terça-feira, 20 de maio de 2025

Policia Federal desarticula esquema que lavou R$ 210 milhões; Maranhão incluído em investigação 

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (20/5), duas operações simultâneas, com o objetivo de combater organizações criminosas envolvidas em crimes financeiros, fraudes cibernéticas, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Ao todo, estão sendo cumpridos 26 mandados de busca e apreensão e 11 mandados de prisão nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Maranhão. Além das ordens judiciais, a Justiça determinou o sequestro de bens e valores em nome dos investigados, de pessoas interpostas (laranjas) e de empresas ligadas aos grupos criminosos.

As investigações tiveram início com base em informações recebidas pela Rede de Cooperação Internacional em Crimes Cibernéticos, criada em 2023, para fortalecer a cooperação policial internacional. As apurações foram conduzidas em conjunto pela Coordenação de Repressão a Fraudes Bancárias Eletrônicas da Polícia Federal e pelas Delegacias da Polícia Federal em Joinville/SC e Itajaí/SC.

A primeira ação, denominada Operação Cryptoscam, visa desarticulação organização criminosa entre familiares com base em Ponta Grossa/PR. O grupo é investigado por fraudes bancárias e furtos de criptoativos por meio de ataques cibernéticos. As investigações começaram com informações recebidas pelo canal de cooperação internacional acerca de um furto de US$ 1,4 milhão em criptoativos de um cidadão de Singapura. A Polícia Federal suspeita que a organização esteja atuando desde 2010.

De acordo com as diligências, a polícia constatou que os envolvidos se mudaram para Balneário Camboriú/SC em 2021, onde passaram a ocultar os valores ilícitos em nome de terceiros por meio de aquisição de imóveis de alto padrão, veículos de luxo e em criptoativos. Os levantamentos estimam que o grupo tenha movimentado cerca de R$ 100 milhões entre 2020 e 2025.

Parte dos investigados também é suspeita de envolvimento em um ataque cibernético que, em 2020, atingiu 150 contas bancárias da Caixa Econômica Federal, vinculadas a 40 prefeituras.

Já a segunda ação, denominada Operação Wet Cleaning, teve como ponto de partida a prisão de uma mulher, apontada como uma das maiores estelionatárias do Brasil, suspeita de aplicar diversos golpes contra a Caixa Econômica Federal. A investigação revelou conexões com indivíduos envolvidos em furto de caixas eletrônicos, fraudes cibernéticas, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

As investigações apontaram que o grupo estaria utilizando o mercado formal, com empresas nas áreas de construção civil, informática e transporte de cargas, para lavar dinheiro oriundo de atividades ilícitas. Estima-se que a organização criminosa tenha movimentado aproximadamente R$ 110 milhões em criptoativos.

Diante dos fatos, as investigações continuarão com o objetivo de identificar outros envolvidos e aprofundar as conexões nacionais e internacionais das atividades criminosa.

Neto da vereadora Irmã Nelzir é aprovado para cursar Medicina Veterinária na Universidade Federal do Piauí 


Vinicius Gabriel Queiroz de Oliveira (foto), de 19 anos, foi aprovado no vestibular para o curso de Medicina Veterinária na Universidade Federal do Piauí (UFPI).

Vinicius é filho do contador Manoel Maia de Oliveira (leia-se Millenium Contabilidade) e Ivelone Costa Oliveira. A mãe do futuro médico veterinário é filha do ex-vereador Irmão Assis e da vereadora atual Irmã Nelzir. 

Vinicius Gabriel é oriundo de escolas públicas, estudou em Caxias na U.E. Alexandre Costa e na renomada U.E. Thales Ribeiro.  

Em contato com a nossa redação, Vinicius conta como foi os seu estudos até a tão sonhada aprovação e o sentimento em saber que será um profissional da saúde dos animais.

“Desde muito cedo eu sabia que meu sonho era me tornar médico veterinário. Então, decidi que me esforçaria ao máximo para alcançar esse objetivo. Estou ansioso para começar essa nova fase na minha vida, onde poderei aprender e crescer como futuro médico veterinário" destacou o alunado.

Vinicius irá viver uma nova fase de sua vida, onde foi alcançada por meio da persistência e principalmente com o apoio da família.

Gripe aviária não deve impactar preço da carne de frango, diz ministro 

Agência Brasil

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (foto), afirmou nesta segunda-feira (19) que os focos detectados de gripe aviária no Rio Grande do Sul não trarão impacto significativo no preço da carne de frango, apesar da suspensão de vendas para mais de uma dezena de países.

“Acredito muito mais em pequenas variações, pode ter um excesso de oferta, [por] 10 e 15 dias, e aí vai direcionando para outro lugar, retomando para algum país que flexibilizará seu protocolo. Portanto, eu acredito muito mais na estabilidade”, disse em entrevista coletiva para atualizar informações sobre o caso.

Maior exportador de carne de frango do mundo, o Brasil vendeu 5,2 milhões de toneladas do produto, em diferentes formatos, para 151 países, auferindo receitas de US$ 9,9 bilhões, segundo dados de 2024 apurados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Mais de 35,3% de toda a carne de frango produzida no Brasil é destinada ao mercado externo.

Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul concentram 78% dessas exportações. Os principais destinos internacionais dos produtos da cadeia brasileira do frango são China, Japão, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, África do Sul, Filipinas, União Europeia, México, Iraque e Coreia do Sul, com mais de 60% dos volumes embarcados.

“A experiência adquirida, no caso da [doença] Newscasttle, no ano passado, os preços não abaixaram tanto. Segundo, não vai ficar tão grande a restrição, porque é possível que, durante o período dos 28 dias, e a gente está confiante de que vai conseguir segurar dentro do raio [do foco], do caso específico, há a volta gradativa à normalidade. E outro fator que dará estabilidade de preços, que imagino, é que 70% da produção já fica no mercado interno. Então, estamos falando de 30%, se fechasse para todo mundo”, explicou Fávaro.

Mais cedo, em outra entrevista, Fávaro havia dito que é preciso aguardar um ciclo de 28 dias sem novos casos confirmados para que o país faça uma autodeclaração à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e consiga reverter as suspensões.

Não há prazo para que organismo internacional responda à autodeclaração, quando ela for feita, mas a expectativa é que os países levantem as barreiras de forma gradativa.

Até o momento, o país investiga ainda sete casos. Ao menos três deles já foram descartados, em atualizações antecipadas pelo próprio Ministério da Agricultura. Tratam-se de suspeitas no Mato Grosso, no Sergipe e no Ceará.

Seguem em análise laboratorial suspeitas no Tocantins, em Santa Catarina e uma outra o Rio Grande do Sul. Os dois únicos focos confirmados estão em uma granja comercial de Montenegro e em um zoológico de Sapucaia do Sul, ambos municípios gaúchos localizados na região metropolitana de Porto Alegre.

Os dados constam no painel de monitoramento de síndromes respiratórias e nervosas em aves, gerido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, e foram atualizados às 19h desta segunda.

Exportações afetadas
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) atualizou o número de mercados que estão com exportações suspensas para o frango brasileiro oriundo de qualquer parte do território nacional. Sete deles comunicaram a suspensão diretamente ao governo: México, Coreia do Sul, Chile, Canadá, Uruguai, Malásia e Argentina. Outros 10 tiveram, por força dos acordos sanitários bilaterais, a interrupção automática dos embarques: China, União Europeia (27 países), África do Sul, Rússia, Republica Dominicana, Bolívia, Peru, Marrocos, Paquistão e Sri Lanka.

Já para outros mercados, a suspensão das exportações, também por força de acordos bilaterais, devem abranger apenas o estado do Rio Grande do Sul ou o município de Montenegro. São eles: Arábia Saudita, Emirados Árabes, Bahrein, Japão, Singapura, Reino Unido, Cuba, Filipinas, Jordânia, Hong Kog, Argélia, Timor Leste, Índia, Lesoto, Paraguai, Suriname, Vanatu e Vietnã.

No caso dos Estados Unidos, o maior importador de ovos do Brasil, o comércio desse produto mantida em todo o território nacional, mas as vendas de material genético foi suspensa temporariamente.

“A grande maioria dos protocolos dos países que a gente tem, prevê o raio [de restrição local]. E não tem nenhum SIF [certificado] de produção comercial em um raio 10 quilômetros, então o impacto é zero”, afirmou Marcel Moreira, secretário de Comércio e Relações Internacionais da pasta.

Em votação antecipada, Mário Assunção é eleito presidente da Câmara Municipal de Caxias para o biênio 2027/28

Mário Assunção (dir) vai comandar a Casa do Povo no 
biênio 2027/2028 

O vereador Mário Assunção (PP) foi eleito o novo presidente da Câmara Municipal de Caxias para o biênio 2027/2028, na noite desta segunda-feira (19). 

A chapa encabeçada pelo parlamentar recebeu 17 votos dos 19 vereadores da Casa. Os vereadores Vinicius Sabá e Léo Barata foram contrários a antecipação da eleição e não compareceram no plenário.   

A eleição da Mesa Diretora estava prevista para ocorrer somente em 2026. A escolha, no entanto, foi antecipada em um movimento de articulação do presidente Ricardo Rodrigues (PT) e do vereador Mário Assunção, que contou com a chancela da maioria dos vereadores caxienses. 

Mutirão do Glaucoma atende mais de 200 pessoas em Caxias 

A gestão municipal e o Governo do Estado realizaram, nesse final de semana, o Mutirão do Glaucoma em Caxias (MA), uma ação que visa realizar triagens, exames e tratamentos para identificar e tratar pacientes com glaucoma. É uma forma de otimizar o atendimento e levar cuidados oftalmológicos para um maior número de pessoas. O local de atendimento foi o Centro Educa Mais Aluísio Azevedo, onde mais de 200 pessoas foram atendidas.

“O serviço é realizado em parceria do Governo do Estado com a Prefeitura de Caxias. São pessoas diagnosticadas com o glaucoma que possuem a carteirinha para receberem seus colírios, e as pessoas que têm os sintomas vão passar pela triagem e, caso sejam diagnosticadas, vão receber os colírios. São colírios que as pessoas precisam adquirir a cada trimestre, e aqui eles recebem gratuitamente”, lembra Jeferson Coutinho, coordenador do Mutirão.


O público-alvo foram pessoas com diagnóstico de glaucoma, pessoas com casos de glaucoma na família e as que já fazem acompanhamento. Durante os atendimentos, foi necessário levar a documentação pessoal. Para pacientes menores de idade, os familiares deviam estar acompanhando. O glaucoma é uma doença que afeta o nervo óptico, podendo levar à perda gradual da visão. É geralmente causada por aumento da pressão intraocular, mas também pode ser causada por outros fatores, como obstruções no fluxo de líquido dentro do olho.

“O Projeto Glaucoma é um programa federal, em parceria com o Estado e o município, onde são avaliadas a pressão do olho intraocular e o fundo do olho, onde são identificadas pessoas com pressão do olho alterada ou pacientes com glaucoma. Caso seja feito o diagnóstico, as pessoas recebem gratuitamente o tratamento via SUS”, lembra Davi Sena, médico oftalmologista.


“Ela descobriu que tem glaucoma há 5 anos. E essas campanhas vêm a cada três meses e a gente vai acompanhando, porque ela precisa do colírio. E, para pessoas que não têm condição de comprar o colírio, recebe e alivia financeiramente. Se não fizer o tratamento direitinho, o glaucoma cega”, destaca Cleide Costa, acompanhante da mãe.

“Eu vim a primeira vez. O meu óculos já troquei uma vez. Eu estou esperando pela decisão do médico, se vai usar colírio ou operação, porque eu estou cuidando de uma pessoa. Se puder operar mais pra frente, é melhor para mim”, disse Maria Aucioneide, paciente.

“É muito importante. Tem mais de 40 dias que este aqui foi operado. Com este que raspou, era o mais complicado, já estou enxergando. Agora, fazendo neste outro olho, fica melhor”disse Antônio Siqueira, paciente.