sexta-feira, 19 de junho de 2020

Homem é alvejado a tiro na Vila São José 


Um homem foi alvejado a tiro na madrugada desta sexta-feira (19), no Barro Vila São José. A vítima foi identificada como Carlos Maycon da Silva Sousa, vulgo Mayquim, de 32 anos.

De acordo com informações da polícia, o assassinato aconteceu por volta das 4 horas da madrugada. Maycon estava na calçada de um estabelecimento comercial e foi atingido por um disparo de arma de fogo na região da cabeça.

A Polícia Civil foi acionada e encaminhou o corpo para o IML para em seguida ser liberado para o sepultamento. 

O crime pode ter relação ao trafico de drogas. 

fonte e foto: Diário de Caxias 

Maranhão é o terceiro estado com a menor taxa de contaminação pela Covid-19  


O Maranhão está entre os três estados do país que apresentam a maior retração no percentual de contaminação pela Covid-19. A taxa atual de contaminação do estado está em 0.93, que o coloca em 3º lugar no ranking dos estados com a menor taxa de contaminação do país. Para chegar a esse número, os pesquisadores consideram a taxa de retransmissão do vírus.

O indicativo faz parte dos dados produzidos pelo projeto Covid-19 Analytics, feito em parceria pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Quando o número está abaixo de 1, significa que a média de pessoas contaminadas por um infectado está abaixo de uma, o que indica uma redução no ritmo da epidemia.

“Através de uma série de medidas preventivas que vêm sendo adotadas, conseguimos baixar a taxa de contaminação para menos de 1. Mas o cenário ideal será quando a taxa chegar a zero, ou seja, quando não houver mais contaminações. Ressaltamos a importância da contribuição da população nesse processo ao observar os protocolos de prevenção e colaborar com as medidas”, afirma o secretário de Estado da Saúde Carlos Lula.

Segundo o projeto Covid-19 Analytics, nesta quinta-feira (19), o ranking dos estados com a menor taxa de contágio do coronavírus traz o estado do Pará em primeiro lugar com 0.89 e Roraima em segundo, com 0.90. Entre os estados com maior taxa de contágio estão Goiás, com 1.89; Mato Grosso, com 1.59; Mato Grosso do Sul, com índice de contaminação de 1.57.
Missa marca um ano da morte do ex-deputado João Afonso Barata 


Uma missa pela internet marca um ano da morte do ex-deputado estadual João Afonso Barata nesta sexta-feira (19). A celebração, com Padre Ribamar, ocorrerá às 17h e será transmitida pela TV Guanaré. 
Barata faleceu no ano passado, aos 91 anos, após complicações de saúde causadas pela idade avançada. 
Caxiense da gema, a história de João Afonso Barata se confunde com a história politica de Caxias e do Maranhão. Foram três mandatos de vereador e dois de deputado estadual. 

Biografia
JOÃO AFONSO BARATA LOPES BASTOS 
(09/03/1928 – 19/06/2019)

Com 91 anos, 3 meses e 10 dias, faleceu nesta quarta-feira, 19 de junho de 2019, o ex-vereador e ex-deputado estadual caxiense João Afonso Barata Lopes Bastos. Nascido em Caxias em 9 de março de 1928, filho de José Bastos Lima e Matilde Lopes Bastos, João Afonso Barata, como era mais conhecido, era casado com Dª Rosilda Aguiar Oliveira Bastos e pai de 12 filhos: Sandra Maria, Rinaldo, Reginaldo, Léo Barata (que também foi vereador e secretário municipal de Cultura de Caxias), Victor Emanuel, Delmar Barata, Solange, Idelfonso, Reinaldo, Barata Neto, Ronaldo e Mazinho (falecido).

Sua histórica política teve uma regularidade e consistência pouco comum; foi uma história de sucessivos mandatos, atestado de sua popularidade, embora as muitas polêmicas que Afonso Barata suscitou e que, em política, são quase obrigatórias, do ofício. Foi eleito vereador em 1966, 1970 e 1974. Como vereador é uma espécie de “deputado municipal”, não pareceu ser difícil a Afonso Barata, com sua popularidade, chegar um degrau acima, o mandato de deputado estadual, que ele alcançou ao final do terceiro mandato de vereador, em 1974, sendo reeleito em 1982. No seu primeiro mandato de deputado estadual (1978-1982), governava o Maranhão o também caxiense João Castelo Ribeiro Gonçalves (falecido), de quem Afonso Barata foi líder na Assembleia Legislativa do Maranhão. 

Como deputado estadual, João Afonso Barata foi autor do anteprojeto da Lei nº 55/1980, de 19/08/1980, para a trasladação dos restos mortais do poeta caxiense Joaquim Vespasiano Ramos de Porto Velho (TO) para Caxias (MA), terra natal do escritor. O projeto foi, por sanção do governador do estado, João Castelo, transformado na Lei nº 4.225, de 18/11/1980.

Conheci razoavelmente o Afonso Barata e seu filho, Léo Barata, que foi vereador e secretário da Cultura e é meu confrade na Academia Sertaneja de Letras, Educação e Artes do Maranhão (Asleama). Afonso Barata morava ali na Rua São Benedito, ao lado do Banco do Nordeste e quase em frente à residência da professora Tia Filozinha. Eu morava na rua paralela, a Afonso Pena, e aqui e acolá passava em frente à casa do João Afonso Barata e eventualmente conversávamos. Depois, Afonso Barata foi morar lá no Morro do Alecrim, em uma espaçosa casa, quase um sítio – a Chácara Rosilândia, na Rua Alto da Cruz, no bairro Nova Caxias. Meu tio João Gama alugou a casa da Rua São Benedito, onde morara o ex-político caxiense.

Quando eu tinha entre 14 e 17 anos, fui locutor da Rádio Mearim de Caxias e apresentava três programas (“A Voz do Estudante”, pois eu era presidente do grêmio do Colégio São José), “Musical Mearim” e o suplemento musical que encerrava a programação da nossa rádio AM, às 19h, antes da “Voz do Brasil”. Em algum momento desses anos, o João Afonso Barata foi um polêmico comentarista político, no horário de meio-dia. Era “pancada” pra todo lado e sobrava especialmente para pessoas da Família Castro, em particular o José Ferreira e o Constantino Ferreira de Castro (sobre isto, leia mais abaixo acerca de episódio em que houve muitas balas mas, graças a Deus, nenhum morto ou ferido). A Rádio Mearim, na época, não era mais ali próxima da Igreja Matriz; ficava perto do Café do Profeta, praticamente em frente à praça do Senadinho ou do Banco do Brasil.

Barata foi uma indescartável figura da vida política caxiense. Era uma boa prosa quando conversava com os amigos e conhecidos. Em sua residência no Alto da Cruz, seis anos atrás, conversamos longamente e ele relatou-me sua versão do episódio do tiroteio na Rádio Mearim. Entre sorrisos e dizendo que tudo havia sido perdoado entre as partes, autorizou-me relatar e publicar o que ele disse.

Com o falecimento de João Afonso Barata Lopes Bastos morre também uma significativa parte das lutas e memória políticas de Caxias. Ele também era meu Confrade no Instituto Histórico e Geográfico de Caxias, onde ocupava a cadeira nº 25, que tem como patrono o médico, professor, ex-deputado federal, empresário Achilles de Almeida Cruz (1905-1987), um dos fundadores da Escola Técnica de Comércio de Caxias, em 1958.

Condolências aos familiares, neste momento de dor, luto e saudade.

Que a alma de João Afonso Barata descanse em paz.

EDMÍLSON SANCHES

quinta-feira, 18 de junho de 2020

A importância do teste rápido para conter a Covid-19
Da coluna do Mário Assunção (Portal Noca)  

Em um momento em que a pandemia do novo coronavírus continua avançando no Brasil e no mundo, cresce a necessidade de realizarmos testes em massa para detecção da doença e conhecimento do verdadeiro número de infectados. O diagnóstico preciso e correto é fundamental para propor quaisquer medidas relacionadas à prevenção e ao prognóstico da infecção.

Embora os testes sorológicos não sejam recomendados como única forma de diagnóstico da doença, podemos considerá-los excelente alternativa para a triagem inicial e testagem em massa da população. Os resultados obtidos via teste rápido podem fornecer dados importantes para o entendimento e o rastreamento da infecção pelo novo coronavírus em toda a população brasileira.

A técnica padrão-ouro, considerada mais acurada para o diagnóstico, é a RT–PCR (sigla em inglês para transcrição reversa seguida de reação em cadeia da polimerase). Consiste na detecção de sequências do RNA viral, que identificam de forma precisa a presença do vírus na amostra analisada.

Esse teste molecular pode ser realizado em amostras retiradas da cavidade nasal, da garganta e das vias respiratórias inferiores. Seus resultados são excelentes entre o terceiro e o décimo dia pós-infecção. Resultados positivos não necessitam de qualquer contraprova. Em resultados negativos, sugere-se a repetição do teste e/ou nova coleta de amostra biológica do paciente.

Já os testes sorológicos detectam a presença de imunoglobulinas das classes M (IgM) e G (IgG), produzidas pelo organismo em resposta à infecção pelo vírus. A IgM é a principal imunoglobulina a ser formada após a infecção, e começa a ser detectada entre os dias 3 e 5 pós-contágio, com pico de detecção após o sétimo dia. Com o decorrer da infecção, os níveis de IgM diminuem e, em contrapartida, os níveis de IgG aumentam rapidamente, com pico de detecção após o 14º dia de contágio.

Os testes sorológicos por imunocromatografia, os chamados testes rápidos (TR), são preconizados pelo Ministério da Saúde como ferramenta complementar ao diagnóstico do vírus Sars-CoV-2. O TR consiste em uma membrana de nitrocelulose que contém a área de aplicação da amostra, áreas de ligação do anticorpo da amostra com os antígenos do vírus, além da região de controle e validação do teste.

O teste rápido pode ser realizado com amostras de sangue total, soro ou plasma e seu resultado sai em aproximadamente 15 minutos. A possibilidade de infecção, no entanto, não pode ser descartada por um resultado negativo. Isso porque a produção de anticorpos, no início da doença, pode não ter sido detectada pelo TR, ocasionando o falso negativo. Em casos assim, sugere-se a repetição do teste, para a confirmação, ou não, da ausência da infecção.

Resultados positivos mostram que a pessoa está infectada e pode transmitir o vírus, mesmo na ausência dos sintomas. Não há estudos científicos que comprovem a imunidade duradoura em indivíduos já curados pela doença. Pessoas com resultados IgG positivos, embora curadas de uma primeira infecção, talvez não estejam imunes a uma nova infecção.

Sabendo que estamos diante de um vírus até então desconhecido, passível de mutação e da necessidade do diagnóstico preciso, acredito que a melhor escolha para o atual momento é a união dos esforços em torno dos testes de diagnóstico, utilizando-os em conjunto e nos contextos adequados. Como disse o filósofo iluminista Denis Diderot: “O que não foi examinado imparcialmente não foi bem examinado. O ceticismo é, portanto, o primeiro passo em direção à verdade”.

Fonte:_Por: Dra. Renata de Cássia Pires, doutora em biologia pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e analista científica da B3B A VIDA, de comercialização de equipamentos e insumos médico-hospitalares
Ex-secretaria-adjunta Ângela Machado vai disputar vaga na Câmara de Caxias 

A ex-secretaria Ângela Machado em recente encontro com o
prefeito Fábio Gentil 
Mulher de confiança do prefeito Fábio Gentil (Republicanos), a ex-secretária-adjunta da Mulher, Ângela Machado, confirmou a este redator que vai disputar vaga de vereador de Caxias, nas eleições desse ano.

Filiada ao PTC, Ângela explica que a decisão não é individual e sim de um grupo de correligionários e amigos de várias comunidades da Princesa do Sertão. 
A turma aposta que a ex-secretária poderá representar bem alguns segmentos no Legislativo caxiense. 

Mais - O PTC é comandado em Caxias pelo ex-vereador Léo Barata. Na lista de pré-candidatos pela legenda, ainda constam os nomes dos ex-vereadores Manoel da Caçamba e Elias do Gesso, de empresários e profissionais liberais. 

"Estou no páreo, espalharam que eu seria só mais uma na disputa. Tipo uma escada para outro candidato subir e se eleger vereador, mas estou de igual pra igual concorrendo e acredito muito na força do meu trabalho. Ame Mais!", pontuou Ângela Machado. 


Decêndio do FPM tem queda de 15,30%


As prefeituras recebem nesta sexta-feira, 19 de junho, o segundo repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

O montante partilhado será de R$ 1,4 bilhão, já descontada a retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Como era esperada, a transferência apresenta queda de 15,30% quando é levada em consideração a inflação do período. Apesar de estar prevista a recomposição do Fundo, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) pede cautela aos prefeitos na gestão dos recursos, principalmente nesse período de pandemia.
Esse decêndio geralmente é o menor do mês e representa em torno de 20% do valor estimado para o mês inteiro. Ao incluir o Fundeb, o valor bruto do segundo repasse chega a R$1,4 bilhão.
De acordo com os dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), essa transferência quando comparada ao mesmo período do ano passado apresenta diminuição de 13,72% em termos nominais (valores sem considerar os efeitos da inflação). No comparativo do acumulado deste mês com junho de 2019 a queda nos repasses dos recursos chega a 28,56%.
No cenário em que leva em conta a inflação do período, a soma do 1º e 2º decêndio mostra que o fundo continua diminuindo, com retração de 29,87% dentro deste mês se comparado ao mesmo período de 2019.
Coeficientes
Do total repassado aos Municípios, os de coeficientes 0,6, que representam a maioria dos entes (2.454 ou 44,07% do total de cidades), recebem o valor de R$ 284, 8 milhões, ou seja, 19,81% do montante transferido. A CNM explica que os valores transferidos aos Municípios de coeficiente 0,6 variam em cada Estado, uma vez que a participação no Fundo é diferenciada. Isso significa dizer que, por exemplo, os Municípios 0,6 de Roraima receberão valores diferentes do FPM em relação aos de mesmo coeficiente do Rio Grande do Sul.
Esse contexto de como funcionam os coeficientes e valores pode ser interpretado neste repasse na situação em que uma cidade de 0,6 do Amapá vai receber o valor bruto de R$ 61.761,99, enquanto uma prefeitura de Pernambuco terá creditada na sua conta o valor também bruto de R$ 129.411,95 sem os descontos. Já os Municípios de coeficientes 4,0 (166 ou 2,98%) ficarão com R$ 184,1 milhões, o que representa 12,81% do que será transferido.
Acumulado do ano
Em relação ao acumulado do ano, o total do FPM tem apresentado forte diminuição.O montante repassado aos Municípios de janeiro até o 2º decêndio de junho de 2020 indica encolhimento de 7,11% em termos nominais (sem considerar os efeitos da inflação) em relação ao mesmo período de 2019. Ao considerar o comportamento da inflação, a queda é ainda mais acentuada e chega a 9,89% na comparação com o ano passado.

Recomposição
Com as sucessivas reduções nos repasses, os gestores municipais ficam cada vez mais preocupados e a situação se agrava com a pandemia que indica perspectiva real de outras diminuições nas transferências do FPM, principal fonte de receita para a maioria dos Municípios. Diante de todos os compromissos assumidos pelos gestores e do fraco crescimento da economia, a angústia só aumenta. A CNM ressalta que os Municípios têm um grande desafio e o atual cenário deve impactar negativamente na economia por um longo período.
É importante destacar que a Medida Provisória (MP) 938/2020 estabeleceu o apoio financeiro em forma de recomposição do FPM e tem a garantia de que sejam transferidos os valores que foram repassados no mesmo período do ano passado como forma de mitigar os efeitos negativos na arrecadação. Depois de intensa atuação da CNM para minimizar a difícil situação vivenciada pelos gestores municipais por conta da pandemia, o governo federal acatou a demanda municipalista no pacote de auxílio aos Estados e Municípios e publicou a ação na MP. O texto também determina que os valores das parcelas sejam transferidos aos Entes municipais e estaduais até o 15º dia útil do mês posterior ao mês de variação. O período de recomposição vale de março a junho de 2020.
Clique aqui para conferir o valor do 2º Decêndio de junho que será creditado para o seu Município. A nota da CNM traz informações por coeficientes e por Estado. Também constam os valores brutos do repasse do FPM e os seus respectivos descontos: 20% do Fundeb, 15% da saúde e 1% do Pasep. Acesse o material com Perguntas e Respostas sobre a recomposição do FPM. Consulte a Nota Técnica 20/2020 que traz orientações da contabilização do auxílio.
ATENÇÃO! Policia Federal orienta sobre denuncias de fraudes no Auxilio Emergencial 


A Polícia Federal informa aos beneficiários do Auxílio Emergencial que identificaram saques, transferências bancárias ou pagamentos de contas e boletos realizados por terceiros sem o seu consentimento, que não há necessidade de comunicação ou comparecimento à sede da Polícia Federal.
Os beneficiários lesados devem se dirigir apenas a uma agência da Caixa Econômica Federal para iniciar o processo de contestação de movimentação em conta e receber eventual ressarcimento.
As informações desse processo de contestação serão oportunamente compartilhadas com a Polícia Federal para fins de investigação de eventuais crimes ocorridos. Caso haja necessidade de esclarecimentos adicionais, a Polícia Federal entrará em contato com o beneficiário através dos dados informados no processo de contestação realizado pela Caixa.
Esse procedimento, além de evitar deslocamentos desnecessários e aglomerações para os registros, não causa nenhum prejuízo às investigações, uma vez que as informações necessárias para identificação dos autores de eventual conduta criminosa serão compartilhadas entre a Caixa e a Polícia Federal.
Auxílio Emergencial – Informações
* Se o beneficiário tiver recebido o crédito indevidamente, o Governo Federal disponibilizou um endereço eletrônico para a devolução da quantia recebida para evitar possíveis transtornos e questionamentos futuros, inclusive com a Justiça. O formulário para devolução da quantia recebida está disponível no link abaixo: