terça-feira, 15 de novembro de 2022

Para cúpula do PL e do governo, reclusão de Bolsonaro já compromete papel de líder de oposição 

O silêncio e o isolamento mantidos por Bolsonaro desde sua derrota nas urnas passaram a ser duramente criticados por integrantes da ala política do governo e membros da cúpula do PL, seu partido. É consenso que “já passou da hora” de o presidente “lamber as feridas” e que ele precisa trabalhar para seguir como principal figura de oposição a Lula.


A avaliação desse grupo é que, se Bolsonaro não se movimentar logo, pode cair no ostracismo e perder boa parte do apoio que capitalizou.


A decisão do presidente de não ir ao G20, na Indonésia, foi considerada um erro por aliados de primeira ordem de dentro e fora do governo. Para eles, Bolsonaro deveria ter usado sua última agenda internacional como chefe do Executivo para se contrapor a Lula, que seguiu nesta segunda-feira (14) para a COP27.


No PL, as reclamações e críticas sobre o silêncio e a apatia do presidente são crescentes. A queixa generalizada é que não há condução e nem posicionamento por parte de Bolsonaro sobre tema algum. Parte da sigla ainda defende que ele fale abertamente que a eleição acabou, reconheça o resultado e destaque seu papel de liderança na oposição.


Para a cúpula do PL, o presidente já deveria estar se manifestando publicamente contra posicionamentos do governo Lula, especialmente sobre temas da área econômica, e também ter respondido a críticas que o petista dirigiu a ele em discursos recentes.


Na sua fala de quarta-feira passada, Lula disse que “cabe ao presidente reconhecer sua derrota, fazer sua reflexão e se preparar para daqui uns anos concorrer outra vez”. Afirmou também que “ninguém vai acreditar em um discurso golpista de alguém que perdeu as eleições”.


Há ainda a avaliação de que Bolsonaro precisa explicitar erros e cobrar deputados incendiários do partido a se conterem. Desde que perdeu a eleição, no dia 30 de outubro, Bolsonaro está recluso no Palácio do Alvorada e não aparece no Planalto para despachos. Neste período, ele fez apenas duas postagens no Twitter e duas no Instagram. Parte de assessores tem colocado a reclusão na conta da infecção que o presidente tem na perna. (O Globo)

Prefeitura de Caxias realiza montagem de arcos do Natal Iluminado na Avenida Senador Alexandre Costa 

A Prefeitura de Caxias realiza a montagem dos arcos do Natal Iluminado na Avenida Alexandre Costa, por meio Secretaria Municipal de Infraestrutura que dá todo o suporte ao longo das festas de final de ano em Caxias (MA). O local é um dos mais movimentados e se transformou em uma das referências de opções de lazer da cidade, com churrascarias, pizzarias, casas de eventos, dentre outras que surgiram a partir do Natal Iluminado.

A montagem da estrutura iniciou pelo Mirante da Balaiada. Além dos arcos, a cidade é enfeitada com árvores de natal, piscas luminosos e outras coisas a mais.

A Casa do Papai Noel também está sendo montada em frente ao Centro de Cultura para receber os visitantes este ano.  O local se transforma na Usina Iluminada de Magia, onde também são realizadas as apresentações natalinas com musicais, o espetáculo Magia de Natal, orquestras, corais, bandas, cantores, dentre outras.

Realizado pela Prefeitura de Caxias, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Turismo, Juventude e Patrimônio Histórico, o Natal Iluminado de Caxias está em sua 5ª edição e é referência para o Maranhão e para o Nordeste.

Mais - No Instagram, o secretario de  Cultura, Esporte, Turismo, Juventude e Patrimônio Histórico, Leonardo Barata, anunciou o Sistema Municipal de Turismo Clique aqui e confira

Professor Eulálio Leandro comunica seu desligamento do Instituto Histórico e Geográfico de Caxias 

O historiador, escritor e professor Eulálio de Oliveira Leandro (foto acima) vem através deste blog comunicar a todos os confrades e confreiras do Instituto Histórico Geográfico de Caxias (IHGC) o seu desligamento como sócio-efetivo da instituição. O historiador, em contato por telefone com este editor, não detalhou os motivos que o fizeram pedir seu desligamento do quadro de sócios-efetivos do IHGC. 

"A minha saída do IHGC só a presidente Miramar sabe, as demais pessoas não sabem. Por isso Irmão Inaldo peço que você anuncie no seu blog que não faço mais parte do Instituto Histórico Geográfico de Caxias", disse em poucas palavras o historiador. 

Universidade Federal do Maranhão volta a exigir o uso de máscaras em locais abertos e fechados 

Jorge Aragão

Praticamente todos os estados brasileiros já detectam o aumento do número de casos da Covid-19, por conta de uma nova variante da ômicron.

Diante dessa nova realidade, algumas medidas já começam a ser tomadas, principalmente após o Ministério da Saúde recomendar a volta do uso de máscaras em locais fechados.

Aqui no Maranhão a primeira instituição a tomar uma medida nesse sentido foi a Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Através de uma Nota Técnica, a UFMA determinou a volta da utilização de máscaras, mas não só em locais fechados, como também em abertos. Veja abaixo.

A Universidade Federal do Maranhão, considerando a ocorrência do aumento dos casos de Covid-19 no Maranhão e as deliberações contidas na nota técnica Nº 16/2022-CGGRIPE/DEIDT/SVS/MS, vem a público informar o que segue:

1. A Nota Técnica n.16, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS), alertou as autoridades quanto ao aumento de casos e óbitos por Covid-19 e sobre a circulação da sublinhagem BQ.1 no Brasil, recomendando “reforço das medidas não farmacológicas de prevenção e controle”. (Leia o documento na íntegra).

2. Diante disso, a UFMA reitera a necessidade de utilização das máscaras em seus ambientes fechados ou, em casos de ambientes abertos, se houver aglomeração. Nas salas de aulas, laboratórios, auditórios, centro de convenções, espaços culturais e setores administrativos é necessário o uso contínuo de máscara, cobrindo o nariz e a boca, do tipo cirúrgicas ou N95. A Universidade, em nenhuma das suas normativas, recomendou o abandono do uso das máscaras, justamente porque a gestão superior tem consciência de que a pandemia ainda não está totalmente controlada. E, neste momento de aumento dos casos, ratifica a sua recomendação pela obrigatoriedade do uso das mesmas.

3. É também necessária a higienização das mãos ou utilização do álcool em gel.

4. Deve-se evitar a realização de eventos que promovam aglomerações. E, em caso de realização de eventos com esse perfil, deve-se usar, obrigatoriamente, as máscaras.

5. A UFMA ratifica e recomenda para toda a sua comunidade a necessidade de realização do calendário vacinal completo contra a Covid-19.

6. Nos setores administrativos e salas de aulas, sempre que houver possibilidade, deve-se optar pela ventilação natural ao invés do ar-condicionado.

7. Nos casos em que couber, e obedecendo-se às condições de excepcionalidade e anuência das unidades acadêmicas, os docentes podem aplicar o que preceituam as seguintes resoluções: RESOLUÇÃO Nº 2.638-CONSEPE, 24 de agosto de 2022, que dispõe sobre as diretrizes gerais para regulamentar o desenvolvimento do processo híbrido de ensino e aprendizagem nos currículos dos cursos de graduação e nos cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu, da Universidade Federal do Maranhão e RESOLUÇÃO Nº 2.639-CONSEPE, 24 de agosto de 2022, que dispõe sobre as normas e procedimentos para a inserção e oferta de componentes curriculares, integral ou parcialmente, na modalidade de Ensino a Distância (EaD), nos cursos de graduação presenciais da Universidade Federal do Maranhão.

8. A UFMA vem, constantemente, monitorando a variação dos casos de Covid-19 no estado e tomará quaisquer medidas que venham ao encontro da preservação da saúde e da vida da comunidade acadêmica.

São Luís, 14 de novembro de 2022.

REITORIA

É aguardar e conferir, afinal outras instituições devem seguir o mesmo passo. Vale lembrar que o Governo do Maranhão ainda não se posicionou diante dessa nova realidade da Covid-19.

MEMÓRIA: A eleição de Zé Castro em 1972 

José Castro durante comício na eleição municipal de 1972  

Há exatos 50 anos, no dia 15 de novembro de 1972, acontecia uma das mais acirradas disputa eleitoral pelo comando da nossa cidade. De  um lado as forças conservadoras comandadas por Alexandre Costa e Aluízio Lobo. Do outro lado o jovem Jose Ferreira de Castro, carinhosamente chamado de Zé Castro, com seus 42 anos entra na disputa pela prefeitura da cidade. 

Naquela época Caxias vivia um período de ebulição politica devido as eleições de 1970 para deputado estadual, onde o industrial Jose Castro foi perseguido e teve sua candidatura a deputado estadual cassada. No período então nascia ali o desejo de mudança nos destinos da politica local com ascensão de Zé Castro na vida publica. 

Nas eleições de 1972, Zé Castro mais uma vez foi perseguido  pelos poderosos da época que fizeram de tudo para impedir que ele chegasse ao comando do município, tornando Caxias área de Segurança Nacional, artimanhas usadas pelo período militar, através de projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa no qual transformava Caxias Estancia Hidromineral, tirando a autonomia politica do município e um interventor era nomeado pra comandar.os destinos da cidade, abortando assim a vontade popular de  eleger Zé Castro prefeito de Caxias. Tudo armação, arquitetada nos porões da ditadura pelo regime militar, comandada por Alexandre Costa e Aluísio Lobo, então tenente da reserva do Exercito.

O então candidato José Castro enfrentou uma grande  batalha judicial pra derrubar a famigerada lei que tirava a autonomia politica de Caxias e o direito do povo escolher quem seria o prefeito da cidade. A batalha foi decidida em Brasilia nos tribunais. Zé Castro conseguiu derrubar a lei e disputou as eleições pela ARENA 2 contra o candidato da ARENA 1 Numa Pompílio Bayma Pereira (ARENA 1) e José Brandão (MDB). Zé Castro obteve a expressiva votação de 5.754 votos que correspondeu a mais de 70% dos votos validos, contra 3.398 votos do seu principal oponente. 

Zé Castro sendo diplomado prefeito de Caxias pela Justiça Eleitoral 

Zé Castro na cerimônia de posse como prefeito eleito de Caxias 

Fotos reproduzidas do livro José Castro, Uma biografia. 

 Bastidores sob tensão 

                                                                 (foto arquivo CMC) 
Silvio Cunha (NOCA)

Não sei se os expectadores que costumam frequentar o plenário da Câmara Municipal, nas sessões de segunda e quarta-feira, perceberam que o clima entre os parlamentares está meio ácido, mesmo após a estrondosa vitória da base governista na eleição passada, que elegeu governador, senador, deputada federal e deputada estadual. O natural, depois de uma performance dessas, era se ver tapinha nas costas e discursos elogiosos entre a vereança, todo mundo atento às eventuais benesses que devem chegar a Caxias, mais amiúde, com toda certeza, no próximo ano. Mas, não, não é esse espírito que domina as relações nos bastidores políticos da CMC.

Embora seja propalado aos quatro ventos que não é hora de se falar em eleição, porque a moçada ainda está descansando da última refrega eleitoral no município, o que se percebe subliminarmente é que a edilidade já está de olho no pleito de 2024, e dando início à costura de acordos que visam à reeleição dos mandatos da maioria e mais focados ainda na próxima sucessão municipal, uma vez que o prefeito Fábio Gentil (Republicanos) não poderá mais renovar o seu mandato para sentar na poltrona do paço municipal da Panteon.

Pelas manifestações que estão começando tímidas, pelo menos dois nomes da atual bancada de vereadores já disseram que estarão no páreo: o presidente da Casa, vereador Teódulo Aragão (PP), e o vereador Ricardo Rodrigues (PT), este último bastante entusiasmado pelo fato de ter marchado na linha de frente da campanha do PT caxiense que concorreu para eleger Luís Inácio Lula da Silva ao seu terceiro mandato de presidente da República.

Teódulo certamente espera que o primo abençoe a sua candidatura, por ser seu aliado incondicional e por reconhecer que o alcaide foi decisivo em ajudá-lo  a estrar à frente do legislativo municipal, onde dirige uma legislatura que valoriza a interatividade entre os pares e mais ainda com o público, abrindo as portas do poder a todo tipo de manifestação que entende como benéfica para a cidade. Já Ricardo Rodrigues, correndo por fora, também espera uma ajuda do prefeito, com quem esteve na batalha de votos para Amanda Gentil e Daniella, mas acredita-se que tem mais esperança em carregar nas mãos o estandarte do seu partido, uma vez que os dois turnos da eleição presidencial no município foram vencidos com mais de 70% dos votos válidos.

Contudo, que ninguém fique enganado se surgirem na seara política caxiense outros nomes de peso à próxima sucessão. Comedido e pesando bem as palavras, o vereador Catulé (Republicanos), sentindo como andam os humores nos bastidores que não são conhecidos pelo público, destacou na última sessão da semana que os eventuais postulantes e outros interessados devem ficar antenados para os movimentos que a política maranhense irá protagonizar a partir do mês de fevereiro do próximo ano.

Para bom entendedor, o que o parlamentar decano da CMC quis dizer, com a sua experiência de mais de três décadas de mandatos no legislativo municipal, foi que fevereiro será o mês da definição de quadros do novo governo do governador Carlos Brandão (PSB), quando, evidentemente, muita gente eleita para a assembleia estadual poderá integrar cargos do primeiro escalão da administração, cedendo vagas para os suplentes na Casa de Manoel Beckman. E nessa reorganização, com certeza, haverá lugar para Catulé Júnior (PSB), que é o primeiro suplente da sua agremiação partidária e certamente estaria habilitado também a entrar com força na sucessão de Caxias.

No mais, se sentindo desprestigiados, alguns quadros da base governista deram lugar a reclamações contra a gestão municipal, talvez sentindo que FG esteja abalado por seu nome aparecer nos canais da Operação Arconte da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União. O prefeito, no entanto, não se mostra incomodado, acredita que o envolvimento da prefeitura no caso será esclarecido numa análise mais acurada dos meandros em que aconteceram certas licitações na época em que a pandemia esteve mais grave no município, e voltou a tocar obras na cidade.

Por outro lado, a pressão que alguns estão exercendo para haver mudança no secretariado do prefeito, a partir de Ana Lúcia Ximenes, na Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, também é um reflexo dessa operação para emparedar o chefe do executivo. Ora, Ana do X, dentre as assessoras, foi quem mais vestiu a camisa em apoio à liderança do chefe nas últimas eleições e, por conta disso, desperta um pouco de inveja pelo trabalho que faz na pasta em que atua, até porque é bastante conhecido o seu jeito de agregar correligionários e eleitores.

Estaria ela nos planos futuros de Fábio Gentil?!! É uma pergunta pertinente, porque fora disso não há razão para defenestrá-la da gestão. Afinal de contas, o que se sabe é que não há secretário algum discriminando vereadores ou lideranças políticas. Eles simplesmente cumprem ordens, até mesmo porque não têm em mãos a chave do cofre para atender as reivindicações da comunidade.

Na última sessão legislativa, porém, uma luz emergiu do nevoeiro que se espalha sobre o assunto, e brotou das palavras do líder do governo na CMC, vereador Charles James (Solidariedade), recomendando os pares a estreitarem mais o diálogo com o prefeito Fábio Gentil, pois só assim terão as suas demandas resolvidas.