sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Covid-19: Maranhão apresentou aumento de casos no cenário nacional 

O Maranhão é um dos seis estados do país que está na classificação de ‘alta’ em relação aos casos de Covid-19. Um total de 13 estão na condição de ‘estabilidade’ e sete em ‘queda’ destas ocorrências. Os dados são do Consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, divulgados na quinta-feira (2). Há pelo menos três semanas consecutivas, o estado se mantém nesta situação.

O consórcio vem divulgando, desde o mês de julho, dados detalhados sobre a pandemia de Covid-19 no Brasil. Os indicadores permitem mostrar onde as mortes pela doença estão aumentando, diminuindo ou estabilizando. Paralelamente, boletins emitidos diariamente pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), vêm mostram o aumento gradativo dos casos no Maranhão.

O último boletim da SES, de 2 de dezembro, aponta que houve 381 novos casos da doença no estado. O documento mostra ainda novas mortes nas seguintes cidades: Imperatriz (1), São Luís (1) e Vila Nova dos Martírios (1).

O surgimento de novos casos e novas mortes é um alerta para que as medidas sanitárias continuem sendo cumpridas. Em último decreto, o governador Flávio Dino tornou facultativo o uso da máscara. O item, somado à vacina, é um dos principais elementos de proteção contra a doença.

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Equatorial Maranhão e Ministério Público renovam parceria em prol das famílias de baixa renda do Maranhão

Na tarde dessa quinta-feira (02), na Praça Panteon, a Equatorial Maranhão renovou a parceria com o Ministério Público do Maranhão (MPMA) em benefício das famílias de baixa renda. Na ocasião, foi assinado o termo de renovação do projeto Iluminar, que visa promover campanhas informativas para que mais pessoas tenham conhecimento sobre o benefício do desconto na conta de energia elétrica, por meio da Tarifa Social Baixa Renda, programa criado pelo Governo Federal.

Estiveram presentes no evento, o presidente da Equatorial Maranhão, Sérvio Túlio, a Promotora de Defesa do Consumidor Lítia Cavalcante, o prefeito da cidade, Fábio Gentil, o vice-prefeito Paulo Marinho Júnior, vereadores e representantes do Ministério Público e Equatorial Maranhão. Além de novas adesões, as ações devem levar àqueles que já são beneficiários do programa a necessidade de atualização cadastral do Número de Identificação Social (NIS).

Dessa vez, os quilombolas da região de Caxias, São João do Sóter e Aldeias Altas foram agraciados com o projeto e, além das informações repassadas sobre o benefício da tarifa social, puderam participar do programa E+ Geladeira Nova da Equatorial Maranhão, que ao longo da semana realizou cadastro para o sorteio e troca de lâmpadas de forma gratuita para esses clientes.


A promotora Lítia Cavalcante destacou a importância da luta e da autodeclaração quilombola para que se possa ter acesso a benefícios como o programa tarifa social. “Escolhemos Caxias para renovação do projeto Iluminar por ser uma cidade iluminada. Vocês são os primeiros quilombolas agraciados com esse projeto. Por isso, estamos incentivando que se declarem quilombolas. Não apenas para obterem esse desconto na conta de energia, mas por serem resistência. Vocês são sobreviventes e são descendentes de uma linhagem de lutadores”, destacou.

Já o presidente da Equatorial Maranhão, Sérvio Túlio, ressaltou a honra em participar dessas realizações em Caxias e a relevância de ações voltadas para o público quilombola. “Fiz questão de estar aqui em Caxias junto com o Ministério Público para lançar esse projeto Iluminar associado ao programa de troca de geladeiras, pela primeira vez voltado aos quilombolas. Esperamos cada vez mais ampliar esse evento para todo o Estado. Por isso, é importante que se autodeclarem quilombola para que o programa possa atingir mais famílias”, pontuou o presidente.

Na oportunidade, aconteceu também o sorteio das 50 geladeiras para os clientes quilombolas que se cadastraram no início da semana. Os ganhadores poderão trocar suas geladeiras velhas por uma nova gratuitamente. A entrega acontece nessa sexta-feira (3), às 7h, também na Praça Panteon, no Centro da cidade.

A cliente Isaelle da Silva, uma das ganhadoras da geladeira, falou da felicidade em ganhar um sorteio. “É uma emoção muito grande. Eu sempre me inscrevi, mas nunca tinham falado meu nome e agora deu certo. A minha geladeira já estava muito velha, por isso, estou muito feliz em ser uma das sorteadas”, descreveu. Além do sorteio das geladeiras, os presentes no evento dessa quinta-feira (02) também concorreram a 100 cestas básicas.

O Programa de Eficiência Energética E+ Geladeira Nova da Equatorial Maranhão é uma iniciativa que faz parte do Programa de Eficiência Energética da Agência Nacional de Energia Elétrica (PEE/ANEEL).

Menino acha arvore de Natal no lixão de Pinheiro e fotos viralizam nas redes sociais

Fotos de um garoto que encontrou uma árvore de Natal no meio de um lixão e a levou para casa viralizaram na internet nos últimos dias. O menino, que se chama Gabriel e tem 12 anos, estava acompanhando a mãe em um lixão na cidade de Pinheiro, interior do Maranhão.

As fotos são de autoria de João Paulo Guimarães. Segundo publicação dele no Twitter, Gabriel é catador e trabalhava no local quando encontrou a árvore de Natal jogada entre outros resíduos.

O fotógrafo também afirmou que, depois de divulgar as imagens no Instagram, pessoas se prontificaram a comprar uma árvore de Natal nova para o garoto, além de doar outros presentes.

Atualmente, existe uma vaquinha com meta de R$ 80 mil para ajudar a família de Gabriel. Até a noite desta quarta-feira (1º), a campanha já havia arrecadado mais de R$ 16 mil.

“[Ele] e a família moram numa casa de barro, sem estrutura alguma numa comunidade em Pinheiro. O sonho deles é conseguir construir uma casinha de alvenaria”, afirma o texto da ação, que também pretende adquirir cestas básicas e roupas para o garoto.

As imagens tiveram grande repercussão na internet. Muitos, ao compartilharem as cenas, afirmaram que a realidade de Gabriel é um retrato da miséria e da desigualdade vividas no Brasil, que pioraram durante a pandemia.

Da Folha de São Paulo