sábado, 2 de agosto de 2025

Em Balsas, Brandão participa da inauguração de fábrica da Inpasa 


O Brasil reafirma sua posição entre os maiores produtores mundiais de etanol de grãos com a inauguração da biorrefinaria da Inpasa em Balsas, no sul do Maranhão.

A inauguração oficial da unidade aconteceu nesta sexta-feira (1º), ampliando significativamente a presença do Nordeste no mapa agroenergético brasileiro.

A biorrefinaria tem capacidade de processar 2 milhões de toneladas de milho e sorgo por ano, produzindo anualmente cerca de 925 milhões de litros de etanol, 490 mil toneladas de DDGS (produto para nutrição animal) e 47 mil toneladas de óleo vegetal. A planta também opera com o conceito de economia circular e com sistema de cogeração de energia a partir de biomassa, garantindo eficiência e sustentabilidade.

Construído em tempo recorde, o empreendimento integra a estratégia nacional de transição energética e gerou cerca de 2.500 empregos na fase de obras e emprega atualmente mais de 500 funcionários, priorizando mão de obra local.

O governador do Maranhão, Carlos Brandão, ressaltou que “a parceria com a Inpasa, com o apoio irrestrito do governo federal, além de ser um marco no setor agroenergético do Brasil, representa esperança para os jovens de Balsas e da região sul do estado”.

“Antes [os jovens] precisavam deixar suas cidades para buscar oportunidades. A nossa gestão tem construído as suas bases para o futuro com planejamento, sustentabilidade e segurança energética”, completou Brandão.

E reforçou: “Temos como prioridade a geração de emprego e renda, garantindo segurança política e jurídica para os investidores. Toda política pública só faz sentido se melhora a vida de quem mais precisa”.

O prefeito de Balsas, Alan Douglas de Oliveira, também frisou que a implantação da unidade dinamiza serviços, comércio e logística no município, impulsionando o desenvolvimento da região, gerando empregos e atraindo novos empreendimentos.

Um dia histórico poder estar participando, como prefeito, da inauguração da Inpasa, essa grande indústria. A gente fica muito feliz de hoje inaugurar essa indústria que não só gera emprego, que gera desenvolvimento e que gera receita, como atrai novos investimentos para o nosso município, para a nossa região".

Fundada em 2006 no Paraguai e presente no Brasil desde 2018, a empresa é hoje a maior biorrefinaria de etanol de grãos da América Latina. Com a nova planta, passa a operar sete unidades industriais, sendo cinco no Brasil – Sinop e Nova Mutum (MT), Sidrolândia, Dourados (MS) e Balsas (MA) – e duas no Paraguai – Nova Esperança e São Pedro –, além de uma nova unidade em construção em Luís Eduardo Magalhães (BA).

Segundo o presidente da Inpasa, Eder Odvar Lopes, a escolha de Balsas levou em conta a alta produtividade agrícola da região e sua vocação logística. “Acreditamos no potencial do Matopiba como nova fronteira agroenergética. Esta fábrica representa um vetor de transformação econômica e social para todo o sul do Maranhão e demonstra nossa confiança no país”, afirmou o executivo.

A Inpasa é uma das maiores biorrefinarias de etanol de grãos da América Latina e referência em inovação e sustentabilidade no setor agroindustrial. Fundada em 2006, no Paraguai, e presente no Brasil desde 2018, a companhia opera sete unidades industriais — cinco no Brasil (Sinop e Nova Mutum, em Mato Grosso; Dourados e Sidrolândia, no Mato Grosso do Sul; e Balsas, no Maranhão) e duas no Paraguai — além de uma planta em construção em Luís Eduardo Magalhães (BA).

Com capacidade instalada para produzir 5,8 bilhões de litros de etanol por ano, também gera 3 milhões de toneladas de DDGS, 245 mil toneladas de óleo vegetal e mais de 1.500 GWh de energia elétrica renovável. O modelo de negócio é orientado para a bioeconomia: Além de etanol anidro e hidratado, a empresa produz DDGS, óleo vegetal e energia elétrica, utilizando tecnologia para maximizar a eficiência e reduzir a pegada de carbono.

Memória: time de futebol amador de Caxias foi destaque em revista esportiva de circulação nacional 



Por: Arnaldo Rodrigues

Colaboração: Eduardo Ferreira Nascimento (Cancão)

O ano era 1977, quando Guará Esporte Clube, time de futebol amador de Caxia foi destaque na publicação da revista Manchete Esportiva, edição de n° 07, página 59, mês de novembro daquele ano.

O time do Guará, que hoje não existe mais, pertencia a José Rodrigues de Sousa (in memoriam), chamado desrespeitosamente por muitos pelo apelido de Zé Merda. 

Naquela época a concentração do time era feita no Boutiquim do Zé,  situado na Travessa São Benedito nº 689, hoje denominada de Travessa Vítor Gonçalves Neto. Naquela área da cidade se concentrava também a zona do baixo meretrício caxiense.

Era um período de muito glamour, a revista Manchete Esportiva fazia cobertura futebolística por todo o Brasil, sendo então a mais antiga até o momento  e com milhares de leitores espalhados por todo o país. 

A revista, que deixou de circular há anos, tinha uma coluna 'CARTAS' destinada aos leitores, onde os mesmos poderiam enviar correspondências, fazer questionamentos e mandar fotos para serem publicadas. 

Foi então que o caxiense Francisco das Chagas Barros (Teté), teve a brilhante ideia de mandar para redação da revista uma carta acompanhada com uma foto (ver no detalhe acima) da equipe de futebol  do Guará. O registro da imagem fotográfica teve como autor o fotografo Sinésio Santos. 

O time do Zé como era falado na época, ficou conhecido em todo o Brasil. Por essa e tantas outras histórias os atuais cronistas de futebol de Caxias, como Mano Santos, Nonato Santos,  Luiz Abdoral, Wybson Carvalho e Edmílson Coutinho, não sabiam ou não se lembram mais desse fato histórico de Caxias 

Tetéa por muitos anos trabalhou na extinta Gráfica Matoense e na APAE. Ele faleceu em abril de 2019. Teté era irmão da lendária madame Diracy da Boate Madrid 

Essa relíquia literária esportiva guardada com muito carinho está em mãos de Eduardo Ferreira do Nascimento "Cancão", ex-atacante do Guará que mora na Rua do Burro - Pé da Ladeira.

A equipe do Guará, time base era composto por Cantarele (goleiro), Francisco Barros (Teté), Barrela, Geraldo, Poeirão e Sousa Braga, Eduardo Nascimento( Cancão), Zé Regino, Paulo da Beloca, Edmílson,  Agulha, Jacques, e Getúlio. 

Os que já partiram para o 'andar de cima' na lista consta Barrela, que nos deixou recentemente, Getúlio, Jacques, Poeirão, Tetéa, Valter e Zé Regino.

Em tempo pós-moderno que vivemos. A era tecnológica digital, onde para ter sucesso e viralizar nas redes sociais muitos likes são necessários.

Naquela época ter seu nome em destaque em renomada revista de circulação nacional era algo espetacular, glamouroso e chique. Digno de ser imortalizado no perfil memórias de Caxias no Instagram. 

Eis o Guará, na época que existiu era o mais querido e amado da cidade de Caxias - Maranhão.

Em pé da esquerda p/direita: Zé de Sousa, Cancão, Zé Regino, Paulo da Beloca, Agulha, Edmilson, Jaques e Getúlio. Os agachados: Fuçura, Cantarele, Tetéa, Barrela, Valter, Poeirão e Sousa Braga