domingo, 28 de novembro de 2021

Eventual cancelamento do carnaval no Maranhão causará prejuízo bilionário aos trabalhadores do setor 

Ambulantes, mototaxistas, motoristas de aplicativos, cantores, músicos, comerciantes, donos de palcos, som, iluminação, rede hoteleira, restaurantes, lojas de roupas e artigos, além de tantos outros milhares de trabalhadores que dependem direto ou indiretamente da realização do carnaval estão na iminência de passar mais um ano num prejuízo gigantesco.

Tudo por conta da ameaça do cancelamento do carnaval 2022 em dezenas de cidades maranhenses. Entre os promotores de eventos e quem sobrevive do setor há um clima de verdadeiro pânico por conta da iniciativa de políticos da região Sul do país que anunciaram o cancelamento em suas cidades.

O medo é que aconteça o mesmo no Maranhão, ocorre que a situação por aqui é bem diferente…

Os leitos clínicos exclusivos para covid-19 e as Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) para a doença estão com baixa ocupação em todas as regiões do estado. Na Região Metropolitana, hoje, por exemplo, apenas 10% estão ocupadas. Em muitas outras cidades maranhenses não existe nenhum paciente internado.

O setor, um dos mais afetados com a pandemia da covid-19, acumula rombo bilionário vez que no ano de 2020 não teve carnaval e foram proibidas realizações de qualquer tipo de evento. Quem atua no ramo de eventos passou fome, literalmente!

Para assegurar a realização do carnaval 2022, os promotores de eventos ressaltam que diversas cidades do Maranhão alcançaram a marca de 100% da população vacinada contra a Covid-19 graças ao esforço coletivo das prefeituras e do governo do estado, o que reduziu drasticamente as mortes e o número de internados por consequência do coronavirus.

 Brasil fechará fronteiras a países da África 

O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, informou que o Brasil fechará, a partir de segunda-feira (29), as fronteiras aéreas para seis países da África por causa de uma nova variante do coronavírus, classificada hoje como “preocupante” pela OMS (Organização Mundial da Saúde). “Vamos resguardar os brasileiros nessa nova fase da pandemia”, disse Nogueira.

A restrição afetará os passageiros oriundos de África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue. Segundo o ministro, a decisão foi tomada em conjunto e será assinada pela Casa Civil, Ministério da Infraestrutura, Ministério da Saúde e pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Na sexta-feira (26), o presidente Jair Bolsonaro disse que fechar fronteiras aéreas por conta da nova variante do coronavírus seria ineficaz neste momento, mas que tomaria medidas racionais. Ao mesmo tempo, senadores e deputados se articulavam para recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), com ações para obrigar o Governo Federal a fazer a restrição do trânsito aéreo.

A lista de países incluídos no bloqueio do Governo federal é similar à divulgada pelo governo dos Estados Unidos, que já decidiu pela restrição.