quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Saiba quais municípios já cancelaram oficialmente o Carnaval 2021 no Maranhão


Prefeituras de 16 cidades do Maranhão confirmaram o cancelamento das prévias e das festas carnavalescas, segundo informações da Federação dos Município do Estado do Maranhão (Famem). Os municípios seguem deliberação do governo estadual e do Ministério Público.

O procurador geral de justiça, Eduardo Nicolau, recomendou a todos os municípios maranhenses a observação imediata de normas e condutas para evitar a proliferação da Covid-19 durante o período do Carnaval.

Dentre as cidades que cancelaram as festividades de Carnaval estão: Santa Helena, Governador Nunes Freire, Presidente Dutra, São Domingos do Azeitão, Alto Parnaíba, Pio XII, Santo Amaro, Brejo, Parnarama, Timon, Lago do Junco, Vitória do Mearim, Pinheiro, São Vicente Ferrer, Coelho Neto  e Chapadinha.

Um dos tradicionais carnavais da Baixada Maranhense, que ocorre em Pinheiro, e atrai milhares de foliões, inclusive moradores da capital não vai acontecer neste ano. O prefeito da cidade , Luciano Genésio, declarou que devido à pandemia do novo coronavírus a festa carnavalesca foi adiada para junho. Segundo a prefeitura, neste mês vai ocorrer o “Carnajoão”, uma junção dos eventos do Carnaval e São João.

Além de Pinheiro, segundo a Famem, já cancelaram o Carnaval, por meio de decreto, os municípios de Santa Helena, Governador Nunes Freire, Presidente Dutra, São Domingos do Azeitão, Alto Parnaíba, Brejo, Pio XII e Santo Amaro. As demais também endossaram a recomendação do MPMA.

Funcionários do Banco do Brasil farão paralisação nesta sexta-feira 

Trabalhadores protestam contra medidas de fechamento de agências e demissões em massa 

Cartaz fixado na porta da agencia BB/Volta Redonda
em Caxias, uma das cotadas para fechar as portas 

Funcionários do Banco do Brasil programam uma paralisação nacional nesta sexta-feira (29). O objetivo é a manifestação contra as medidas de reestruturação anunciadas pela empresa , que pretende fechar 112 agências e desligar cinco mil funcionários. 

Depois do anúncio do Banco do Brasil, o presidente Jair Bolsonaro cogitou demitir o presidente do banco . A ação foi recuada , porém, depois de um pedido do ministro da Economia, Paulo Guedes .


De acordo com o Metrópoles, os funcionários do BB decidiram realizar a paralisação na última segunda-feira (25), em assembleia virtual. A greve vai durar 24 horas, durante a sexta-feira.


Uma das principais críticas dos trabalhadores é a redução salarial de até 40%. “A perspectiva é de revertermos essa desestruturação com fechamento de agências e demissão em massa, principalmente com a evolução da entrada em cena também de atores sociais e políticos em defesa do Banco do Brasil como instituição pública indissociável da vida dos brasileiros e do processo de desenvolvimento do nosso país”, disse ao Metrópoles o presidente do  Sindicato dos Bancários de Brasília , Kleytton Morais, que acrescentou que a paralisação vai envolver todos os estados do Brasil.


paralisação ainda luta contra a privatização do Banco do Brasil . “Temos como objetivo avisar toda a população que vai ficar desassistida dos serviços bancários, uma vez que vários municípios brasileiros têm apenas a nossa agência em operação. Isso obriga o pequeno agricultor, por exemplo, andar dias e mais dias em busca de uma operação”, completou o presidente.


Agência Brasil


Até pensadores da direita já preveem o fim do bolsonarismo nas eleições de 2022 

Jair Bolsonaro: desequilíbrio a caminho da derrota
  

As agressões do presidente Jair Bolsonaro à Imprensa, ontem, numa reação desequilibrada à revelação de que seu governo gastou, em 2020, R$ 1,8 bilhão em alimentos, incluindo R$ 15 milhões em leite condensado, mostraram que ele começa a sentir o peso do descrédito, mesmo falando para uma plateia de aliados e puxa-sacos, entre eles o indescritível ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. A fala do presidente é reveladora de que o chão em que pisa já não é tão firme e que os baixos índices de aprovação, à sua criminosa irresponsabilidade no trato da pandemia, ao insucesso na economia, fracassos associados às dezenas de pedidos de impeachment protocolados na Câmara Federal estão aumentando o seu desequilíbrio e confirmando a sua incapacidade de presidir o Brasil. Sua posição está de tal modo fragilizada que até intelectuais de direita começam a perceber que, se ele não for tirado do cargo antes, por impeachment, sua era termina no dia 31 de dezembro de 2022. Prova disso está nas linhas desse artigo, de autoria do cientista político Márcio Coimbra, coordenador da pós-graduação em Relações Institucionais e Governamentais da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília e ex-Diretor-Executivo do Interlegis no Senado Federal. Segue o texto:

Intuição vs. Estratégia: Bolsonaro fora do 2º Turno

Bolsonaro pode não chegar ao segundo turno em 2022. A previsão pode ser precipitada, dirão alguns, porém, foi o mesmo que ouvi quando disse que Bolsonaro venceria as eleições presidenciais. Estávamos em 2016. Fato é que a política tem caminhos curiosos, mas ao observar cenários e padrões de comportamento, tudo indica que o desgaste do presidente impulsionado pelos dados ruins da economia e da pandemia podem condenar seu governo e sua eventual tentativa de reeleição. É aquilo que as pesquisas mostram.

As eleições de 2018 guardavam um elemento especial, uma espécie de onda de renovação que ocorre a cada três décadas. O mesmo fenômeno havia levado ao poder Fernando Collor em 1989, Jânio Quadros em 1960 e criou as condições para a chegada de Getúlio Vargas ao poder em 1930. Em todas ocasiões houve troca de ciclo político e o estabelecimento de um novo jogo de forças que duraria cerca de três décadas.

Assim, a eleição de 2018 vem romper com a Nova República e estabelecer um novo equilíbrio de poder. Longe de liderar este processo, como fez Getúlio Vargas, Jair Bolsonaro posiciona-se apenas como o elemento disruptivo que chega para romper com as antigas estruturas, assim como foram Jânio Quadros e Fernando Collor. Sem habilidade para lidar nos andares mais altos da política, tende a ser engolido por ela.

Ao rejeitar o debate político no Congresso Nacional em seu primeiro ano e ser tragado pela pandemia no segundo ato, Bolsonaro não entregou reformas, mudanças ou realizações. Entra na terceira parte de seu mandato com um déficit que beira 1 trilhão, negando a pandemia, com taxas recordes de desemprego e sem recursos para pagar novamente o auxílio emergencial, instrumento que manteve sua popularidade estável em tempos bicudos.

Tudo indica que o presidente entrará no ano final de sua Presidência ferido politicamente, porém ainda acreditando em sua habilidade de virar o jogo. Bolsonaro é um político intuitivo, mas não um estrategista. Venceu 2018 a bordo de uma onda que não existe mais. 2022 é um jogo de estratégia, não mais de intuição. Terá ao seu lado seus fiéis seguidores, porém terá perdido o impulso que o levou até a Presidência, representando o lajavatismo, antipetismo, liberalismo e até o conservadorismo. O bolsonarismo como fenômeno chega enfraquecido em 2022.

As eleições municipais de 2020 já deram o tom do eleitorado. Se em 2016 apontava para renovação e inauguração de uma nova política, no ano passado refluiu e reencontrou-se com a realidade. Ao eleger o centro pragmático e despachar os outsiders que não ofereceram gestão da pandemia, reabilitou a política real e preparou o caminho para a retomada do poder nas eleições gerais. Uma equação na qual não cabe Bolsonaro.

Caminhamos para um pleito menos emocional e mais racional, sem rupturas ou surpresas. Assim como nos Estados Unidos, políticos conhecidos e tradicionais tendem a se impor com sua experiência e bom senso. Políticos que conhecem a máquina e sabem gerar resultados tendem a ter vantagem nas urnas. 1989 está para 2018 assim como 1994 talvez esteja para 2022.

Por tudo isso, talvez tenhamos um presidente que não chegue ao segundo turno. Comandará a máquina, mas diante de uma combalida situação econômica, é possível que não tenha fôlego para impulsionar sua candidatura. O eleitorado cansou de aventuras. Está sofrendo a dor de uma pandemia e o derretimento da economia. O país precisa de gestão e recuperação. Precisa de um líder que vá além das narrativas. O caminho está aberto para sua chegada.

Repórter Tempo 

Prefeitura de Caxias e Comitê de Prevenção à Covid-19 estudam transferência de serviços para Complexo Hospitalar Gentil Filho

Na tarde da última segunda (25), integrantes do Comitê de Prevenção à covid19, e Profissionais de saúde do Hospital de Campanha, visitaram as instalações do Complexo Hospitalar Gentil Filho. As equipes verificaram a estrutura da unidade hospitalar já em funcionamento, e também, visitaram outros espaços que poderão receber a ampliação do atendimento aos pacientes acometidos pela covid-19 no município.

Segundo o Comitê, a visita se deu em razão da falta de repasse pelo governo federal, para assistir os pacientes vítimas da covid-19. A equipe técnica acredita que, até o mês de fevereiro, os serviços que funcionam no Hospital de Campanha, sejam transferidos para o Complexo Hospitalar Gentil Filho.

“A visita técnica visa a possibilidade de transferir o ambulatório e enfermaria do Centro médico para o hospital geral, sendo uma alternativa futura funcionar os dois serviços no hospital geral”, destaca Leandro Moura Fé, médico.

A Coordenadora de Planejamento da Secretaria Municipal de Saúde, Mônica Gomes, lembra que a visita acontece prevendo a possibilidade de junções dos dois serviços, e que o Comitê de Prevenção e Enfrentamento ao Novo Coronavírus está fazendo a visita para dar a viabilidade de funcionar os serviços de enfrentamento à covid-19 no complexo hospitalar.

“Nos temos área que dá para ampliar os leitos de retaguarda e terapia intensiva. A ideia de a mudança é devido a inviabilidade financeira, por falta de financiamento das demais instâncias, federal e estadual”, afirma a coordenadora.

Nesta quinta-feira (28), a Prefeitura de Caxias, por meio do Comitê de Prevenção e Enfrentamento ao Novo Coronavírus vai se reunir com o Ministério Público, para que todos possam dividir responsabilidades no cuidado com a população.

“Na quinta-feira estaremos reunindo com a promotoria de justiça, e estaremos dividindo as responsabilidades, apresentando as nossas dificuldades, bem como, os serviços. E, a nossa intenção é manter os serviços funcionando com qualidade”, destacou Mônica Gomes, Coordenadora de Planejamento da Secretaria Municipal de Saúde.

Nas últimas semanas, o Complexo Hospitalar e o Hospital de Campanha têm operado índice acima de 80% dos leitos ocupados, devido ao aumento de casos da covid-19. O pedido é para que a população faça a sua parte e colabore impedindo a disseminação do vírus.

Os casos de Covid-19 estão aumentando, preocupada com isso, toda a equipe esta estudando a viabilidade de juntar os dois serviços. Mas vale lembrar à todos, a importância das medidas de prevenção”, ratificou Drº Pierry Costa, Diretor Clínico do Complexo Hospitalar Gentil Filho.

A equipe foi recebida pela diretoria do Complexo Hospitalar Gentil Filho. “Mostramos toda a estrutura. Aqui nós já agregamos serviços como Urgência e Emergência, e covid-19. Mais uma ala de leitos, além de outro espaço que poderá ser adequado”, destacou Lívia Sena, Diretora do Complexo Hospitalar Gentil Filho.

O médico Henrique Azevedo, após a visita, avalia que que o espaço visitado pode ser aproveitado. “Tive a impressão inicial de um espaço que pode sim ser aproveitado. Claro que após algumas melhorias e ajustes necessários, mas é viável sim”, frisou o médico.

Maranhão e outros estados querem vacina russa 


Maranhão, Piauí e Pernambuco pediram hoje ao Supremo para participar de uma ação da Bahia que busca liberar o uso no estado da Sputnik V, mesmo sem aval da Anvisa.

O mesmo pedido foi feito pelo Colégio de Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, que representam advogados públicos que representam judicialmente as unidades da federação.

Como mostramos mais cedo, Jair Bolsonaro também quer apressar a aprovação no Brasil da vacina russa, para ganhar vantagem na competição com João Doria.

Nas últimas semanas, a União Química, farmacêutica brasileira que fez parceria com o Instituto Gamaleya para produzir as doses no Brasil, tentou obter a autorização para uso emergencial com base na autorização concedida em outros países.

A Anvisa se manifestou contra no Supremo. O caso tem como relator na Corte o ministro Ricardo Lewandowski. Com informações de O Antagonista