sexta-feira, 30 de junho de 2017

A popularidade e postura de Flávio Dino no São João 


O Maranhão é um estado que anda na contramão da crise nacional atualmente. Com as contas em dia, salários sendo religiosamente pagos de modo antecipado, investimento em todas as áreas, parece até que o maranhense está vivendo em outro país diferente do Brasil, que está em ebulição econômica e, sobretudo, política, sofrendo com a demonização dos políticos e descrença em dias melhores para a população.

No Maranhão, o governador Flávio Dino também é um fenômeno de popularidade em meio ao caos que o país vive. Na última quarta-feira, ele deu uma prova cabal disso, ao participar do arraial do Ipem no meio do povo, como uma pessoa comum. Em tempos sombrios para os políticos brasileiros, que se escondem o máximo que podem da população, Dino tem a tranquilidade de transitar no meio da população sem ser retaliado.

Pelo contrário. O governador que bateu matraca com o batalhão de ouro do boi de Maracanã e integrou a percussão do boi de Santa Fé foi festejado pela população, que o assediava para tirar selfies e fotos. Algumas pessoas olhavam incrédulas para Flávio Dino ali, no meio do povo, participando, como uma pessoa comum, da maior festa do Maranhão.

Os maranhenses, que se acostumaram a olhar seus governantes em altos camarotes desfrutando de bebidas caras e lagostas e caviares no período do São João, hoje tem um legítimo representante do povo. Que assiste o show do gramado e chega a ser confundido com um matraqueiro no meio dos brincantes.

Essa é mais uma prova de que o Maranhão está mudando.

fonte: Blog do John Cutrim 



Procuradores da Lava Jato ameaçam abandonar os cargos se Raquel Dodge assumir chefia do MPF

Indicada por Sarney e confirmada por Temer, Raquel Dodge é rejeitada
pelos procuradores da Lava Jato 
Época – Alguns dos procuradores à frente da Lava Jato na Procuradoria-Geral da República ameaçam abandonar seus cargos se a subprocuradora Raquel Dogde for confirmada no Senado como nova chefe do Ministério Público Federal. Os investigadores não querem trabalhar com Dodge. Enxergam a indicação dela com grande desconfiança – uma tentativa do presidente Michel Temer e do ministro Gilmar Mendes de sufocar, por dentro, a Lava Jato. Alguns dos procuradores já trabalharam com a subprocuradora e não gostaram do que qualificam como estilo centralizador dela. Nenhum percebe nela coragem e ímpeto para comprar as brigas que o atual procurador-geral, Rodrigo Janot, comprou ao longo da operação.

Informalmente, muitos procuradores já avisaram Janot que pretendem sair logo. Ele tenta, agora, debelar essas deserções. O argumento é simples: os procuradores estariam caindo na armadilha de Temer de rachar a Lava Jato, manietando por dentro as investigações. Na PGR, atribui-se a Gilmar Mendes a estratégia de dividir os procuradores com a controversa nomeação de Dogde. Mendes saberia a reação que a indicação dela causaria na PGR: precisamente esta, a diáspora de investigadores fundamentais para o sucesso de múltiplas frentes de investigações, em especial a contra Temer. Há rusgas antigas, decorrentes do comportamento de Dogde à frente da Operação Caixa de Pandora, que revelou um quadro de corrupção sistêmica no Distrito Federal. Apesar do bom começo e das provas fortes, a operação, quando chegou ao comando de Dogde, não resultou nas condenações desejadas.
Se saírem, argumenta Janot, os procuradores terão caído na arapuca. Primeiro, poupariam Dogde do imenso desgaste político – interno e perante a opinião pública – de afastá-los. Esse afastamento transcorreria lentamente, por meio de uma fritura. Mas ninguém duvida de que ocorreria. “Ninguém terá condições de trabalho com a Raquel”, diz um deles.
Uma péssima consequência de uma rebelião súbita dos procuradores seria o abandono de investigações sigilosas em andamento e a perda da memória dos casos já em estágio avançado. A derrota para a Lava Jato em Brasília seria imensa. Todos perderiam – menos os que desejam, é claro, exatamente esse desmonte repentino.
Pela disposição de alguns dos procuradores, Janot terá muito trabalho para convencê-los a ficar.
Multidão se despediu dos festejos juninos de Aldeias Altas  


O município de Aldeias Altas se despediu dos festejos juninos nesta quinta-feira (29). As atividades contaram com várias apresentações culturais e um show com o cantor Washington Brasileiro.   
A população pode conferir ainda quadrilhas juninas de outras cidades vizinhas. 

A Prefeitura de Aldeias Altas, na pessoa do prefeito Zé Reis só tem a agradecer a participação da população aldeense durante os dias de festejo no Arraial do Povo. 

Na festa de enceramento, representando o governador Flávio Dino, estava o secretário de Estado da Agricultura Familiar, Adelmo Soares, que na oportunidade estava acompanhado da esposa, Aureamélia Soares. 

Prefeito Zé Reis ap lado do secretário de Estado da Agricultura, Adelmo Soares
Adelmo Soares e esposa. Vereador Jailson e esposa Conceição Paiva. 

O cantor Washington Brasileiro ladeado pelo casal Adelmo e Aureamelia S
Soares.  

Hospital Regional de Caxias realiza hoje primeira cirurgia bariátrica 

                                                                                    (imagem ilustrativa) 
“Essa cirurgia será o primeiro passo para uma mudança completa na minha vida. Quero ser mais saudável e me amar mais”, disse Antônia Anniella dos Santos Lima, de 32 anos, paciente da primeira cirurgia bariátrica que será realizada no Hospital Regional Dr. Everaldo Aragão. O procedimento, marcado para hoje, sexta-feira (30), é mais uma proposta de serviço a ser oferecido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), na unidade de saúde de média e alta complexidade.
O secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, ressaltou que os investimentos em serviços dessa natureza favorecem o acesso da população a tratamentos especializados. “Há um tempo, a população nem cogitava fazer esse procedimento na rede pública. Desde o início da gestão, trabalhamos com a premissa de que nosso papel é oferecer o melhor aos cidadãos. Hoje, os maranhenses têm a oportunidade de realizar essa cirurgia, antes inacessível, de forma gratuita e em uma unidade de saúde com estrutura adequada e equipe médica especializada”, disse.
Antônia Anniella é administradora e mora no município de Tuntum. Admirada com a estrutura e o atendimento no Hospital Regional de Caxias, a paciente revelou que deseja realizar o procedimento para mudar de vida. “Hoje eu peso 100 kg. Já tentei incontáveis vezes fazer dietas, exercício físico e nunca deu certo. Não tenho ânimo nem para sair de casa e estou com a minha autoestima muito baixa. Estou confiante com a cirurgia também porque fui muito bem atendida no hospital. Uma cirurgia como essa é muito cara e eu não teria condições de pagar. Não tenho palavras para expressar a minha felicidade”, contou.
A cirurgia será realizada por meio de videolaparoscopia, procedimento minimamente invasivo e aplicável em todas as técnicas cirúrgicas. A operação se diferencia da laparotomia, modo convencional, com abertura na parede abdominal. Na videolaparoscopia são feitas de quatro a sete mini-incisões de 0,5 a 1,2 centímetros cada uma, por onde passam as cânulas e a câmera de vídeo. O procedimento por vídeo possibilita menor tempo de internação, menor índice de infecção de ferida cirúrgica e retorno mais rápido às atividades rotineiras.
O cirurgião bariátrico que irá executar a cirurgia, José Rodrigues dos Santos, explicou que o procedimento beneficiará pacientes que se encontram em estágio de obesidade mórbida e apresentam diversos problemas de saúde em decorrência da situação. “A cirurgia é um projeto piloto para que possamos verificar a viabilidade de oferecer regularmente o procedimento no hospital de Caxias. A operação é a primeira a ser realizada no interior do estado e, na rede pública, pela primeira vez por vídeo”, completou.
Atendimento
Desde quando foi inaugurado, em janeiro de 2016, o Hospital Regional de Caxias já realizou mais de um milhão de atendimentos. A unidade, que conta com 116 leitos de internação, alcança mais de 783 mil maranhenses de 26 cidades da região leste do estado e oferece atendimento médico-hospitalar em cirurgia geral, clínica médica, neurologia, ortopedia, oftalmologia, cardiologia, pediatria e gastroenterologia. Até maio de 2017, a unidade de saúde contabilizou 5.898 cirurgias, 110.638 exames, 5.195 consultas e 7.282 internações. Durante esse período, também foram executados 887.417 procedimentos de enfermagem.
Fonte: Sinal Verde
Michel Temer tem que sair 


por Rogério Chequer 

“Não sei como Deus me colocou aqui”, disse Michel Temer nesta semana, no dia seguinte em que a PGR (Procuradoria-Geral da República) apresentou a denúncia contra ele. É importante refrescar sua memória, e a dos brasileiros, de quem realmente o colocou lá. Temer foi escolhido por Dilma Rousseff e Lula da Silva para lutarem, juntos, pela presidência do Brasil em 2010. Ganharam, mas só isso não seria suficiente. Foram as irregularidades cometidas por Dilma que o alçaram à condução do país. Não, não foi Deus. Foram Dilma e Lula, que não são deuses, apesar do último se ver como tal.
Temer tem que sair. Pela Justiça e pelo Brasil.

Temer argumenta que não há provas, ao mesmo tempo em que vem à tona uma enxurrada de situações e conversas que fazem o impeachment da presidente da Coreia do Sul parecer brincadeira de criança. Tenta explicar seu encontro noturno com o argumento de que o visitante criminoso é “o maior produtor de proteína animal do mundo”, para ter uma conversa que nada tratou de proteína animal. Tratou de Eduardo Cunha, de um infiltrado na Lava Jato, do suborno de um juiz e seu substituto, de interferências no Ministério Público e do pedido de acesso extraoficial ao Ministro da Fazenda. Além disso, sobram gravações nada republicanas de seu braço direito, incluindo prorrogações de concessões portuárias por 35 anos sem licitação. Não há lugar sério no mundo onde um presidente que passe por isso não seja, no mínimo, julgado.

Aqui entram os nossos representantes. Para que Temer seja julgado, a Câmara dos Deputados tem que aprovar a admissibilidade da denúncia. Note que não cabe aos deputados julgar o mérito, mas apenas admitir a denúncia para que o presidente seja julgado pelo Supremo. Vejamos agora qual será a atitude dos deputados diante da responsabilidade de submeter à Justiça o presidente da República. Vejamos que exemplo querem dar aos seus eleitores, que não mais aceitam passivamente que seus governantes saiam ilesos diante de vergonhosas irregularidades.

Curiosa e surpreendentemente, muitos argumentam que deveríamos poupar o presidente para poupar o país. Dizem que o mais correto seria deixar de lado o caso do presidente, para que ele voltasse a focar na agenda legislativa. Santa ingenuidade. O presidente é, no momento, refém do Congresso, e não seu influenciador. Muito menos seu líder. Não há qualquer possibilidade de foco no progresso do país enquanto não se encaminharem as denúncias à Justiça. A instabilidade que alguns temem já existe, e é máxima.

Para que as reformas sejam retomadas, o melhor é que o presidente seja afastado imediatamente, para poder ser julgado o mais rapidamente possível. Enquanto isso, Rodrigo Maia não teria outra alternativa a não ser retomar as cruciais reformas para o Brasil, forçando a Câmara a pensar no país, em vez de barganhar sua posição privilegiada de proteger o presidente. De hoje até março de 2018, quando as eleições travarão o Congresso, são apenas 6 meses úteis para recolocar o Brasil numa trajetória de recuperação. Não temos um segundo a perder.

Defender a queda de Temer, que fique claro, não significa defender o irracional “Fora Temer” que os petistas que o elegeram gritam desde que ele assumiu, por puro desequilíbrio emocional, dor de cotovelo e oportunismo, sem quaisquer argumentos legais. Significa sim, agora sim, baseado em fatos concretos, pedir investigação e Justiça para rechaçar o último governante do trio de presidentes mais nocivos da história do Brasil. Significa exigir, junto com Temer, a prisão de Lula, a investigação de Dilma, e o andamento célere das condenações de um grupo de bandidos que tomou nosso país. Significa iniciar a criação de uma alternativa para a sociedade brasileira.

E, para isso, vamos às ruas.