domingo, 1 de dezembro de 2013

Qual a moral que tem vereador em Caxias para atacar a imprensa?

Na sessão da Câmara Municipal, quarta-feira (27), teve vereador governista que resolveu atirar para o lado da imprensa. Conhecido pelo seu discurso afinado e sob encomenda, o parlamentar usou o pequeno tempo de um aparte que fez de um colega da base aliada que ocupava a tribuna e disse: " aqui tem mídia barata que tenta denegrir imagem de vereador. " 

O que denegri a imagem de um vereador em Caxias, não é a imprensa, e sim deixar o Plenário vazio (foto acima) em dias de segunda e quarta-feira, como tem acontecido no parlamento caxiense.

O que denegri a imagem de um vereador em Caxias é defender e fazer parte de um governo desastroso que está instalado na prefeitura e participar da administração sem ter voz com o chefe do Executivo. 

O que denegri a imagem de um vereador em Caxias é os servidores municipais saírem as ruas e na base da gritaria buscam adquirirem os seus direitos. Uma pergunta que não quer calar: De que lado ficam os vereadores governistas nesse momento? Se escondem e os manisfestantes descem a "ripa". Eles (vereadores) próprios denigrem suas imagens. 

Na base do "gogó," alguns vereadores governistas usam seus minutos de fama no Plenário para tentar passar a imagem de " bons meninos. " Esquecem de um detalhe, continuando assim como estar, à atual composição desta legislatura, salvando-se algumas figuras, pode ser considerada uma das piores dos últimos tempos.








José Sarney critica “bocas do diabo” em artigo

Da Coluna do Sarney
jose-sarneyNesta série de artigos em que estou relembrando os primeiros passos que demos para que o Maranhão chegasse ao desenvolvimento que hoje tem como o 17º estado mais rico do Brasil, hoje vou rememorar o setor de educação.
A situação do ensino no interior era uma catástrofe. Nosso índice de analfabetismo era de 80%, não tínhamos escolas nem professores. Para enfrentar esse problema com imaginação criamos o Projeto João de Barros, até hoje tema de teses nos cursos de doutorado. Consistia em escolas rurais feitas pela comunidade, simples, com um desenho padrão, igual a nossas casas pobres de palha do interior. A professora era dada pelo Estado, o material da escola, giz, conservação e manutenção pelo Município. Foram construídas, em trabalho de mutirão, por todo o estado. Um projeto comunitário, com equipes totalmente voltadas para essa experiência nova. O ensino médio não existia. Só havia um ginásio do estado, o Liceu, onde estudei. Criei o Projeto Bandeirante, também em casas do interior alugadas e adaptadas para ensinar. Fizemos 74 ginásios e demos oportunidade à mocidade do interior que não tinha onde estudar. No ensino superior só funcionavam as escolas de Direito, de Farmácia e de Odontologia. O arcebispo dom Delgado criara a Universidade Católica, ainda em organização. Consegui com o presidente Castelo Branco fundar a UFMA e ele veio visitá-la, com o padre Ribamar designado reitor. Fizemos a união das escolas de dom Delgado com as da Universidade Federal. Lembro-me quando as instalamos no Palácio dos Leões, numa noite de festa. Fundei as Faculdades de Engenharia, Agricultura, Administração, Comunicação e Educação, esta em Caxias, interiorizando o ensino superior. Com o auxílio da Usaid construímos vários centros de treinamento de professores que são a base da Uema. Meu lema e meta, cumprido, era “uma escola por dia, um ginásio por mês e uma faculdade por ano”.
Mas eu sonhava mais e, com a visão voltada para as novas tecnologias, mandei os irmãos Anselmo e Lobato, ex-maristas, verem no Japão como eles estavam fazendo para ensinar pela televisão. Criei o Cema. Num circuito de televisão fechado, numa velha oficina abandonada do DER, que reformei para 48 salas de aula, iniciamos, pioneiramente no Brasil, um ensino utilizando novas tecnologias. Dois anos depois jogávamos no ar a TV Didática. Não a chamávamos educativa, porque sua única finalidade era ensinar, multiplicar o número de professores que não tínhamos. Foi a primeira do Brasil.
Tive uma decepção quando presidente da República porque não consegui implantar no país esse avanço que eu fizera no Maranhão.
Agora, a educação no Brasil está tendo os recursos do pré-sal, com os royalties do petróleo destinados à educação. Não podemos desperdiçar esta oportunidade de que o Brasil faça uma grande revolução educacional, já que vamos ter mais dinheiro para educação do que têm a Coreia, os Estados Unidos, a Alemanha, o Chile e outros países.
Só a educação salva. É através dela que temos oportunidade de ascender socialmente, crescer e vencer. Tudo que sou na vida devo ao estudo. Se posso dar um conselho aos moços é o meu exemplo. Saindo de Pinheiro, nascido em uma casa de 50 metros quadrados, de chão batido, pude chegar a todos os maiores cargos deste país e ser da Academia Brasileira de Letras, da Maranhense, da Brasiliense, da de Lisboa, Doutor Honoris Causa das universidades de Pequim, Coimbra, Moscou e recebi tantas outras honrarias, inclusive a Grã-Cruz da Legião de Honra da França, a maior condecoração do mundo, criada por Napoleão. E sabe quem me levou a essas vitórias? O estudo, que até hoje não deixei. Vivo preso ao livro.
Tenho o orgulho de falar do que fiz no Maranhão pela educação e agora vejo, no último censo escolar, que o Maranhão cresceu no ano passado três pontos no ran-king brasileiro, no Governo Roseana, com Pedro Fernandes como secretário da Educação fazendo um ótimo trabalho.
Parabéns ao Maranhão, pelos 40 anos de atraso!… dos bocas do diabo.

Santa Cruz e Sampaio Corrêa decidem a Série C neste domingo (1º)

Chegou a hora: após empate em São Luís, Santa Cruz e Sampaio Corrêa decidem, neste domingo (1º), o título de campeão brasileiro da Série C. (Foto: Paulo de Tarso Jr / Imirante)
De um lado, uma equipe com quase 100 anos de história que busca o título mais importante de sua existência. Do outro, um tricampeão nacional que luta por mais uma conquista. Com histórias opostas, mas já garantidos na disputa da Série B em 2014, Santa Cruz e Sampaio Corrêa decidem, neste domingo (1º), o Campeonato Brasileiro Série C. A partida será realizada no estádio do Arruda e terá início às 16h (horário de São Luís). A rádioMirante AM transmitirá o confronto ao vivo.
Depois do empate sem gols na primeira partida, realizada em São Luís, o Santa Cruz confia na força de sua torcida, que deverá lotar o Arruda, para conquistar o primeiro troféu nacional de sua história. Dono da segunda melhor média de público em todas as divisões, o time pernambucano considera fundamental esse apoio para que a equipe possa conseguir a vitória, único resultado que garante a conquista no tempo normal de jogo.
Para a partida decisiva, o técnico Vica conta com dois retornos: o lateral-esquerdo Tiago Costa, suspenso, e o meia Natan, recuperado de uma lesão, foram relacionados para a decisão e devem ser titulares. Porém, o Santa Cruz terá os desfalques do meia Raul (terceiro cartão amarelo), do atacante André Dias (lesionado) e de Denis Marques. O atacante, vice-artilheiro da equipe na Terceirona, não se entendeu com Vica após discussões recentes e sequer foi relacionado para a final. Com a ausência do centroavante, Flávio Caça-Rato e Siloé disputam a titularidade.
No Sampaio, a partida no Recife é vista como a chance de fechar, com chave de ouro, uma campanha histórica. Classificado em quarto lugar na primeira fase, o Tricolor maranhense não se intimidou e conquistou a vaga na decisão após duas vitórias no Castelão e dois empates fora de casa. Com 11 jogos de invencibilidade, o Bolivão precisa de um empate com gols ou uma vitória para conquistar o Tetra e aposta no bom desempenho como visitante para calar o Arruda:diante do próprio Santa Cruz e de adversários como FortalezaMacaé e Vila Nova, o Tricolor conquistou importantes resultados, que ajudaram na caminhada até esta final.
Apesar da ausência do zagueiro Paulo Sérgio, que está fora da final por causa do terceiro cartão amarelo recebido em São Luís, o Sampaio conta com o retorno do zagueiro Mimica e do atacante Leandro Kivel, que estavam suspensos na partida de ida. Com isso, a base dos jogos anteriores será mantida pelo técnico Flávio Araújo.
FICHA TÉCNICA
Estádio: Arruda (Recife-PE)
Horário: 16h (horário de São Luís)
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP)
Assistentes: Vicente Romano Neto (SP) e Neuza Ines Back (SC)
SANTA CRUZ: Tiago Cardoso; Oziel, Everton Sena, Renan Fonseca e Tiago Costa; Sandro Manoel, Dedé, Luciano Sorriso, Natan e Renatinho; Siloé (Flávio Caça-Rato). T: Vica
SAMPAIO CORRÊA: Rodrigo Ramos; Tote, Mimica, Robinho e Airton; Jonas, Arlindo Maracanã, Eloir e Cleitinho; Lucas e Leandro Kivel. T: Flávio Araújo