terça-feira, 2 de janeiro de 2018

E o abono dos professores? 

por Caio Motta (Facebook

[ATENDENDO A PEDIDOS] - E O ABONO?
Virada de ano e o os carros estão nas ruas, professores estão questionando em redes sociais e no boca a boca: Onde está o abono?

Segundo o sindicato, o dinheiro está na conta do FUNDEB e aguarda para ir para as contas de seus donos de direito. Porém, o Prefeito de Caxias responde a todos com um enorme silêncio. 

Um cidadão caxiense topou com o Prefeito em uma loja do Shopping da cidade e perguntou: Prefeito, vai sair o abono? Obtendo como resposta apenas um sorriso.

Buscaram na internet, postagens de aliados do atual governo, criticando o abono dado pelo governo passado, dizendo que os professores mereciam mais. Já nesse governi, todos se calam, mostrando apenas a subserviência ao seu patrão. 

Não é de hoje que os professores tem que brigar pelo seu direito e pedir, implorar, gritar para que seu dinheiro realmente saia. 

O que espanta, é a repetição da mesma política mesquinha de antes. E até pior, pois apenas restou o silêncio.

Há quem diga que vai sair. Não duvido. Acumulando vacilos nas duas secretarias mais importantes: Saúde e Educação. O Governo Gentil já viu que a saúde está na UTI e só piorando. Não é possível que sejam dessa forma também na educação. 

Vejam bem, o Prefeito é vaidoso. Gosta de pompas, gosta que os holofotes se voltem para ele. Se mostra do extremamente populista (tem seu lado bom e seu lado ruim. Vamos falar disso em outra ocasião), querendo ser abraçado pelo povo. Para isso, ele vem maquiando certos vacilos.

Lembram da copa na África? Onde as partes mais pobres eram cobertas por muros improvisados para não serem vistos? É exatamente isso que o atual Prefeito vem fazendo. Os problemas estão lá, mas a lona do circo está armada para distrair a população.

Dito isso, não me admiraria se ele viesse dar o abono como se estivesse fazendo um favor aos professores, como se estivesse sendo o bonzinho salvador da Pátria. Querendo justificar o seu silêncio como uma surpresa bem guardada. Surpresa bem infeliz, para quem passou certos perrengues na crise e logo no fim de ano. Mas sabe como é que dizem, né? O povo tem memória curta.

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Comentários
Adriano Medeiros Critica bem construída, cabendo o manifesto das autoridades de Caxias....
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Hilana Maria vi mesmo uma reportagem do prefeito criticando os 1.000 de abono que a gestão passada deu aos professores
Nas redes sociais, secretario Adelmo Soares presta homenagem ao presidente Humberto Coutinho

Humberto Coutinho ladeado pela vereadora Aureamélia e pelo
secretario Adelmo Soares 
O secretario de Estado da Agricultura Familiar, Adelmo Soares, através das redes sociais, homenageou o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Humberto Coutinho. A homenagem foi prestada nesta segunda-feira (1º), logo após a divulgação da nota informando do falecimento do chefe do Legislativo estadual. 

Acompanhando uma foto onde aparece ao lado do presidente do Legislativo maranhense e da esposa Aureamélia, ele escreveu o texto abaixo.

Um dia triste para o Maranhão. É com profundo pesar que eu, minha esposa Aureamelia Soares, e toda a nossa família, recebemos hoje a notícia da perda do nosso querido Dr. Humberto Coutinho.

Um homem que nos deixa um grande legado histórico, político e administrativo na cidade de Caxias e na política do estado. Dr. Humberto sempre teve conduta ilibada, íntegra, sempre em busca de desenvolver o estado do Maranhão.

Exemplo de homem, de profissional, político, administrador, Dr. Humberto construiu brilhante carreira política, como vereador e prefeito de Caxias; e também como deputado estadual, onde exercia, desde 2015, o cargo de Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão.

Em 2005, fui convidado a fazer parte do grupo do Dr. Humberto Coutinho. Fui vereador e líder do governo na Câmara dos Vereadores de Caxias, enquanto ele era prefeito e também exerci o cargo de secretário municipal do Trabalho e Economia Solidária, em seu segundo mandato como prefeito. Essa experiência me proporcionou aprender várias coisas na minha vida; como a seriedade e o compromisso que um homem e um político devem ter.

Lamentamos profundamente a perda desse grande homem e amigo. O Maranhão sentirá muita falta do Dr. Humberto Coutinho. Prestamos nossa homenagem a esse grande maranhense. Meus sinceros sentimentos a sua família, e que Deus o receba com todo o carinho e ajude no conforto da perda desde grande homem.

Adelmo Soares, secretário de Estado da Agricultura Familiar

Multidão lota as ruas de Caxias para dar adeus ao grande líder, Humberto Coutinho 


A cidade de Caxias parou na manhã desta terça-feira (02) para dar o último adeus ao seu líder político, deputado Humberto Coutinho. Milhares de pessoas foram às ruas acompanhar o cortejo fúnebre que saiu do Ginásio da Facema, às 11h, com destino à capela da família, ao lado do Cemitério da Olaria.
Lágrimas, comoção e muita tristeza nos olhares, nos gestos e nas expressões estampadas nos rostos de uma multidão de gente simples que amava o seu líder maior.
Por onde passava, o cortejo era aplaudido pela multidão, que acenava e mandava palavras de solidariedade à família, externando expressões de amor ao deputado.

Muitos populares nas calçadas, chorando e exibindo cartazes com dizeres que expressavam o carinho e a gratidão pelo "Grandão", como Humberto era carinhosamente chamado em Caxias e em todo o Maranhão.
Crianças, adultos e idosos, unidos na mesma dor da perda. Na calçada da Casa de Saúde e do Centro de Hemodiálise, os funcionários vestidos com camisas da cor verde, saudavam o cortejo com flores amarelas que eram jogadas sobre o caixão. Sinal de agradecimento ao longos anos de serviços prestados, à comunidade de Caxias e de municípios região, nas unidades de saúde idealizadas e implantadas pelo médico Humberto Coutinho e sua esposa.
Com grande tristeza e em lágrimas, populares entoavam a música "Amigo", de Roberto Carlos, uma das cancões que o líder político mais gostava.     

Humberto Coutinho foi velado com honras de chefe de Estado, por determinação do governador Flávio Dino, que esteve no velório desde o início da manhã e acompanhou todo o percurso até a capela da família, onde o corpo foi sepultado.
O caixão foi conduzido por quase duas horas pelas ruas da cidade que ele tanto amava, sobre o carro de Corpo de Bombeiros, acompanhado por cadetes da corporação militar e seguido pelo cortejo no qual estavam a sua esposa, dra. Cleide Coutinho, seus filhos George e Georgia, irmãos, irmãs, demais familiares, deputados federais, estaduais, diretores da Assembleia Legislativa, secretários de Estado, autoridades estaduais e municipais, amigos, correligionários e admiradores.

O cortejo fúnebre de Humberto foi um grandioso e memorável ato público que ficará na história deste estado. Uma comovente despedida, digna de um grande líder, que com sua simplicidade, força de trabalho e respeito aos mais humildes de Caxias, conquistou o coração de todo o povo do Maranhão.   
A morte de Humberto Coutinho causa perdas ao Legislativo, ao Governo, à classe politica e à vida de Caxias

da Coluna Repórter Tempo 

Humberto Coutinho: a morte o tirou de cena
no auge de sua bem sucedida carreira
politica   
Caxias perdeu o seu maior e mais influente líder político neste século, a Assembleia Legislativa perdeu o seu presidente mais forte e agregador das últimas legislaturas, o governador Flávio Dino (PCdoB) perde o seu “co-piloto” e principal estabilizador político da sua nave governamental, a medicina perdeu uma importante referência como profissional e empresário da área, e os mais próximos perderam um amigo sincero para todas as horas. O que causou essas e outras perdas foi a morte do médico, empresário, líder político, ex-prefeito de Caxias, deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Humberto Coutinho (PDT). Ele perdeu a guerra de quatro anos contra um agressivo câncer no intestino, contra o qual usou de todos os recursos médicos disponíveis. Sua partida, aos 71 anos, se deu no melhor momento da sua carreira política – chegou a ser apontado como pré-candidato a senador com largas chances de eleição -, abrindo um enorme vazio no universo da política maranhense e na sua família, da qual era chefe absoluto, dividindo essa liderança com a esposa, a médica e política Cleide Coutinho.
Humberto Coutinho foi uma personalidade fora dos padrões e acima da média. Com quase dois metros de altura, jeitão meio desengonçado e aparência carrancuda, parecia um personagem distante e inabordável. O médico cirurgião, no entanto, revelou-se um sujeito boa praça, afável e que com o tempo se tornou uma referência profissional, com nítida tendência ao messianismo, potencial que ele inteligentemente usou como plataforma para vivenciar sua maior paixão depois da esposa, parceira, amiga e guardiã Cleide Coutinho e seus filhos: a política. Tal paixão foi tão forte que depois de alguns anos de militância, aposentou o médico e deu vida integral ao político, como deputado estadual (cinco mandatos), primeiro prefeito reeleito da historia politica de Caxias, 2004/2008 (dois mandatos), o que foi suficiente para chegar à presidência do Poder Legislativo por três anos consecutivos e ao Governo do Estado por quase uma semana, o que lhe permitiu, ainda que por tempo exíguo, realizar o sonho de todo político maranhense: sentar na cadeira principal do Palácio dos Leões.
O político Humberto Coutinho nasceu nas bases do Grupo Sarney, mas migrou para a Oposição quando os chefes do sarneysismo abraçaram seus adversários em Caxias, não lhe deixando outro caminho. Subestimado, Humberto Coutinho mostrou a sua força política exercendo mandato após mandato de deputado estadual e elegendo-se prefeito por dois mandatos. E o grito definitivo de independência que deu em relação ao Grupo Sarney aconteceu quando ele abraçou a bandeira do governador José Reinaldo Tavares em 2002, para em seguida tornar-se um dos artífices da histórica e espetacular vitória do médico e ex-prefeito de São Luís, Jackson Lago (PDT) no pleito de 2006. Naquela frenética corrida ao voto, abraçou o projeto e viabilizou a eleição do ex-juiz federal Flávio Dino para a Câmara Federal, apoiando sua candidatura ao Governo do Estado em 2010. Manteve sua posição inalterada, apesar do bombardeio adversário, e virou o jogo mais uma vez ao ter participação decisiva na vitória de Flávio Dino para o Governo do Estado em 2014, ganhando do novo líder estadual o carinhoso apelido de “co-piloto”. E foi com essa soma de experiência e  força políticas que ele desembarcou de volta à Assembleia Legislativa em fevereiro de 2015 para ser eleito presidente do Poder quase que por unanimidade e sem qualquer discussão. Sua chegada ao comando do Poder Legislativo foi fruto de uma bem articulada campanha que comandou quando as urnas informaram sua volta ao Palácio Manoel Bequimão, embalado por grande votação.
No comando do Poder Legislativo, Humberto Coutinho se movimentou de tal modo que em pouco tempo se tornou referência, respeitado por aliados e por adversários dentro e fora da instituição parlamentar. Ali, aprimorou a regra política segundo todos os deputados, governistas e oposicionistas, receberiam rigorosamente o mesmo tratamento. E fez cumprir tal regra como uma espécie de princípio respeitado por todos. Na presidência, funcionou como ponte segura e confiável entre Oposição e Governo, intermediando negociações delicadas para destravar a tramitação e aprovação de matérias polêmicas propostas pelo Palácio dos Leões, e mediando conflitos internos entre deputados e promovendo  entendimentos difíceis sobre temas complicados. E foi capaz de gestos absolutamente surpreendentes, como a visita que fez ao empresário João Abreu, preso por suspeita de envolvimento em suposto esquema de corrupção ocorrido no Governo Roseana Sarney, no qual ele foi secretário-chefe da Casa Civil.
O gigante político Humberto Coutinho chegou ao topo do poder fazendo política à maneira antiga, à base da conversa ao pé do ouvido, elevando ao extremo o valor da palavra e da confiança, nunca se deixando mover por interferências externas. Tanto que no meio político era apontado como o maior e mais correto cumpridor de acordos. Não lia jornal – salvo quando um assessor ou aliado da sua confiança lhe mostrava um texto que lhe interessaria -, quase não assistia TV nem se informava por outros canais eletrônicos, como rádio, portais e blogs, por exemplo. Informava-se pela conversa direta, alimentada por uma enorme teia de amigos e aliados. Vários interlocutores ouviram dele que seu maior prazer era sentar numa roda de conversa política. “É disso que eu mais gosto”, disse ao colunista em conversa informal.
Não surpreende, portanto, que a classe política esteja sob o impacto da perda de Humberto Coutinho, que atinge diretamente a população aguerrida e politicamente ativa de Caxias, uma terra que sabe brigar pelos seus ideais e que costuma referenciar seus líderes.

  
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