domingo, 10 de abril de 2016

Maioria da população quer Dilma Rousseff e Michel Temer fora do governo, diz Datafolha 

O Globo 

Pesquisa do Datafolha mostra que mais da metade da população é a favor do impeachment de Dilma Rousseff e de Michel Temer. Além disso, a maior parte dos entrevistados defendem que tanto a presidente da República quanto o vice renunciem a seus cargos. A maioria das pessoas ouvidas se mostrou a favor da convocação de novas eleições, de acordo com a pesquisa, divulgada neste sábado no jornal “Folha de S.Paulo”.

O apoio ao impeachment de Dilma caiu com relação à pesquisa realizada no mês passado. Em março, 68% responderam que os deputados deveriam votar a favor do impedimento da presidente. Em abril, o índice caiu para 61%, voltando a um patamar próximo dos 60% registrados no dois primeiros meses do ano. A porcentagem de quem é contra o impeachment subiu de 27%, em março, para 33%.

Quando foram questionados sobre o impeachment de Temer, 58% dos entrevistados se declararam a favor da saída do vice-presidente, enquanto 28% foram contra. Para 37% das pessoas ouvidas pelo Datafolha, o vice-presidente faria um governo igual ao de Dilma, 27% acham que seria melhor e 26% que seria pior. A maior parte dos entrevistados (38%) opinaram que o governo do peemedebista seria ruim ou péssimo.

Em outro quesito, 60% dos entrevistados afirmaram que tanto Dilma quanto Temer deveriam renunciar; 37% acham que a presidente não deveria renunciar e 30% dizem que Temer não deveria pedir renúncia. O Datafolha perguntou, ainda, se os entrevistados eram a favor da convocação de novas eleições, caso Dilma e Temer saiam dos seus cargos: 79% afirmaram apoiar a proposta, enquanto 16% afirmaram ser contra.

O Datafolha também questionou a posição das pessoas a respeito do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ): 77% são a favor da cassação do seu mandato, 11% são contra. Os que defendem que Cunha deve renunciar somam 73%, de acordo com a pesquisa.

Pesquisa Presidencial 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ex-senadora Marina Silva (Rede) lideram a pesquisa presidencial feita pelo Datafolha. Os dois ficariam nas primeiras colocações em três cenários propostos pelo instituto de pesquisa, em que muda apenas o candidato do PSDB.

No primeiro cenário, haveria um empate técnico: Lula aparece com 21%, Marina com 19%, e Aécio com 17%; O segundo quadro revela: Marina (23%), Lula (22%) e Geraldo Alckmin (9%). Na terceira possibilidade, Marina e Lula estão empatados com 22%, enquanto José Serra tem 11%.

O quarto cenário elaborado pelo Datafolha coloca na disputa os três tucanos e o juiz federal Sérgio Moro, embora ele não seja candidato nem filiado a nenhum partido. O resultado ficaria da seguinte forma: Lula (21%), Marina (16%), Aécio (12%), Moro (8%) e Serra (5%).

A pesquisa ouviu 2.779 pessoas em 170 municípios entre os dias 7 e 8 de abril. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Ruas ficam intrafegavegaveis durante periodo chuvoso

Moradores das ruas 13 de maio (foto) e Luis Rocha, no bairro Nova Caxias estão revoltados com a situação degradante das vias.

Apesar de haver uma camada de asfalto, há buracos e quando chove, a rua fica alagada, impedindo as pessoas de saírem de casa. O que resta do asfalto, as aguas da chuva está levando na enxurrada.

A Câmara Municipal de Caxias aprovou no mês de março requerimento do vereador Genival Moto Peças (PSB) no qual solicita que o prefeito Léo  Coutinho execute as obras de recuperação e pavimentação asfáltica das ruas dos bairros Nova Caxias e Mutirão. 

Rua Luis Rocha no bairro N. Caxias precisa ser recuperada 
Segundo o autor da proposição, é importante ressaltar que os moradores do bairro fazem constantes cobranças em função das ruas citadas encontrarem-se em péssimas condições de tráfego e causando transtornos para quem trafega por aquela região de Caxias. 

Existe informações de que a Secretaria de Infraestrutura, tão logo findar o periodo chuvoso, irá enviar equipe ao local para levantamento técnico das necessidades de todas as vias esburacadas e incluí-los na programação de serviços a serem executadas. 

É aguardar e conferir... 
Acesso à Câmara será restrito em semana de votação do impeachment 


A Câmara dos Deputados vai restringir o acesso ao público entre os dias 11 e 21 de abril, período em que deve ser votado em Plenário o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Segundo a Diretoria-geral, a decisão da Mesa Diretora da Câmara passa por questões relacionadas a segurança e proteção das pessoas de e do patrimônio físico, histórico e cultural da instituição.

“A Diretoria-Geral conta com a colaboração de todos para que haja o menor número possível de alterações na rotina diária dos serviços na Casa”, diz a nota divulgada hoje (9).

Entre os dias 14 e 21, a entrada na Casa será restrita a parlamentares, servidores, prestadores de serviços e pessoas credenciadas. Entre 15 e 21, o acesso ao complexo principal da Câmara deverá ser feito pelos anexos 1, 3 e 4. Será distribuída uma credencial específica para entrada no Salão Verde e no Plenário Ulysses Guimarães.

Os servidores que quiserem entrar com bolsas, volumes e bagagens de mão deverão passar por inspeção de raio-X entre os dias 11 e 13. E de 14 a 21, todos que acessarem a Câmara, inclusive servidores e jornalistas, também deverão passar pelo detector de metais, exceto os parlamentares que não precisarão passar pela inspeção e pelo detector.

Em relação ao acesso de jornalistas, a Diretoria-geral informou que haverá um número limitado de credenciais para o trabalho da imprensa entre os dias 15 e 21 de abril. Somente terão acesso ao Salão Verde e às galerias do plenário os jornalistas que obtiverem credenciais específicas para cada um desses espaços e não serão aceitos os crachás de credenciamento permanente, tampouco aqueles com acesso provisório ou temporário.

Visitação

A visitação institucional está suspensa de 11 a 21 de abril, assim como as sessões solenes e outros eventos e reuniões de 13 a 21, exceto aqueles referentes à votação do impeachment, à comissões temporárias (de inquérito e especiais) e às atividades do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

O policiamento nas áreas externas do Congresso Nacional será feito pelas polícias legislativas da Câmara e do Senado, com apoio de tropas da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.