terça-feira, 21 de maio de 2019

14 governadores divulgam carta aberta contra decreto de armas de Bolsonaro 

O Jornal Nacional revelou que o decreto de Bolsonaro que regulamenta o uso e
porte de armas no pais, libera compra de fuzil por qualquer cidadão 
Governadores de 13 estados e do Distrito Federal, entre eles o governador Flávio Dino, divulgaram, nesta terça-feira (21), uma carta aberta contra o decreto de armas, editado pelo presidente Jair Bolsonaro, no começo do mês. Na avaliação do grupo, o decreto que amplia o direito do cidadão à arma vai aumentar a violência no país.

Na carta, as autoridades afirmam que “as medidas previstas pelo decreto não contribuirão para tornar nossos estados mais seguros. Ao contrário, tais medidas terão um impacto negativo na violência – aumentando por exemplo, a quantidade de armas e munições que poderão abastecer criminosos – e aumentarão os riscos de que discussões e brigas entre nossos cidadãos acabem em tragédias”.

Na segunda-feira (21), o Jornal Nacional revelou que o decreto de Bolsonaro que regulamenta o uso e porte de armas no país libera compra de fuzil por qualquer cidadão. O documento permite que as pessoas consigam comprar arma produzida pela Taurus. O Fuzil T4 foi criado em 2017 e se enquadra em novas especificações.

O decreto das armas está em vigor desde o início de maio. Ainda não há um cronograma para regulamentação, mas, desde que foi anunciado, o decreto dividiu opiniões. O Ministério Público Federal, em Brasília, pediu a suspensão do decreto. Atualmente, existem três ações contra o decreto na Justiça Federal e três no Supremo Tribunal Federal (STF).

Assinaram o documento os governadores de Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins.
Sepultado na tarde desta terça-feira corpo do motorista vitima de acidente na BR-316 

Cortejo fúnebre de Wesley Chaves chegando no Cemitério da Olaria  
Wesley Chaves Coutinho *12/06/1990 + 20/05/2019 
Foi sepultado no final da tarde desta terça-feira (21), no Cemitério da Olaria, bairro Volta Redonda, o corpo do motorista Wesley Chaves Coutinho, de 28 anos. Familiares, amigos e colegas de trabalho acompanharam o cortejo fúnebre para o ultimo adeus ao jovem motorista. Wesley perdeu a vida tragicamente; na tarde de ontem (segunda-feira), ao sofrer um acidente no km 686, da BR-316, próximo a cidade de Timon. Ele ainda foi socorrido pelo SAMU e conduzido para a UPA de Timon, onde faleceu em seguida. 

O corpo de Wesley foi velado na casa de seus pais na rua do Espirito Santo 41
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Wesley conduzia um Toyota/Corolla a 220 km por hora, voltando da capital piauiense para Caxias onde fora buscar o veiculo que estava na revisão. Ele perdeu o controle, derrapou na pista e bateu forte com a lateral na frente de uma carreta bitren que trafegava no sentido contrário. A colisão foi tão violenta que a carreta saiu da pista e tombou. A carreta estava carregada com rolos de papel. 

Wesley era motorista do empresário George Coutinho, filho da deputada estadual Cleide Coutinho. Ele deixa a esposa viúva e um filho pequeno.

O Blog manifesta os mais sinceros votos de pesar a família enlutada. 
Presidente da Câmara de Caxias autoriza audiência publica com a CEMAR 


Na sessão ordinária desta segunda-feira (20), o presidente da Câmara Municipal de Caxias, vereador Catulé (PRB), autorizou uma audiência pública com a Companhia Energética do Maranhão (Cemar).

Foi autorizada à Secretaria da Câmara para fazer um convite, oficiando à diretoria da companhia energética. “Nós só faremos essa audiência se vier à diretoria geral, porque às vezes querem empurrar os representantes de Timon, e assim não dá, a Casa não se diminui”, explicou Catulé.
Em seu pronunciamento, o chefe do Poder Legislativo lembrou as denúncias no município em desfavor da Cemar. “Em vez de melhorar, está piorando. Do mesmo jeito é a Oi”, observou o vereador.
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Na mesma sessão, além de Catulé, a Cemar foi alvo de críticas por parte dos vereadores Magno Magalhães (PSD), Neto do Sindicato (PC do B), Ramos (SD) e Thaís Coutinho (PSB).
Para Magno Magalhães, “a classe política nacional sofre de certa alienação no que tange a questão energética. No país se paga energia para não se ter usufruto do que se paga. Temos que entender que isso só vai acabar quando acabar o monopólio energético. Não adianta fazer denúncia para Cemar, enquanto ela não tiver concorrente”.
Em apoio à decisão do presidente da Câmara, Neto do Sindicato disse que a Cemar é uma das piores prestadores de serviço e relatou que, recentemente, “no 3º Distrito foram três dias com energia que não girava sequer um ventilador. E as contas são altíssimas. É preciso que seja dado um basta”.
Irmanado com as falas de Magno Magalhães e Neto do Sindicato, Ramos falou que “o problema da falta de energia é muito sério e principalmente na zona rural, pela falta de manutenção”. O vereador aproveitou para comentar que após sua denúncia na Câmara sobre 17 dias sem energia na região do Buenos Aires, a Cemar resolveu o problema.
Segundo a líder da oposição, vereadora Thaís Coutinho (PSB), “a Cemar realmente deixa a desejar. A questão também que reclamam é da iluminação pública, que é cara em Caxias, principalmente no final do ano e na zona rural”.
Ascom/CMC
De olho em 2022 


O governo de Jair Bolsonaro (PSL) parece que vem enfrentando um furacão de críticas que estão passando até pela sua base aliada no Congresso Nacional.
Para os parlamentares, o que falta é uma articulação política que possa fazer a ponte entre os poderes Executivo – e seus interesses e necessidades – e o Legislativo – com seus interesses e necessidades.
No entanto, é comum os deputados e senadores falarem que o próprio governo não se entende. Não avança. As cabeças batendo no governo Bolsonaro foram até tema de entrevista do ex-presidente José Sarney, no jornal Correio Braziliense.
Sarney identifica com facilidade o que os congressistas vêm reclamando: governo trabalha apenas com ameaças de caos e nada mais.
Este cenário de pouco – ou quase nenhum – entendimento vem sendo acompanhado de perto pela esquerda do Brasil, em especial o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).
Todos os passos errados, as incertezas e as indefinições estão sendo estudados pelo comunista, para que, no futuro, sirvam de base para seus argumentos em prol de sua eventual candidatura ao Palácio do Planalto.
Muita água ainda vai rolar até chegar a campanha de 2022. Mas o cenário indica que Bolsonaro não vem acertando em seu governo e Dino trabalha todos os dias de sua vida para viabilizar seu nome para daqui a cerca de três anos.
Jair Bolsonaro troca Maranhão por Pernambuco 

O presidente tinha anunciado anteriormente uma visita ao Maranhão 
Jair Bolsonaro desembarca na próxima sexta (24) em Pernambuco para sua primeira visita como presidente ao Nordeste. O presidente tinha anunciado anteriormente uma visita ao Maranhão.

Segundo o Estadão, vai entregar um conjunto habitacional do Minha Casa, Minha Vida em Petrolina e depois, em Recife, vai anunciar R$ 2,1 bilhões a mais de investimentos em infraestrutura para a região

À tarde, se encontra com 11 governadores, todos da região — Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe — mais os de Minas e Espírito Santo.
"Hoje não posso mais sair fardado de Repórter Puliça", anuncia vereador Gladston 


O vereador Repórter Puliça (PRB) fez uso da palavra no pequeno expediente da sessão desta segunda-feira (20), para anunciar que a caracterização do personagem que o fez chegar à Câmara Municipal terá que passar por mudança.

Antes do anúncio, o parlamentar lembrou a sua trajetória política e a recente repercussão de suas reportagens a nível nacional, até mesmo na Argentina.
A decisão partiu de um mandado de prisão em desfavor do parlamentar. “Sexta-feira soube que tem um mandado de prisão para mim, está no Quartel. Inclusive fui avisado antes que se eu continuasse com a minha farda seria preso, só que não imaginei que fosse realmente acontecer. Hoje não posso mais sair fardado de Repórter Puliça”, disse.
Ainda segundo Repórter Puliça, se trata de perseguição política, onde dois políticos estariam envolvidos. “Eles tiraram a farda, mas não tiraram a minha língua. E meu trabalho vai continuar doa a quem doer. Já estou preparando outra farda, exclusiva”, declarou.
“Use agora a farda do Exército! Sugiro até que coloque da Aeronáutica, que a farda é mais pomposa, mais bonita”, propôs o presidente da Câmara, vereador Catulé (PRB).
Magno Magalhães (PSD) se solidarizou com a fala do colega de parlamento. “Isso só demonstra que, apesar da liberdade de expressão que temos no Brasil, certamente se trata de inveja com a projeção que o trouxe a Casa do Povo. É lamentável, mas com certeza isso não vai tirar o brilho da sua atuação como apresentador e muito menos enquanto representante dessa Casa”, comentou o vereador.
Ascom/CMC