sábado, 18 de janeiro de 2014

Obra de ferrovia no Piauí já consumiu R$ 1 bilhão, parou e vai atrasar 6 anos

do G1 PI
Estrutura está abandonada até a retomada dos trabalhos da ferrovia (Foto: Patrícia Andrade/G1)
As obras da ferrovia Transnordestina no sertão do Piauí, que já consumiram R$ 1,075 bilhão e deveriam ter sido entregues em 2010, estão paralisadas e abandonadas desde setembro de 2013, quando o contrato entre a concessionária Transnordestina Logística S/A (TLSA) e a construtora Odebrecht foi rescindido. O valor investido no trecho piauiense corresponde a mais de dois terços do total de R$ 1,456 bilhão previsto após um recente financiamento complementar feito pelo governo federal.
G1 visitou trechos da ferrovia em obras nas cidades de Paulistana e Curral Novo do Piauí e não viu trabalhadores ou máquinas em ação. O nome da empreiteira contratada para o trabalho já não consta mais nas placas.
Ferrovia Transnordestina (Foto: Editoria de Arte/G1)
Segundo o Ministério dos Transportes, foram executados apenas 42% dos trabalhos de infraestrutura e 35% das obras de arte especiais – pontes e viadutos – nos 420 quilômetros da linha entre as cidades de Eliseu Martins (PI) e Trindade (PE).
O orçamento total para a construção nos três estados saltou de R$ 4,5 bilhões, em 2007, para R$ 7,5 bilhões, em 2013. O G1 procurou a Transnordestina Logística S.A. por telefone e e-mails entre os meses de novembro e dezembro do ano passado, mas a empresa não detalha o que já foi feito no trecho com o dinheiro. O Tribunal de Contas da União disse que não encontrou irregularidades até o momento.
A ferrovia começou a ser construída em junho de 2006, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e deveria ter ficado pronta quatro anos depois, ao final do mandato. De acordo com o governo federal, o projeto prevê 2.304 quilômetros de ferrovia, beneficiando 81 municípios – 19 no Piauí, 28 no Ceará e 34 emPernambuco.
O atraso na conclusão da ferrovia Transnordestina prejudica a expansão do agronegócio e da mineração no Piauí, que vê nesse empreendimento a chance de potencializar o transporte de cargas, escoando grãos e minérios até o mar a custos mais baixos. O estado já tem ferrovias que vão até os portos de Pecém (CE) e Itaqui (MA), mas a Transnordestina ligaria as regiões de agronegócios e de mineração ao porto de Suape (PE).
Inicialmente, a ferrovia seria construída pelo governo federal, mas por falta de verba e a entraves burocráticos, o projeto foi entregue para a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que criou a empresa Transnordestina Logística S.A. (TLSA) para ser concessionária da obra. O governo federal então firmou compromisso de garantir financiamentos de bancos e órgãos públicos. Já os estados envolvidos ficaram responsáveis pelas desapropriações.
A ferrovia Trasnordestina não faz parte do Programa de Investimento em Logística (PIL), criado em agosto de 2012 para destravar gargalos históricos do transporte e aquecer a economia brasileira em meio à crise internacional. A previsão era investir R$ 91 bilhões na construção de 10 mil quilômetros de ferrovias, mas, até agora, nenhum trecho foi leiloado.
Um dos motivos para o fracasso foi a desconfiança do empresariado em relação aos projetos, principalmente por conta da participação da estatal Valec no negócio. Para reverter o quadro, o governo decidiu terceirizar a produção de projetos para construção de novas ferrovias, que agora serão elaborados pelo setor privado.
Além disso, o Tribunal de Contas da União (TCU) pediu uma série de correções no projeto para reduzir custos e só aprovou o novo modelo de concessão no fim de 2013. A empresa  vencedora do leilão vai apenas construir, manter e operar as linhas. Toda a capacidade de transporte de carga por esses trilhos será comprada pela Valec. O plano garante livre acesso aos trilhos, o que deve levar a concorrência e queda de preço no transporte de cargas, mas a estatal assume o risco de prejuízo caso a demanda das empresas transportadoras seja menor que o previsto.
O governo espera fazer o primeiro leilão até março de 2014.
Atraso de 6 anos
Segundo o Ministério dos Transportes, greves depois do descumprimento de acordo coletivo relativo ao pagamento de gratificações aos operários, quebra de acordos e atrasos nas desapropriações são alguns dos fatores que contribuíram para o atraso na Transnordestina. Ao G1o ministério disse que o governo não tem qualquer participação ou intervenção nas relações contratuais entre a concessionária e as construtoras que executam a obra, e garantiu que cobra os resultados estabelecidos nos acordos de financiamento e no contrato de concessão, firmado e fiscalizado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Em nota, a construtora Odebrecht informou que a rescisão com a Transnordestina Logística S.A. foi feita de maneira amigável, mas não disse o que motivou a empreiteira a romper o contrato. A Transnordestina também foi procurada, mas não quis comentar nada sobre o assunto.
O governo federal afirmou que, após a saída da Odebrecht, a Transnordestina Logística está contratando novas empresas para a retomada das obras. A previsão da concessionária era de reiniciar os trabalhos em dezembro de 2013 e entregar a ferrovia concluída em setembro de 2016, com seis anos de atraso em relação ao prazo inicial e cinco anos além do previsto no cronograma do balanço quadrimestral do PAC 2, divulgado dia 17 de outubro de 2013.
Ponte da Ferrovia Transnordestina no trecho das obras em Curral Novo do Piauí (Foto: Patrícia Andrade/G1)Ponte está inacabada no trecho da ferrovia próximo
de Curral Novo do Piauí (Foto: Patrícia Andrade/G1)
Os benefícios dessa obra são imensos e evidentes"
Moysés Barjud, presidente da Associação
dos Produtores de Soja do Piauí (Aprosoja)
Estruturas estão por quase toda a extensão da obra, que segue paralisada no Piauí (Foto: Patrícia Andrade/G1)Estruturas não instaladas estão espalhadas por
toda a extensão da obra (Foto: Patrícia Andrade/G1)
O Piauí se transformará em um mero exportador de matéria-prima. Não teremos nenhum valor agregado com essa obra"
Avelino Neiva, secretário
estadual de Transportes do Piauí
Até o último balanço, o governo ainda via a possibilidade de ter a Transnordestina concluída no fim de 2015. Em setembro, no entanto, o acordo dos acionistas foi renegociado e novas cláusulas foram impostas, depois das discussões entre a Companhia Siderúrgica Nacional e o Ministério dos Transportes.
O único trecho com possibilidade de ser concluído ainda em 2014, segundo balanço do PAC, fica entre Salgueiro (PE) e Trindade (PE). O pedaço tem 163 km de extensão e está previsto para setembro. Os demais trechos, que somam mais de 90% da extensão total da ferrovia, só vão ficar prontos entre junho e setembro de 2016.
Atraso para o agronegócio
Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico (Sedet), a ferrovia vai dobrar o volume de exportações da soja no estado. O atraso na construção e a ausência de um porto no estado são os maiores problemas para o desenvolvimento do agronegócio no Piauí. Entre 2009 e 2011, foram exportados mais de R$ 183 milhões pelo Porto de Itaqui, em São Luís (MA), e R$ 156 milhões pelo Porto de Pecém, em São Gonçalo do Amarante (CE).

Para o secretário de Desenvolvimento, Warton Santos, a conclusão da ferrovia é esperada com ansiedade pelos setores produtivos. "A ferrovia Transnordestina vai cortar mais de 1 mil km da região dos Cerrados Piauienses, que mais cresce na produção de soja, algodão e milho, além de minérios. Para se ter uma ideia, a mineradora Bemisa, que tem projetos implantados na Bahia, Minas Gerais, Goiás, Pará e Mato Grosso, instalou-se recentemente na região a investiu mais de US$ 5 milhões", afirmou.
O presidente da Associação dos Produtores de Soja do Piauí (Aprosoja), Moysés Barjud, disse que a Transnordestina possibilitará a redução de custos, já que o transporte rodoviário aconteceria somente até a cidade de Eliseu Martins. No entanto, a associação ainda não tem um cálculo sobre o tamanho da redução, que dependerá do preço do transporte ferroviário até o porto.
"Os benefícios dessa obra são imensos e evidentes: facilitação da chegada dos insumos agrícolas até as fazendas – o que, indiretamente, gera um incremento tecnológico e produtivo dos empreendimentos agrícolas – e, é claro, no escoamento da produção", afirmou Barjud.
Apesar de toda a expectativa dos produtores e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, a ferrovia não é bem vista pelo secretário estadual de Transportes, Avelino Neiva, que chegou a declarar durante a apresentação do Plano de Desenvolvimento Econômico Sustentável (PDES), que aconteceu na última semana de novembro, que a obra é um projeto mal traçado e que não agregará valor nenhum ao estado.
"O Piauí se transformará em um mero exportador de matéria-prima. Não teremos nenhum valor agregado com essa obra. Poderíamos ter 30% do valor que está sendo investido nela, algo em torno de R$ 2,5 bilhões, para construir 700 km de ferrovia partindo do ponto onde foi iniciada a Transnordestina no Piauí até o Porto de Luís Correia. Dessa forma não iríamos apenas fazer o transporte de produtos, mas agregar valor econômico aqui e gerar riquezas. Se eu tivesse sido ouvido na época do seu traçado, nunca teria aprovado essa obra, mas já é um fato consumado e temos que aprender a viver inteligentemente com isso", declarou.
Em local das obras, não há trabalhadores sinalizando a paralisação dos trabalhos (Foto: Patrícia Andrade/G1)G1 visitou trechos da obra da ferrovia e não encontrou trabalhadores ou máquinas (Foto: Patrícia Andrade/G1)

Em espécie de mea culpa, Flávio Dino reconhece que problema da Segurança não é exclusividade do Maranhão…


http://www.blogdodecio.com.br/wp-content/uploads/2012/03/flavio-epoca.jpg
Flávio Dino: mea culpa em artigo
O artigo publicado no blog do jornalista Ricardo Noblat nem parece assinado por Flávio Dino.
O chefão comunista tresloucado, que chama todos os adversários de bandidos e solta fumaça pelo nariz quando é respondido na mesma medida, apareceu sereno e até com pontos de lucidez ao analisar o sistema de Segurança Pública.
O próprio título do texto – Razão e Sensibilidade, numa referência a um filme dos anos 90 – mostra uma espécie de mea culpa de Dino, que passou as três últimas semanas tripudiando sem dó nem piedade da violência, do caos, e, em certa medida, até das mortes registradas em São Luís.
- Mas não basta nos dizermos chocados. Neste momento, o plano da razão – invocado no título acima – está, sobretudo, no leque de ações para sanar o problema. Deu-se um passo com o recente plano conjunto estabelecido entre as esferas estadual e federal, sob a orientação do Ministério da Justiça -reconhece o chefão, agora mais sensível.
Agora sereno, Flávio Dino mostra apoio às medidas tomadas pelo governo Roseana Sarney (PMDB), apesar de reconhecê-las insuficientes,  e aponta como uma das causas da violência o crime organizado, que se espalha por todo o país.
- Nos estados onde organizações criminosas têm décadas de atuação, há também extensas ramificações do crime no comércio legal, no setor de serviços, incluindo serviços financeiros, na burocracia estatal e na política - frisou.
Nem parece o político fortemente influenciado pelos movimentos estudantis, que passa o dia entre tuiteiros, batendo e rebatendo pancadas, irascível e explosivo como um estudante do movimento secundarista.
Felizmente, talvez as críticas – inclusive destes blogs – de que ele passou da medida ao tripudiar do caos no Maranhão, levou Flávio Dino a uma reflexão que lhe trouxe a razão.
E claro, devolve a sensibilidade para reconhecê-lo também a este blog…
blog do Marco Deça

75 anos de muita fé e religiosidade.


Peregrinos e integrantes da equipe Bote Fé, que no ano passado participaram da Jornada Mundial da Juventude realizada no Rio de Janeiro, e que fazem parte dos grupos de paroquianos da comunidade católica de Caxias, participam neste sábado (18) de celebrações missionárias à partir das 14h no Centro de Treinamento João Paulo II.

A acolhida contará também com voluntários da diocese e da Pastoral da Juventude

As celebrações tem como finalidade; iniciar os preparativos para as comemorações do aniversário de 75 anos de fundação da Diocese de Caxias e contará com a presença do Bispo Dom Vilson Basso.

Programação
14:00h Oração
14:30h Acolhida, apresentação e memória do Bote Fé, Semana Missionária e JMJ pelos Movimentos e PJ
15:00h - Reflexão do Homilia do Papa Francisco no último dia da JMJ em Copacabana ( Dom Vilsom)
15:30 - Motivação para a celebração dos 75 anos da Diocese
15:40 - Planejamento do Setor Juventude para trabalhar os 75 anos da diocese
17:00 - Celebração.

Ex- vereador é executado a tiros.

O ex-vereador do município de Arame, no Maranhão, Alcides Ferreira Neves Filho, foi assassinado à tiros na noite de ontem (17) durante uma festa em comemoração aos 26 anos de emancipação da cidade.
Segundo informações de uma emissora de rádio, o ex-vereador estava saindo do banheiro quando foi alvejado por vários tiros. Ele morreu no local. Outras seis pessoas ficaram feridas. Após os disparos, os criminosos fugiram em uma moto.
A polícia acredita que o foi crime de encomenda.
Alcides Ferreira era filho do empresario  Alcides Ferreira Neves, assassinado a tiros no município de Arame ano passado. 

Flavio Dino criticou a lista de compras do Palácio, mas passou a virada de ano no Reveillon mais caro do Brasil



O presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), que, por onde anda, costuma difamar o Maranhão dizendo ser o estado mais pobre da Federação, disparou críticas agressivas à licitação feita para abastecer a cozinha do Palácio dos Leões, onde são recebidos chefes de Estado de todo o continente. Os jornais veiculados nacionalmente foram informados pela própria assessoria do comunista que, aproveitou a crise no sistema penitenciário para fazer ainda mais chacota com o povo maranhense.

Um severo inquisidor do grupo político governista, Flavio Dino que condenou o “consumo de produtos de luxo” pelas autoridades, foi flagrado na virada do ano no Reveillón mais caro do país: em pleno glamour do Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.

Apesar de informar aos veículos locais que iria comemorar a passagem do ano em sua residência, com familiares, o comunista foi fotografado ao lado do encrencado deputado federal Weverton Rocha (PDT), responsável por ciceroneá-lo pelos salões. 

O custo individual de uma entrada na festa da virada do ano, no hotel mais badalado do Rio de Janeiro, custou R$ 2.630, cerca de 30% do salário que recebe Flávio Dino como presidente da Embratur. A farra foi bancada com dinheiro público, assegurou uma fonte.

De acordo com informações obtidas por maranhenses que participaram da virada do ano no Copacabana Palace, o comunista se esbaldou na festança, desacompanhado de qualquer familiar, em pose de solteiro, ao contrário do que informou aos jornais locais.

“Comunista de caviar”, Dino bebeu doses generosas de uísques e espumantes que custam uma fábula, em mesas ocupadas por empresários famosos no cenário nacional. O flagrante da foto mostra que na animação, o presidente da Embratur já estava chamando urubu de “meu louro”. Pobreza mesmo só no discurso e para conseguir votos!

blog do seu Riba

Luis Fernando toca na ferida da oposição


O secretário de Infraestrutura, Luis Fernando Silva, pré-candidato do PMDB ao Governo do Estado, foi na ferida da oposição ao lembrar, durante inauguração de rodovias, as “estradas fantasmas de antigamente”.
Ele se referia ao caso que ganhou repercussão nacional, e que provocou a condenação de 13 pessoas por peculato, formação de quadrilha e fraude em licitação no governo de José Reinaldo Tavares (PSB).
Luis Fernando mostrou que as obras da atual administração seguem todos os trâmites legais, com transparência, eficiência e gestão pública. Nenhum contrato para obra rodoviária sob sua gestão na Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) foi questionado, e as estradas construídas e as restauradas na sua gestão estão rigorosamente dentro das normas de transparência e correção.
A lembrança do pré-candidato peemedebista foi buscar janeiro de 2004, quando o Maranhão e o Brasil tomaram conhecimento do mais ousado caso de corrupção, que envolveu o então secretário estadual de Infraestrutura, João Dominici, assessores técnicos da pasta, empresários e até o então governador, que dois anos depois seria preso por outro escândalo, este envolvendo estradas superfaturadas que não levavam a lugar algum, e grandes pontes de concreto construídas no meio do nada.
Com a autoridade de quem vem comandando um bem-sucedido programa de obras rodoviárias, que entrará para história por ligar todas as sedes municipais por asfalto, Luis Fernando Silva deixa claro que pretende colocar a oposição mais agressiva no seu devido lugar.
Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão