sábado, 16 de janeiro de 2021

Partidos de oposição anunciam pedido coletivo de impeachment de Bolsonaro

Partidos de oposição da Câmara dos Deputados vão protocolar, nos próximos dias, um pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro, sob o argumento de que ele cometeu “crimes de responsabilidade em série” na condução da pandemia do coronavírus. Assinado por Rede, PSB, PT, PCdoB e PDT, que reúnem 119 deputados, o pedido cita o colapso da saúde em Manaus e diz já ter passado a hora de o Congresso reagir.

“O presidente da República deve ser política e criminalmente responsabilizado por deixar sem oxigênio o Amazonas, por sabotar pesquisas e campanhas de vacinação, por desincentivar o uso de máscaras e incentivar o uso de medicamentos ineficazes, por difundir desinformação, além de violar o pacto constitucional entre União, Estados e Municípios”, diz nota conjunta dos partidos, que defendem a volta imediata dos trabalhos do Congresso.

O pedido irá se somar a outros mais de 50 que foram entregues à Câmara desde o início do mandato de Bolsonaro, em janeiro de 2019, por diversos motivos. Cabe ao presidente da Casa analisar e dar início aos processos que podem tirar Bolsonaro do poder.

Mais cedo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), comentou que essa decisão não caberia mais a ele e, sim, ao próximo presidente, a ser eleito no início de fevereiro. “Disse que esse assunto vai ser discutido no futuro, porque tem parte da sociedade que cobra. Não sou eu mais que vou tratar desse assunto. Eu foquei o meu trabalho no último ano na pandemia”, afirmou Maia. “Achei que era a prioridade, e foi isso que fiz. Acho que o Parlamento tem que voltar a funcionar independente de qualquer decisão sobre esse tema no futuro.” Estadão

Uma educação inovadora a porta para o futuro

Por: Diego Assunção 

Dentro dessa nova perspectiva de uma renovação e inovação da educação brasileira o carro chefe desse processo são os espaços Makers. 

A cultura Maker: tem sido recorrente nas rodas de conversas entre os visionários da educação. Trata-se do movimento “Faça-Você-Mesmo”, baseado no conceito de que pessoas comuns podem pensar e executar com as próprias mãos, seus próprios projetos, assim teremos no futuro construtores em diversas áreas do conhecimento de projetos, capazes de solucionar vários problemas existentes. 

Na cultura maker os aprendentes serão desafiados constantemente a solucionar problemas, irão levantar hipóteses, desenvolver trabalhos colaborativos e se tornarem protagonistas dentro do processo de ensino construção de conhecimento. 

Não podemos deixar os leitores acharem que a cultura maker seja apenas o ambiente onde os aprendentes irão trabalhar conhecimentos relacionados a robótica, vai muito além desse pensar, este ambiente é modelado, ou remodelado de acordo com interesse da instituição e também com o perfil do público que será atendido.

Uma boa opção para instituições e /ou gestores  educacionais é a reconfiguração dos laboratórios de informática, os quais muitos estão em desuso, estes ambientes escolares estão obsoletos, tendo em vista que a popularização de celulares e acesso a internet tornaram-se meios mais fáceis de realizar pesquisas, sobretudo, para aqueles aprendentes com mais habilidades em manusear essa ferramentas, fazer suas tarefas através do próprio aparelho, sendo assim,  não faz tanto sentido dentro da nova roupagem da educação 4.0, existirem esses espaços dentro da escola que são  pouco frequentados, ou quase nunca utilizados por essa clientela.

Dentro da cultura maker a aprendizagem, se dá de forma participativa e colaborativa, o professor assume o papel de tutor, como um regente de uma grande orquestra, onde ele está mediando, orientando como manusear as ferramentas que serão disponibilizadas dentro desses espaços. 

Metodologia para a cultura Maker: Não existe uma única forma de como trabalhar a construção do conhecimento dentro desses espaços, mas uma das mais comuns, é fazer uma abordagem nas aulas com base em uma problematização levando os alunos a levantarem suas hipóteses e testar se as mesmas estão corretas, em outra etapa o professor deverá ficar bastante atento para que o objetivo da aula seja alcançado, além de esclarecer o verdadeiro conhecimento cientifico que responderia a problematização. Construindo assim a aprendizagem de forma significativa.

 O fortalecimento de Fábio Gentil 


Erlanio Xavier ganhou a eleição para a presidência da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM), mas é correto afirmar que o prefeito Fábio Gentil, de Caxias, saiu fortalecido dessa disputa e deu um passo importante para voos futuros que eventualmente possa ter em mente. O prefeito caxiense teve uma boa desenvoltura durante a curta campanha e ganhou um aliado importante: o vice-governador Carlos Brandão, que no início de 2022, com a desincompatibilização do governador Flávio Dino para disputar o Senado, assumirá o comando do Palácio dos Leões. A tendência daqui para frente é que Gentil reforce os laços com Brandão, e caminhe com ele para uma jornada futura que fatalmente o colocará em posição de destaque no cenário estadual. 

A boa gestão de Fábio Gentil o levou a obter uma votação extraordinária na sua reeleição para prefeito de Caxias, consolidando-o como uma liderança forte na região leste do estado. Agora, ao disputar a eleição para a presidência da maior entidade municipalista do Estado e perder por uma diferença pequena de votos, Gentil viu seu nome ganhar visibilidade. Ressalte-se que o apoio do vice-governador Brandão pesou muito, mas quem marca presença realmente no meio municipalista é Fábio Gentil, que se souber aproveitar este momento estará trilhando um caminho que pode levá-lo, sim, a voos mais altos. 

Jornal Pequeno 

Municípios não sobrevivem em clima de ideologia 

Da coluna do jornalista Silvio Cunha (Portal Noca) 


Incrível a visão equivocada que certos políticos têm sobre a realidade vivenciada pelos prefeitos municipais, principalmente os que administram cidades do interior, onde as demandas da população são reclamadas praticamente em regime de corpo-a-corpo diário.

O cidadão comum dos grotões interioranos não quer saber de ideologia, se os políticos estão à direita, à esquerda ou ao centro, mas sim ter a certeza que suas reivindicações são atendidas, pois é assim que ele contempla o trabalho de sua administração municipal.

Então, se o gestor não o atende, seja por qualquer razão, torna-se alvo de reclamações. Exemplo desse tipo de ação pode ser constatado por qualquer pessoa, aqui em Caxias. Basta que se assista na TV, ou ouça no rádio, alguns programas jornalísticos veiculados na cidade, para se certificar que o forte das programações atuais é a interatividade com a audiência, coisa que aos poucos vai crescendo e se estabelecendo, aqui na Princesa do Sertão Maranhense.

A questão é evidenciada na coluna porque nesse momento esteve em destaque (quinta-feira, 14) no cenário político estadual a disputa pelos próximos dois anos de mandato da presidência da FAMEM (Federação dos Municípios do Estado do Maranhão), em pleito que reuniu na capital duas chapas concorrentes, uma liderada pelo atual presidente, postulando reeleição, o prefeito de Igarapé Grande, Erlânio Xavier (PDT), e outra tendo à frente o prefeito de Caxias, Fábio Gentil (Republicanos).

As duas chapas montaram suas plataformas de cooptação de eleitores (prefeitos) sob a temática de fortalecimento do municipalismo estadual, política que agrega mais resultados em favor de uma atenção maior às demandas das cidades interioranas, sobretudo às de mais baixo índice de desenvolvimento humano.

Erlânio homenageou o ex-deputado Sálvio Dino, saudoso pai do governador Flávio Dino, com a denominação da sua chapa, enquanto Fábio Gentil prefiriu tratar a coisas mais em clima doméstico, exortando o seu saudoso pai, o ex-deputado Zé Gentil. Os dois políticos interioranos, um egresso da região tocantina, e outro do leste maranhense, coincidentemente duas vítimas graves da covid-19, foram lembrados pela forte inclinação que tiveram em vida a favor dos municípios.

Computados os votos dos prefeitos que compareceram ao pleito, deu Erlânio, com 112 sufrágios, superando Fábio Gentil, com 96. Não obstante, embora no meio político a situação tenha sido conduzida pelo viés da ideologia, imagine o cidadão comum, o eleitor anônimo, constatar que quem venceu não terá condições de fazer praticamente nada por suas reivindicações. Sim, porque será isso o que acontecerá com o vencedor que não estiver alinhado com o governo federal, fonte maior de recursos públicos da nação.

No início da semana, esse contexto foi alvo de uma reflexão profunda do deputado federal maranhense Cléber Verde (Republicanos), conclamando os prefeitos do Maranhão a cerrarem fileiras ao lado do prefeito Fábio Gentil. Não porque o parlamentar o considere bem melhor do que o colega Erlânio, mas por FG se constitui agora, pelas amizades que fez, especialmente com o Vice-Presidente Antonio Mourão, na via com mais chances de melhorar a interatividade dos municípios do Estado com o Presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido).

 Enquanto o prefeito da pequenina Igarapé Grande se coloca no centro de uma disputa que envolve a próxima sucessão estadual de 2022, até aqui, pelo menos, entre dois litigantes, o vice-governador Carlos Brandão (Republicanos) e o senador Weverton Rocha (PDT), com o deputado federal Josemar de Maranhãozinho (PL) correndo por fora, o prefeito caxiense entrou no jogo com a clara intenção de projetar sua imagem, mas sem esquecer que mais essencial do que isso era conseguir acesso mais facilitado aos mais altos escalões federais, a verdadeira  tábua de salvação para a grande maioria dos municípios em processo de estruturação no país.

FG saiu mais fortalecido do que entrou na disputa, porque agora já é um político que ganhou mais visibilidade no Estado. Pelo seu modo de falar e de conduzir as coisas, até aqui nunca se ouviu Cabeludo pregar ideologia. A imagem que tem passado é a de que é um administrador preocupado com o progresso da cidade e da região e, mais ainda, em estabelecer meios para ampliar o atual cenário de emprego e renda em Caxias.

Assim, optando por ficar onde está, marcando a posição ideológica de um grupo somente interessado na sucessão estadual, a FAMEM continuará a ser pelos dois anos seguintes apenas o luxuoso ponto de encontro para um cafezinho dos prefeitos que visitam São Luís. Ela seguirá, com certeza, apoiada pelo governo estadual, que faz o que pode para manter as coisas em dia no âmbito de sua gestão, e pode muito pouco com a margem fina de gordura que dispõe para investimentos nas cidades.

É importante ressaltar que, no atual cenário político do país, se a próxima eleição presidencial fosse hoje, o presidente Bolsonaro estaria reeleito, gostando-se dele ou não. E no que tange ao seu relacionamento com o governo estadual, no momento a relação é péssima e sem a menor perspectiva de aproximação, uma vez que a separação é marcadamente ideológica.

 Alinhada com forças que não têm espaço em Brasília, a FAMEM conseguiu, na verdade, uma vitória de Pirro, aquela que o dicionário cristaliza na seguinte expressão: “...uma vitória obtida a alto preço, potencialmente acarretadora de prejuízos irreparáveis”.

Ainda sobre a nova CMC

Muita gente prega por aqui modernidade, refuta o que considera política velha, mas, no entanto, se comporta como nos tempos áureos e de triste lembrança dos coronéis do sertão maranhense, onde a vontade deles, acima dos interesses da população local, era lei.

Por causa dessa visão tosca é que Caxias, florescente na indústria têxtil durante o século 19, não se transformou na segunda metade do século 20 em um pólo de desenvolvimento de respeito, gerador de empregos e renda, por refugar nos idos de 1970 a iniciativa do saudoso empresário paraibano João Claudino, que pensou em instalar empresas do grupo Armazém Paraíba em nosso grotão, sendo impedido pelas lideranças políticas da época.

A caveira de burro que rechaça as tentativas de desenvolvimento do município figurativamente são enterradas por esse tipo de pessoas. Atente para o que dizem agora os arautos do pessimismo sobre a ideia do novo presidente do legislativo municipal, vereador Teódulo Aragão (PP), em construir uma nova sede para a Câmara Municipal na Cidade Judiciária, por entender que o prédio centenário que abriga a casa já não atende mais às necessidades da vereança,  de seus funcionários e do povo que frequenta o poder.

O problema de acomodação da CMC não é de agora, mas de muitas décadas passadas. Pensando em dar uma solução para o caso, no início da década de 1980, o saudoso governador João Castelo, caxiense da gema, presenteou a cidade com um novo prédio para o parlamento municipal, que logo foi rechaçado pela cúpula política da cidade.

Na época, dizia-se que o governador construíra um prédio condenado para os vereadores de Caxias e, por conta disso, jamais suas dependências foram ocupadas. No entanto, hoje percebe-se que tudo não passou de decisão política, haja vista que até agora a edificação está de pé e é a mesma que, depois de sediar o escritório local da extinta CEMAR, garbosamente abriga na atualidade as instalações centrais da Faculdade do Vale do Itapecuru – FAI, ali ao lado do supermercado Comercial Carvalho.

Com os olhos voltados para o futuro, o vereador Teódulo Aragão não faz de sua cruzada um gesto de rebeldia. Como a grande maioria dos parlamentares que o apoiam, acha que Caxias precisa também ser renovada, obviamente mantendo suas tradições seculares.

Afinal, se nas cidades históricas mais importantes do país esse processo já é uma realidade, como em São Luís, por exemplo, onde a Assembleia Legislativa deixou a rua do Egito para se instalar confortavelmente no Sítio Rangedor, porque não ocorrer o mesmo também em nossa Caxias. Afinal, se não houvesse recursos específicos para tal decisão, por que o novo presidente estaria, então, à frente do movimento?!!!