domingo, 2 de novembro de 2014

Vendedores ambulantes faturam renda extra no Dia de Finados


O Dia de Finados comemorado neste domingo [02], não é apenas uma data para recordar e homenagear os entes queridos. O feriado tornou-se, também, para muitos vendedores ambulantes de Caxias um dia de garantir o faturamento de um dinheiro extra. 

A movimentação em frente aos cemitérios começou cedo, no de São Benedito, que fica localizado na Praça da Chapada, no centro, é possível observar o comercio de flores, coroas, velas e água mineral. 

A dona de casa Auxiliadora Ferreira, moradora do bairro Seriema, há 10 anos aproveita a data para vender velas e coroas confeccionadas com ajuda do marido e da filha. Neste domingo, eles acordaram às 5h para organizar as vendas e aguardar os clientes no local. 

- Todos os anos aproveitamos o Dia de Finados para vender velas e coroas nas portas dos cemitérios. Temos a partir de 2,00 e até 20 reais. No ano passado vendi tudo, e neste investi em mais de 200 caixas de vela  - explicou a vendedora. A expectativa é vender tudo até o final da tarde - explicou a vendedora. 

A expectativa dos vendedores em relação as vendas é boa e eles devem permanecer nas portas dos cemitérios até o final da tarde.


Treze feridos nas estradas federais que cortam o Maranhão 

Treze pessoas feridas. Uma morta. E uma prisão. Este foi o balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para as estradas federais que cortam o Estado nas últimas horas.
 
Foram nove acidentes ao todo, sendo cinco com danos materiais, três com feridos e um com morte. No total, treze feridos e um morto.

Na cidade de Rosário, no Km 53, da BR-135, Josias Alves de Araújo foi detido por portar uma CNH falsa. Ainda, segundo informações, ele confessou ter pago R$ 1.200 pelo documento, e afirmou ter adquirido na área do Detran, em São Luís. Ele foi preso em flagrante e encaminhado para a Delegacia de Polícia de Rosário.

do Imirante

Um dia para chorar pelos mortos?
Entenda a origem do Dia dos Finados e saiba como superar a dor da perda de alguém que se foi
 
Um dia exclusivamente voltado para recordar, visitar e presentear com flores e velas os túmulos dos parentes e amigos que já se foram. Esse é o clima do Dia de Finados, instituído pela Igreja Católica em 2 de novembro. Para muitos, lembrar dos que morreram se torna uma barreira a mais para seguir em frente.
 
Inicialmente, o Dia dos Mortos era celebrado em 1º de novembro e o costume era fazer uma reza somente pelas almas daqueles que praticaram o bem enquanto estavam vivos. No ano de 998 d.C., o abade Odilon determinou na França que se passasse a rezar por todos os falecidos, conhecidos ou desconhecidos. Mas só após quatro séculos a data para celebrar a memória de todos os mortos foi homologada para o dia 2 de novembro pela Igreja Católica, em Roma. No Brasil, a celebração chegou com os portugueses.
 
Como os mortos são tratados em outras culturas
 
A maneira de encarar o luto varia de povo para povo, levando em conta a religião predominante no país. No Japão, onde o budismo chinês tem forte influência na sociedade, o dia é alegre, pois eles os japoneses acreditam que nessa data os parentes mortos retornam às suas casas. Lanternas são instaladas nas portas das casas para sinalizar ao espírito do morto para onde ele deve ir.
 
No judaísmo, é costume que as pessoas reservem sete dias imediatamente posteriores à morte do parente. Essa tradição é conhecida como shivá. Durante uma semana, os enlutados recebem amigos e parentes para confortá-los e ajudá-los com os cuidados da casa, como limpeza e refeições. Nesse período, o enlutado deve fazer um pequeno rasgo em sua roupa para demonstrar o luto e calçar apenas meias dentro de casa. O luto não deve durar mais do que uma semana.
 
No México, o Dia de los Muertos, ou Dia dos Mortos, é uma tradição tão enraizada na cultura mexicana que foi declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco. O feriado dura três dias e a data relembra os costumes das antigas civilizações pré-colombianas, com destaque para a asteca, que dedicava uma grande cerimônia a seus mortos para ajudá-los a chegar ao destino final de todas as almas. A data pouco se assemelha ao Dia de Finados de origem católica. São preparados grandes banquetes ao gosto do falecido, pois os mexicanos acreditam que os mortos vêm visitá-los nesse dia.
 
da Folha Universal