Simão(PRB) e Magno Magalhães(PL) deveriam ingressar no mandato no mês de setembro do ano passado, porém o TSE(Tribunal Superior Eleitoral) deu uma liminar aos vereadores do PP até que fossem julgados os embargos de declaração.

Com a decisão favorável, Fause e Magno devem assumir o cargo de vereador na Câmara Municipal de Caxias ainda em janeiro.

Josa Silva assume assistência social da FAMEM 

Em uma solenidade prestigiada, a prefeita de São João do Soter, Josa Silva (foto acima), foi empossada diretora de assistência social da Federação Maranhense dos Municípios na sexta-feira (13). Ela compõe a direção da entidade que terá como presidente, o prefeito de São Mateus, Ivo Rezende.

O evento contou com a presença de dezenas de autoridades, entre elas, o ministro das Comunicações – Juscelino Filho, o governador do Estado – Carlos Brandão, o presidente do Tribunal de Justiça- desembargador Paulo Velten, entre outros.

Ivo Rezende, assim como toda a diretoria, incluindo a diretora de assistência social Josa Silva vão estar a frente da FAMEM nos anos de 2023/2024.

O foco principal da gestão vão ser as pautas municipalistas, afinal são os prefeitos que estão na frente em contato direto com a população que tanto anseia por melhorias.

E em São João do Sóter, Josa Silva, tem conseguido promover essas melhorias com diversos programas sociais, e sua experiência, vai ser colocada a disposição para que o prefeito de São Mateus, Ivo Rezende, possa desenvolver uma excelente gestão.