domingo, 31 de janeiro de 2021

Publicado primeiro mapeamento ilustrado do artesanato maranhense 


A riqueza do nosso artesanato se expressa de forma diferente em cada região do Maranhão.  Por isso é tão importante possuirmos um diagnóstico que servirá como guia para as nossas próximas ações de incentivo ao turismo, à cultura e à produção”, disse o secretário estadual de Turismo, Catulé Júnior.

Realizado pela Secretaria de Estado do Turismo (Setur), por meio do Observatório do Turismo do Maranhão, o mapeamento do artesanato maranhense analisa os 5 últimos anos desse setor. De 2015 a 2020, cresceu em 377% o número de artesãos com cadastros ativos no SICAB, plataforma que permite o cadastramento único dos artesãos do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB). Em entrevista, o secretário Catulé Júnior destacou os principais pontos a respeito desse estudo inédito.

Qual a importância deste mapeamento para o estado do Maranhão?

Desde que assumi o comando da secretaria priorizei os diagnósticos e pesquisas que pudessem direcionar as nossas ações de forma mais assertiva. O Maranhão tem um potencial incrível em diversas áreas que precisamos utilizar melhor. Esse diagnóstico da identidade do artesanato maranhense pautará as ações de estratégias de políticas públicas voltadas para o setor. Nele, há o detalhamento das atividades artesanais nos polos de: São Luís, Delta das Américas, Chapada das Mesas, Lençóis Maranhenses, Munim, Floresta dos Guarás, Amazônia Maranhense, Cocais, Serras Guajajaras, Timbira e Kanela e demais regiões. 

O que o mapeamento mostra?

Nós conseguimos ter uma radiografia do que é o artesanato no Maranhão, isso evoluiu na questão do próprio cadastramento do artesão. Muitos não eram cadastrados no SICAB e em 2020, já acumulamos praticamente 2 mil cadastros ativos em 10 polos turísticos. Esse é um número muito expressivo e que representa um trabalho importante na valorização dos artesãos e da nossa arte regional.

Como foi feito o mapeamento?

Esse mapeamento foi feito por online e também com visitas aos polos, com equipes da secretaria, com detalhamento do tipo de artesanato produzido na região, técnicas mais utilizadas, matérias-primas mais utilizadas e principais produtos.   

Que outras ações foram implementadas para incentivar a economia criativa nesse período de pandemia?

Um trabalho muito importando foi o lançamento de cinco editais durante a pandemia. Sabemos que foram e que tem sido meses difíceis para todos, inclusive para os artistas, artesãos, produtores, comerciantes. Publicamos editais voltados ao artesanato, aos guias de turismo, ao setor de restaurantes, hospedagem. Ao todo foram investidos R$ 216 mil reais nesses editais que fizeram a diferença no início da pandemia. Além disso, distribuímos cestas básicas para profissionais de atividades de maior vulnerabilidade como guias de passeio, condutores, pilotos de lancha nos municípios que compõe os polos São Luís e Lençóis Maranhense. Por meio da lei Aldir Blanc, compramos centenas de peças dos artesãos para incentivar, aquecer a economia e ajudá-los nesse momento de grave crise sanitária, social e econômica. As peças que compramos deles serão utilizadas em ações promocionais, feiras e ações de boas-vindas da secretaria.

Ex-vereadora Aureamélia Soares vai assumir o comando do Escritório Regional da Agerp de Caxias 

A ex-vereadora Aureamélia Soares (foto) vai assumir nesta segunda-feira (1º) o comando do Escritório Regional da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural do Maranhão (AGERP) de Caxias. 

Vereadora entre os anos de 2017/20, ela foi candidata a reeleição no pleito eleitoral do ano passado, mas não conseguiu se reeleger. A ex-parlamentar recebeu há vários dias a confirmação de que seria nomeada como gestora regional da Agerp/Caxias. A nomeação de Aureamélia obviamente foi articulada pelo seu esposo, o deputado estadual Adelmo Soares. 

Além de Caxias, o Escritório Regional da Agerp na região atende os seguintes municípios: Afonso Cunha, Aldeias Altas, Coelho Neto, Duque Bacelar e São João do Sóter.  

A partir de fevereiro, OMS vai enviar até 14 milhões de doses de vacina contra Covid-19 ao Brasil 

O Covax Facility, iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a distribuição igualitária de vacinas contra a covid-19 entre os países, comunicou ao Ministério da Saúde que a partir de fevereiro deve enviar ao Brasil entre 10 milhões e 14 milhões de doses do imunizante desenvolvido pela AstraZeneca/Oxford. A informação foi divulgada pela pasta.

O Brasil aderiu ao Covax Facility a partir de Medidas Provisórias editadas pelo Poder Executivo no fim do ano passado e que estão à espera de votação na Câmara e no Senado.

Um decreto do último dia 19 autoriza o Ministério da Saúde a gastar neste ano R$ 1,68 bilhão com o projeto Covax. Embora disponibilizadas ao país, o governo precisa pagar pelas vacinas a partir de “análise técnica e financeira”.

A vacina Oxford/AstraZenaca já é usada no Brasil em caráter emergencial. As primeiras 2 milhões de doses foram produzidas em um laboratório indiano e distribuídas aos Estados. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que tem parceria com a farmacêutica e com a universidade para desenvolvimento do imunizante no Brasil, pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pedido para uso definitivo da vacina.

Edital de Convocação - Câmara Municipal de Caxias