domingo, 18 de julho de 2021

Tio do suplente de vereador morre em Brasília por complicações da Covid-19 

Acrisio Veras Braga faleceu por complicações da
Covid-19

O caxiense Acrisio Veras Braga, de 68 anos, morreu neste domingo (18) em Brasília após complicações em decorrência da Covid-19. Ele é tio do suplente de vereador no município de Afonso Cunha Carlos Bebé. 

Segundo Carlos Bebé, há mais 40 anos Acrisio estava residindo em Brasília, mas nunca esqueceu os familiares e amigos que deixou em Caxias e, todos os anos se deslocava da capital federal para visita-los na Princesa do Sertão. 

Carlos Bebé ( a direita) com o tio Acrisio Braga, em recente visita
a Caxias. 

"Hoje o dia amanheceu triste, perdi meu tio e padrinho Acrísio Braga, pra mim um segundo pai, sempre com uma palavra amiga, muito carinhoso e educado. Meu tio você fará muita falta pra todos nós, você foi um guerreiro, um homem batalhador que mesmo morando em Brasília há mais de 40 anos, nunca deixou de dar atenção para seus familiares daqui, todo ano fazia questão de vim nos visitar e ainda estou sem acreditar que há vinte dias atrás você estava aqui com a gente. Descanse em paz meu tio, Deus o tenha num bom lugar", escreveu Carlos Bebé na sua pagina do Facebook.

Aos familiares e amigos os nossos sinceros sentimentos.

Cartórios registram 1º semestre com mais óbitos e menos nascimentos da história no Maranhão 

A pandemia da Covid-19 vem causando um profundo impacto nas estatísticas vitais da população maranhense. Além das mais de 9.164 mil vítimas fatais atingidas pela doença, o novo coronavírus vem alterando a demografia de uma forma nunca vista desde o início da série histórica dos dados estatísticos dos Cartórios de Registro Civil no Maranhão, em 2003: nunca se morreu tanto e se nasceu tão pouco em um primeiro semestre como neste ano de 2021, resultando na menor diferença já vista entre nascimentos e óbitos nos primeiros seis meses do ano.

Os dados constam no Portal da Transparência do Registro Civil, base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), cruzados com os dados históricos do estudo Estatísticas do Registro Civil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados dos próprios cartórios brasileiros.

Em números absolutos os Cartórios do Maranhão registraram 17.381 óbitos até o final do mês de junho. O número, que já é o maior da história em um primeiro semestre, é 51,8% maior que a média histórica de óbitos no estado, e 16,2% maior que os ocorridos no ano passado, com a pandemia já instalada há quatro meses no Maranhão. Já com relação a 2019, ano anterior à chegada da pandemia, o aumento no número de mortes foi de 26,7%.

Com relação aos nascimentos, o Maranhão registrou o menor número de nascidos vivos em um primeiro semestre desde o início da série histórica em 2003. Até o final do mês de junho foram registrados 47.941 nascimentos, número 10,6% menor que a média de nascidos no estado desde 2003, e 10,5% menor que no ano passado. Com relação à 2019, ano anterior à chegada da pandemia, o número de nascimentos caiu 12,8% no Maranhão.

O resultado da equação entre o maior número de óbitos da série histórica em um primeiro semestre versus o menor número de nascimentos da série no mesmo período é o menor crescimento vegetativo da população em um semestre no estado, aproximando-se, como nunca antes, o número de nascimentos do número de óbitos. A diferença entre nascimentos e óbitos que sempre esteve na média de 42.201 mil nascimentos a mais, caiu para apenas 30.560 mil em 2021, uma redução de 27,6% na variação em relação à média histórica. Em relação a 2020, a queda foi de 7,5%, e em relação a 2019 foi de 26%.

“A pandemia impactou fortemente o nosso estado. Podemos perceber isso nos números, que estão no Portal da Transparência e assim vemos o quão duro fomos afetados pela onda do novo coronavírus que agora, devido à vacinação começa a ser mais controlada”, destaca o presidente da presidente da Arpen/MA, Devanir Garcia.

Natalidade e Casamentos

Embora não seja a regra, a série histórica do Registro Civil demonstra que o aumento no número de casamentos está diretamente ligado ao aumento da taxa de natalidade no Maranhão, o que deve fazer com que os nascimentos ainda demorem um pouco a serem retomados, já que no primeiro semestre de 2021 o estado registrou o terceiro menor número de casamentos desde o início da série histórica.

Embora 37,8% menor que a média histórica de casamentos no primeiro semestre no Maranhão, o número de matrimônios em 2021 mostra uma pequena recuperação em relação às celebrações do ano passado, fortemente impactadas pela chegada da pandemia que adiou cerimônias civis em virtude dos protocolos de higiene necessários à contenção da doença. Até junho deste ano os Cartórios celebraram 5.559 casamentos civis, número 16,5% maior que os 4.772 matrimônios realizados no ano passado, mas ainda 42,2% menor que os 9.620 casamentos celebrados em 2019.
Feliciano do Bombom faz protesto em frente à sede da Equatorial Piauí na cidade de Picos (PI) 


O folclórico Feliciano do Bombom, que desde o inicio desse ano mudou-se de mala, cuia e a sua inseparável bicicleta de som para a cidade de Picos (PI), fez um protesto sexta-feira (16) em frente a sede da Equatorial Piauí naquela cidade.O ex-vendedor de bombons protestou contra cobranças indevidas de contas de energia do ano de 2016, já que ele passou a ocupar o imóvel neste ano de 2021. 

O protesto chamou atenção e foi destaque na imprensa local. Clique  aqui Grande Picos e veja a reportagem completa do bom Feliciano do Bombom começando a ganhar, bem ao seu estilo, notoriedade lá pras bandas de Picos. 

Bolsonaro evolui 'satisfatoriamente', mas continua sem previsão de alta 

Internado há três dias, o presidente Jair Bolsonaro teve melhora em seu quadro de saúde e continua evoluindo “satisfatoriamente”, segundo boletim divulgado na noite de sexta-feira (16). De acordo com os médicos, um exame de tomografia mostrou melhora na obstrução do intestino. Não há, no entanto, previsão para a alta hospitalar.

Desde a quinta-feira, a equipe médica tem sinalizado que o quadro de saúde tem evoluído. Bolsonaro deu início a uma alimentação líquida na sexta-feira, após a retirada de uma sonda nasogástrica que fazia a retirada de líquido acumulado no intestino.

Bolsonaro foi transferido para o Hospital Vila Nova Star, na zona sul de São Paulo, na noite de quarta-feira (14), após sentir fortes dores no abdômen. Segundo diagnóstico médico, o presidente sofreu uma obstrução no tubo digestivo por causa de dobra do intestino, o que impedia a passagem de alimentos.