quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

PT já reavalia cenário para candidatura de Lula 


Um dia depois de o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) marcar o julgamento do recurso de Luiz Inácio Lula da Silva para 24 de janeiro, o PT passou a reavaliar o cenário envolvendo a candidatura do ex-presidente. A legenda viu aumentar as chances de condenação de Lula na Corte de apelação, o que pode torná-lo inelegível.

Para o partido, a possibilidade mais concreta de Lula ser candidato é recorrendo a instâncias como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF). Por enquanto não se fala no PT em substituir Lula por outro candidato.

No entanto, alguns dirigentes lembram que, se há um ponto positivo no calendário do TRF-4, é o fato de o julgamento ter início oito meses antes da eleição. Com isso, haveria tempo para o partido construir um “plano B”, que pode ser o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad ou o ex-governador da Bahia Jaques Wagner.

Se o TRF-4 confirmar a condenação aplicada em julho pelo juiz Sérgio Moro – de 9 anos e 6 meses de prisão, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do triplex do Guarujá (SP) –, Lula poderá ser enquadrado nos critérios da Lei da Ficha Limpa. O PT, que foi pego de surpresa com a data do julgamento no TRF, aposta em uma “guerra” na Justiça para manter seu candidato no páreo. O partido esperava para março a análise do caso.

Nesta quarta-feira, 13, em evento em Brasília, Lula disse que não quer se “esconder” atrás de uma candidatura ao Palácio do Planalto para evitar ser preso e anunciou a intenção de ir “até as últimas consequências” para se defender. O petista também intensificou a pré-campanha e as críticas à Polícia Federal, ao Ministério Público Federal e ao Judiciário.

A estratégia do PT é investir na imagem de Lula como “perseguido político”. Nos três atos dos quais participou na capital, o ex-presidente insistiu no discurso de que tudo está sendo feito por PF, Judiciário e MPF para tirá-lo da disputa eleitoral em 2018. O petista e seus aliados vão insistir na tese de que ele é inocente.

“Não quero que vocês tenham um candidato a presidente que esteja escondido na sua candidatura porque ele é culpado e não quer ser preso. Quero ser inocentado para poder ser candidato”, disse o ex-presidente, em reunião com as bancadas do PT da Câmara e do Senado.

Mais tarde, em um evento com catadores do Distrito Federal, o ex-presidente disse que, se estivesse tudo bem no País, não precisaria se lançar à Presidência. O petista afirmou, porém, que não faria comentários sobre o agendamento de seu julgamento. “Sempre critiquei a Justiça morosa. Agora que eles apressaram, eu não vou criticar.”

À noite, ele subiu em um palanque montado na rua, na frente do teatro do Sindicato dos Bancários, e discursou como candidato. “Sendo candidato ou não sendo candidato, eles vão ter de nos engolir”, disse Lula. O ex-presidente criticou também os acordos de colaboração e afirmou que há “malandro fazendo delação premiada com tornozeleira” e mantendo seu dinheiro.

‘Revolta’. Condenado pela Justiça, mas em liberdade provisória, o ex-ministro José Dirceu conclamou os militantes a transformar o dia 24 de janeiro em “dia da revolta”. “A hora é de ação, não de palavras. De transformar a fúria, a revolta, a indignação e mesmo o ódio em energia, para a luta e o combate. Todos em Porto Alegre no dia 24, o dia da revolta. É hora de denunciar, desmascarar e combater a fraude jurídica e o golpe político”, escreveu ele.

Segundo o ex-ministro da Justiça Tarso Genro, há tempo para o PT buscar alternativas. “Se Lula for impedido, o que é uma possibilidade viva na situação atual, o PT deve lançar outro candidato ou apoiar um candidato que consiga unificar o campo da esquerda e da centro-esquerda.”

Nesse cenário, embora Haddad seja considerado o mais cotado para substituir Lula, a ordem no partido é não falar em alternativa. Além disso, o ex-prefeito paulistano enfrenta resistências internas. Wagner, atual secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, resiste a uma candidatura ao Planalto. O ex-governador e ex-ministro da Casa Civil de Dilma Rousseff foi citado por delatores da Odebrecht e da OAS. Ele nega as acusações. Tanto Wagner como Haddad preparam candidaturas para o Senado. (Estadão).

Equipe de Luciano Huck diz que Maranhão é o "fim do mundo" 


O apresentador e ex-candidato a presidente da República Luciano Huck cometeu uma indelicadeza com os maranhenses na manhã de ontem (13).
Ao chegar ao Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) para gravar um quadro do Caldeirão, ele brinca com um membro da sua equipe.
– E aí, Zé, tamo chegando aonde? -, pergunta o apresentador.
– Tamo chegando em Alcântara -, diz o Zé.
– Onde é Alcântara? -, continua Huck.
– Cara, é no fim do mundo -, responde o câmera.
Luciano Huck tenta corrigir o colega, dizendo que não é o fim do mundo. Mas emenda: “É longe. É longe. É longe”.
Uma indelicadeza, principalmente porque não leva em conta o relativismo das coisas.
Longe de onde?
Porque o Maranhão está muito mais próximo da Europa e dos Estados Unidos que qualquer estado do sul e sudeste, por exemplo. Principalmente comercialmente.
Mas certamente seria exigir demais que Luciano Huck soubesse que aqui existe, além do CLA, o Porto do Itaqui, uma janela para o mundo: e muito mais próxima dos grandes mercados que o Porto de Santos, por sinal.
do Blog do Gilberto Leda 
Corrida contra o tempo 


Prefeitura corre contra o tempo para concluir reforma da Praça da Chapada 

A Prefeitura de Caxias corre contra o tempo para concluir a reforma da Praça da Chapada, que tem a data de 23 de dezembro, antevéspera do Natal, marcada para ser a inauguração. Tudo indica que o ritmo da obra será acelerado nessa reta final. Cerca de vinte servidores da Secretaria de Infraestrutura trabalhavam no asfaltamento nos arredores da praça na manhã desta quinta-feira (14).

A obra na Praça da Chapada começou há quase seis meses. Como o prefeito Fábio Gentil (PRB) adora solenidades para praticar a autopromoção, escolheu a data da antevéspera do natal para entregá-la.

A praça, localizada em frente ao Cemitério São Benedito, será entregue com fonte luminosa interativa e musical, dez postes com quatro luminárias cada, bancos de madeira, lixeiras e outras novidades. O Blog, não só faz critica, também elogia e reconhece que a reforma da praça chegou em boa hora. 

Vale ressaltar que, tirando o natal iluminado, as pinturas dos prédios públicos, reforma da Rodoviarinha e o Wi Fi do Mercado Central, a reforma da Praça da Chapada até aqui foi a unica grande realização do governo Fábio Gentil 
Juiz Manoel Veloso celebra casamento comunitário no termo judiciário de Aldeias Altas 

Juiz Manoel Veloso oficializou a união de 130 casais de Aldeias Altas 
O Poder Judiciário da Comarca de Caxias, em parceria com a Prefeitura de Aldeias Altas (termo judiciário), realizou, no dia 9 de dezembro, às 17h, no Ginásio Poliesportivo da cidade, uma cerimônia de Casamento Comunitário gratuito com 130 casais da comunidade. A cerimônia foi presidida pelo juiz Antônio Velozo, titular da 4ª Vara de Caxias, com o auxílio da magistrada Marcela Lobo, da 3ª Vara Criminal.
Entre os casais participantes estavam os especiais. Albino da Silva (79 anos) e Maria do Socorro da Silva (47 anos) formavam o casal com maior idade da festa; já Antonio Moraes (23 anos) e Vera Lúcia Carvalho (17 anos) o casal mais novo. Noivos aniversariantes na data do casamento receberam brindes durante a cerimônia, que foi direcionada a casais que possuem renda máxima de dois salários-mínimos. O projeto promovido pelo Poder Judiciário, tem isenção total das despesas cartorárias do processo de habilitação dos noivos.
Segundo o magistrado Antônio Velozo, o projeto é importante para a comunidade, pois oficializa a união de centenas de pessoas que convivem na informalidade. "Parte dos casais beneficiados pelo projeto já convive em união estável e outros deram início à relação conjugal a partir da celebração", comentou o juiz.
Os casais participantes se inscreveram até o dia 17 de novembro no Cartório de Ofício Único de Aldeias Altas, parceiro no projeto, que foi criado em 1999 pela Corregedoria Geral da Justiça do Maranhão, na gestão do desembargador Jorge Rachid. Na atual gestão da corregedora Anildes Cruz, o projeto já uniu cerca de 10 mil casais em todo o Estado.
Corregedoria Geral da Justiça do Maranhão