domingo, 21 de abril de 2024

Maranhão é o único estado do país com renda média inferior a R$ 1.000, mostra IBGE

O Maranhão continua sendo a unidade da federação com a pior renda média mensal per capita do país – R$ 969 –, a única inferior a R$ 1.000. Os dados são da Pnad Contínua: Rendimento de todas as fontes 2023, divulgada nesta sexta-feira (19) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O valor é 47% menor do que o rendimento médio nacional, de R$ 1.848 (maior resultado de toda a série histórica).

Em contraponto, a maior renda per capita do país segue sendo a de moradores do Distrito Federal, que acumulam R$ 3.215 mensais. É mais do que o triplo do recebido pelos maranhenses.

Além do Maranhão, outros 11 estados registraram renda per capita média abaixo do salário-mínimo vigente (R$ 1.412). Todos nas regiões Norte e Nordeste.

Segundo o IBGE, o resultado nacional mostrou que houve um crescimento de 11,5% em relação a 2022. Já em comparação com 2019 – último ano pré-pandemia – a elevação foi de 6%.

Regiões
Entre 2019 e 2023, o rendimento médio domiciliar per capita aumentou em todas as regiões, com destaque para a Norte (21,8%) e a Centro-Oeste (12,5%), enquanto a Sul (2,3%) teve a menor variação.

Os moradores do Sudeste registraram a maior renda per capita do país, com média de R$ 2.237, seguidos pelos habitantes do Centro-Oeste, que acumulam R$ 2.202. A região Sul vem em seguida, com uma média de R$ 2.167.

Na ponta, ficaram as regiões Norte e Nordeste, com R$ 1.302 e R$ 1.146, respectivamente.

População mais carente
De acordo com o estudo, os 40% da população com menores rendimentos receberam, em média, R$ 527, o maior valor registrado pela série histórica para este grupo. Se comparado a 2022 (R$ 468), esse rendimento foi 12,6% maior, enquanto, na comparação com 2019 (R$ 442), houve aumento de 19,2% na média nacional.

O IBGE informa que, entre os fatores que podem explicar tal crescimento, estão o recebimento do Bolsa Família, bem como a recuperação do mercado de trabalho. (R7)

'Fluminense não tem torcida', diz presidente do Sampaio ao justificar venda de jogo

Zeca Soares

O Sampaio está negociando a venda do mando de campo da partida com o Fluminense, marcada para o Estádio Castelão, em São Luis, pela terceira fase da Copa do Brasil.

Segundo o presidente Sérgio Frota, o clube recebeu uma proposta de um grupo de empresários e vai colocar no bolso a bolada de R$ 1 milhão e todas as despesas.

Inicialmente, os empresários negociaram a partida em Brasília, mas o Fluminense deu preferência por jogar em Cariacica, no Espírito Santo, mais perto do Rio de Janeiro.

“Quem é o favorito? O Fluminense é o campeão da Libertadores, mas não tem apelo aqui. Se fosse Flamengo ou Vasco eu não faria, mas o Fluminense não tem torcida. Eu não tiro desse jogo R$ 400 mil, R$ 300 mil… Aí tem R$ 1 milhão e eu preciso de R$ 3,5 milhões para subir”, disse Sérgio Frota em entrevista à Rádio Mirante AM.