quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Governo Bolsonaro corta 95% da verba para moradias populares 

A proposta de orçamento para o ano de 2023, enviada pelo Ministério da Economia ao Congresso Nacional no fim de agosto, prevê R$ 34,1 milhões para o programa Casa Verde e Amarela – principal política habitacional do governo. O valor é 95% menor do que o empenhado neste ano.

Hoje, a dotação do programa está em R$ 665,1 milhões – quantia já considerada insuficiente para a construção de novas habitações, segundo avaliação do Ministério do Desenvolvimento Regional, responsável pelo Casa Verde e Amarela.

“Devido ao cenário de restrição orçamentária de recursos da União, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) priorizou o pagamento das obras já contratadas, bem como a retomada das obras dos residenciais paralisados, que somam 115 mil moradias retomadas”, informou a pasta.

O Casa Verde e Amarela foi uma iniciativa do governo Jair Bolsonaro para substituir o Minha Casa, Minha Vida, programa criado em 2009 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Além do orçamento federal, o programa também conta com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), mas os repasses da União para o Casa Verde e Amarela são importantes porque fomentam a construção de moradias subsidiadas para a população mais vulnerável.

Questionado sobre a redução do orçamento do programa, o Ministério da Economia admitiu que “os recursos previstos ficaram aquém da necessidade e da vontade do Governo Federal”, mas argumentou que a definição do valor final caberá ao Congresso Nacional, durante a votação do orçamento.

Foto: Evaristo Sa/AFP

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MA fica fora do teste de integridade das urnas com biometria  

Agência Brasil

Eleitores de 19 unidades da federação serão convidados a participar de parte do teste de integridade que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizará nas eleições deste ano para avaliar a confiabilidade do sistema de identificação biométrica nas urnas eletrônicas.

Aprovado pelo plenário da Corte na sessão dessa terça-feira (13), o projeto-piloto acrescentará a identificação biométrica dos eleitores ao teste de integridade a que o TSE submete as urnas eletrônicas a cada nova eleição, desde 2002.

Este ano, 641 urnas serão escolhidas, nas 27 unidades da federação, para participar do tradicional teste de integridade que, ao contrário do projeto-piloto, não conta com a participação de eleitores presenciais. Das 641 urnas, 56 serão submetidas ao teste com identificação biométrica, o que representa um percentual de 8,7%.

“É importante deixar claro que o teste de integridade [tradicional] é realizado desde 2002 e que, a partir da liberação da [urna eleitoral mediante identificação da] biometria [do eleitor], o [projeto-piloto] é absolutamente idêntico ao que vem sendo realizado nestes 20 anos”, ressaltou o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, durante evento de simulação das etapas que os eleitores voluntários e os servidores da Justiça Eleitoral cumprirão no dia da votação.

O projeto-piloto prevê a participação de eleitores de Alagoas; Amazonas; Bahia; Ceará; Espírito Santo; Goiás; Mato Grosso; Mato Grosso do Sul; Minas Gerais; Pará; Paraná; Pernambuco; Rondônia; Santa Catarina; São Paulo; Rio de Janeiro; Rio Grande do Sul e Tocantins, além do Distrito Federal. A resolução inicial do TSE era realizar o teste em, pelo menos, cinco estados, mais o Distrito Federal.

Segundo o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Júlio Valente, as unidades da federação onde o teste com biometria acontecerá foram definidos em conformidade com a capacidade logística e financeira dos tribunais regionais eleitorais. O uso da biometria para fins de teste acontecerá em apenas 56 das 641 urnas que serão submetidas ao tradicional teste de integridade, que ocorre sem a participação de eleitores presenciais.

“Como havia alguma dúvida sobre o processo de verificação biométrica, estamos levando o projeto-piloto com biometria para os locais de votação justamente para tirar essa dúvida. As demais urnas participam normalmente do teste de integridade como fazemos desde 2002, em locais designados pelos tribunais regionais eleitorais”, acrescentou Valente.

Procedimentos

No dia da votação, servidores da Justiça Eleitoral convidarão alguns eleitores que votam em seções onde o teste com biometria esteja ocorrendo para participar voluntariamente da iniciativa. Após votarem regularmente, os voluntários serão conduzidos a um espaço contíguo onde estará montada toda a estrutura necessária à realização do teste com biometria, incluindo uma urna eletrônica previamente selecionada.

O voluntário terá que assinar um termo de consentimento, autorizando o uso de sua identificação biométrica para liberar a urna. A partir daí, estará encerrada sua participação. Com a urna liberada e tendo sido conferida a identificação biométrica do eleitor, caberá a servidores da Justiça Eleitoral registrar, na urna de teste, o voto previamente preenchido por representantes de partidos políticos ou entidades que participam do processo de fiscalização – tal como já acontece no teste de integridade tradicional.

Segundo o ministro Alexandre de Moraes, o voto será digitado por servidores públicos, e não pelos próprios eleitores, para preservar as pessoas, já que todo o processo estará sendo filmado. “Eventualmente, o eleitor poderia repetir, no teste, o voto que ele deu [na urna válida]. Isso estaria sendo filmado e não podemos quebrar o sigilo do voto do eleitor”, explicou o ministro.

“Isso vai melhorar o teste de integridade? É exatamente isso que vamos verificar a partir do resultado desse projeto-piloto. E, então, ver se vale a pena ampliar isso para todas as seções ou, não havendo necessidade, mantermos o teste de integridade como ele já existe”, disse Alexandre de Moraes, destacando que o tribunal está “aberto a inovações e sugestões” a fim de “garantir a total lisura das eleições”.

Jornal Hoje destaca a gravidade da fome no MA 

O jornal Hoje, da TV Globo, destacou, em reportagem veiculada na quarta-feira (14) a insegurança alimentar grave que atinge o Brasil, em especial o Maranhão.

A matéria se baseou nos dados divulgados no 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, organizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (PENSSAN), nos quais colocam o estado maranhense como um dos que tem o maior percentual de pessoas vivendo em situação de insegurança alimentar em todo o país.

Os números apontam que mais de 63% dos lares maranhenses com crianças menores de 10 anos de idade enfrentam a insegurança alimentar, ou seja, quando não há comida suficiente e as pessoas chegam a passarfome.

No estado, a taxa de maranhenses que não têm acesso a alimentos em número suficiente chega a 29,9%. Proporcionalmente, o Maranhão ocupa o sexto lugar entre os estados em que há maior número de pessoas passando fome, no país, atrás dos estados de Sergipe (30%), Pará (30%), Amapá (32%), Piauí (34,3%) e Alagoas (36,7%). Em todo o Brasil, 33,1 milhões de pessoas se encontram em situação de fome, de acordo com a pesquisa.

Os números, coletados entre os meses de novembro de 2021 a abril de 2022, foram registrados a partir da realização de entrevistas em 12.745 domicílios, em áreas urbanas e rurais de 577 municípios, distribuídos nos 26 estados e no Distrito Federal. A pesquisa considerou a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia) para avaliar o cenário, nacionalmente. O padrão segue o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que também o utiliza.

Roseana Sarney trabalha para ser a primeira mulher presidente da Câmara, diz portal Metrópoles 

Do portal Metrópoles – Candidata a deputada federal pelo Maranhão, a ex-governadora Roseana Sarney, do MDB, deverá estar entre as mais votadas do estado.

Roseana não está parada. Tem suas pretensões: quer ser a primeira parlamentar a ser eleita presidente da Câmara dos Deputados.

Gente ligada à filha do ex-presidente Sarney tem entrado em contato com deputados para especular sobre essa possibilidade.

Eventual vitória de Lula pode facilitar o caminho de Roseana. Menos difícil do que numa gestão de Jair Bolsonaro.

Junior Martins intensifica campanha em Caxias 

Junior Martins (PSC) intensifica a campanha em Caxias, fortalecendo sua candidatura a deputado federal. O candidato arregaça as mangas e participa diariamente, de caminhadas, reuniões e outros eventos pelas ruas e comunidades da cidade. A campanha de Junior Martins tem se destacado pela animação, pelo bom humor e pelo contato corpo a corpo com os eleitores da Princesa do Sertão. “A gente precisa ter contato com as pessoas para conhecer os anseios e as expectativas da população e espalhar a esperança de um Maranhão melhor”, comenta o candidato.

Por ter sido um excelente vice-prefeito (2005/2008/2009/2012), Junior Martins é muito popular em Caxias. Pelo volume de campanha, ele deve ser um dos nomes mais votados na cidade para deputado federal. Mas, além de Caxias, a campanha de Junior Martins espera um bom desempenho do candidato em outros municípios da região leste cocais. 

Confira fotos abaixo: