sábado, 11 de julho de 2015

Menor que acompanhava homem linchado afirma que não saiu de casa para assaltar  

do Extra
O menor sendo acompanhado por duas irmãs maiores de idade
A voz fina, o bigode ainda ralo e o corpo franzino, com cerca de 1,60m, aparentam menos do que os 17 anos. No lado esquerdo do rosto, no braço direito e nas costas, os vários hematomas e machucados, que persistem quatro dias após as agressões, contrastam com o ar infantil. Vítima da mesma sessão de espancamento que matou Cleidenilson Pereira da Silva, de 29 anos, o adolescente negou ontem, em novo depoimento prestado na Delegacia de Homicídios do Maranhão, que tenha saído de casa com a intenção de roubar.

O linchamento ocorreu na última segunda-feira, em Jardim São Cristóvão, bairro de classe média baixa da capital São Luís. O menor e Cleidenilson foram imobilizados e agredidos depois de, de acordo com testemunhas, tentarem assaltar um bar. Na versão do adolescente, porém, a abordagem ao estabelecimento foi de responsabilidade de Cleidenilson.

Aos agentes, o jovem afirmou que o colega foi ao seu encontro de manhã, em casa, convidando-o para “dar uma volta de bicicleta”. Antes de a dupla chegar a uma via principal, Cleidenilson teria puxado uma arma e repassado ao parceiro, informando que ela seria levada a uma terceira pessoa. A intenção, tratando-se de um menor, seria minimizar as consequências de uma eventual abordagem policial.

Quando os dois passaram em frente ao bar, Cleidenilson encostou a bicicleta, e, ainda segundo o adolescente, perguntou se havia “Coca-Cola para vender”. Desconfiado, um homem teria negado o pedido e despachado a dupla.

Alguns metros adiante, o rapaz tomou repentinamente a arma que estava escondida e retornou ao bar, já com o intuito de anunciar o assalto.

Daí em diante, o adolescente diz lembrar-se pouco do ocorrido. Depois de levar pontapés e socos, foi jogado ao chão e amarrado pelas costas. Para não ter o mesmo fim de Cleidenilson, assassinado pelos populares em fúria, fingiu-se de morto na calçada.

Na delegacia, o menor estava acompanhado de duas irmãs mais velhas. Durante o almoço, entre uma garfada e outra no macarrão frio, superou o medo e disse sua única frase à reportagem do EXTRA:

Tudo o que estão dizendo de mim é mentira.

Já a mãe do menor agredido, uma dona de casa de 41 anos, afirmou que soube que o filho estava vendendo drogas no local. Confira a entrevista na íntegra:


Família de menor diz que ele trabalhava para o tráfico

Seu filho já teve algum envolvimento com o crime?
Soube que andou vendendo droga para um pessoal daqui, como “aviãozinho”, e uma vez vieram dizer que tinha furtado um celular. Mas arma, por exemplo, eu tenho certeza de que ele nunca teve.

Como foi a infância dele?
Jogava bola e brincava na rua como qualquer um. Ele parou de estudar no ano passado, na quinta série, mas sempre foi bom menino. Estava até trabalhando numa oficina, mas saiu há umas três semanas.

E a relação com o pai, como é?
Meu marido bebe bastante, e às vezes fica violento. Já bateu nas crianças e em mim, o próprio (diz o nome do filho) já entrou no meio pra me defender. Na última quarta-feira, quando viu nosso menino em casa, ele quis expulsá-lo à força por causa dessa história toda, botar pra fora mesmo. Eu que não deixei.

Como você soube do que tinha acontecido?
Estava no hospital para fazer uma mamografia. Ouvi alguém comentando que o outro rapaz tinha sido linchado com um adolescente, e, como tinha visto os dois juntos antes de sair, pensei logo que era o meu filho. Fomos em dois hospitais até conseguir encontrá-lo na delegacia, todo machucado. Eu tinha certeza de que ele também havia morrido.

Ele está com medo?
Muito, todos nós. A gente não sabe o que as pessoas podem fazer, né? Ele mal tem saído de casa, só fica sentado vendo televisão, todo assustado. E volta e meia chora.












































XI "Arraial Especiá" foi um verdadeiro sucesso 

Na noite desta sexta-feira (10), a APAE, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Caxias, realizou mais uma edição do seu Arraial Julino, que foi um verdadeiro sucesso de público, superando todas as expectativas.

O evento foi ao lado do estádio Duque de Caxias e contou com a participação dos familiares, funcionários e simpatizantes que resultou numa linda festa de comemoração. As crianças e suas famílias merecem essa comemoração, que sempre se realiza em todas as instituições da APAE.

O vereador Jerônimo Ferreira, fundador da APAE de Caxias, afirma que na edição deste ano o arraial foi bastante produtivo e agradece a todos os participantes. “Neste ano, o nosso evento foi bastante produtivo devido à organização. Nossas expectativas foram superadas em relação às edições anteriores, todos estão de parabéns!”, disse.

Prefeito Léo Coutinho e ver. Jerônimo com funcionários da APAE
Além disso, a festa foi marcada pelas atrações típicas de festa julina, como por exemplo, as comidas típicas, apresentações musicais, quadrilhas, bumba-meu-boi, decoração do ambiente, e ainda, houve sorteio do bingo de um frango assado e uma bandeja de cerveja en lata.

O prefeito Léo Coutinho prestigiou o evento e comentou: “Estão de parabéns todos os funcionários da APAE pela belíssima organização do arraial. A festa está bonita porquê a  população veio prestigiar e méritos também para o vereador Jerônimo por mais esta ação social, ele que fundou a instituição no municipio!”. 

Toda a diretoria da instituição agradece a todos os presentes que prestigiaram mais uma edição do Arraial Especiá da APAE.










Atletas caxienses conquistam 04 medalhas na Copa Brasil de Tênis de Mesa  


Durante a participação na Copa do Brasil Centro Norte/Nordeste de Tênis de Mesa, que foi realizada entre os dias 2 e 5 deste mês, em Maceió (AL), os mesatenistas caxienses conquistaram quatro medalhas de bronze. E, novamente, a Prefeitura de Caxias, através da Secretaria de Esportes, deu total apoio aos competidores.

Os atletas medalhistas na competição foram: Bruno Rebouças, nas categorias rating I e Sênior; Paulo Rodrigues, na categoria rating M; e Tibila Neves Neves, na categoria Veteranos 50.

O atleta Aluizio Silveira, que integrava a equipe, fez excelente participação alcançando a 5ª colocação na categoria rating O.

“A Copa Brasil de Tênis de Mesa é uma competição de alto nível, que traz atletas de todo Brasil. Com a conquista de quatro medalhas nacionais, ficamos na 17ª colocação geral por equipe e isso é um feito inédito do esporte caxiense”, ressaltou Tibila Neves.

A modalidade tênis de mesa está em franca ascensão em Caxias . Um dos trabalhos de destaque na cidade é o Projeto Educando com a Bola Toda da Prefeitura Municipal, responsável pela prospecção de talentos locais na modalidade. As aulas acontecem no Ginásio de Esporte Governador João Castelo, com equipamentos de ponta, dois treinadores e atividades semanais.