sábado, 22 de abril de 2017

Oligarquia Sarney incomodada com o resgate da Rádio Timbira 


O jornal “O Estado do Maranhão”, de propriedade da família Sarney, dedicou quase metade do editorial da coluna “Estado Maior”, desta sexta-feira (21), para criticar a entrevista do governador Flávio Dino ao pool de emissoras, liderado pela Rádio Timbira.

Sintomático o incômodo do sistema Sarney de Comunicação. O resgate da rádio pública, que foi extinta por Roseana Sarney, há mais de 20 anos, irrita os detentores do maior império de comunicação do Maranhão.

A reestruturação da rádio liderada pelos competentes jornalistas Robson Paz e Ribamar Prazeres permitiu a transmissão da entrevista do governador para todas as regiões do estado, por meio de mais de 40 emissoras.

Isto é inaceitável para os sarneysistas acostumados a manter acuados os governantes adversários como fizeram com o ex-governador Jackson Lago, que foi massacrado pelo sistema Mentira, como ele chamava, sem ter veículos de massa para se defender.

Na sanha contra o governo, o jornal de Sarney reconhece a importância da rádio pública como instrumento capaz de levar informação confiável para os maranhenses. “Recentemente, uma entrevista à rádio oficial do governo foi retransmitida por outras emissoras, a fim de atingir o maior número possível de ouvintes, na capital e no interior.”, diz trecho do editorial.

De resto, o panfleto oligárquico se limitou a expelir ódio pelo bom momento vivido pela mais tradicional rádio do Estado. E pelo que se desenha sob a gestão de Robson Paz, com mais novidades a partir de maio, as carpideiras da oligarquia derramarão ainda muitas lágrimas com o sucesso da Nova 1290.
O chororô de Magno Magalhães e o esforço do Sargento Moisés 

da Coluna Caxias em Off
                                                                                        (foto do Blog do Ludwig)
Chororô. Embora tenha deixado a liderança do governo na Câmara Municipal sem criticar o inquilinato palaciano, justificando que a sua saída da função se dera por incompatibilidade profissional com as exigências inerentes à liderança governista na Casa do Povo, nas o médico e vereador Magno Magalhães é só chororô...

Entre os seus... Apesar de diplomático e elegante na justificativa, colegas de Parlamento dizem, porém, que na conversa entre os seus Magalhães confessa que entregou o cargo porque não teria recebido quase nada do acordado durante as negociações de sua adesão ao Palácio da Cidade...

No silêncio... O que, no caso de Magno Magalhães, parece contraditório, pois, embora reclame nas coxias, em público continua sendo da base aliada situacionista. Decerto que na Casa do Povo ele não tem mais usado a tribuna, mas mesmo no seu silêncio fica implícita sua condição de governista...

Das tripas coração... Afora que, se é ou foi a coisa como conta Magalhães nos bastidores, por que então seu colega Sargento Moisés tem feito das tripas coração para ocupar a função de líder agora vaga?...

Sendo copiado... O esforço de Moisés para se tornar o novo líder do governo, aliás, já começou inclusive a ser copiado por outros integrantes da confraria legislativa caxiense... Tem aí, portanto, algo que não se encaixa na história.