terça-feira, 15 de agosto de 2017

Flávio Dino e Roseana Sarney travam nas redes sociais guerra que ficará mais cruenta e decisiva na corrida eleitoral  

Flávio Dino e Roseana Sarney já estão se enfrentando nas redes sociais 
Essa oposição oligárquica presta enorme desserviço ao tentar sabotar o Maranhão com uma série interminável de inverdades e deturpações.Enquanto isso “tem obra em todo canto, tem obra e todo lugar”. E estamos ampliando os serviços públicos. Como a oligarquia nunca fez. Esses herdeiros da oligarquia ficam tristes porque todos seus prognósticos e “pragas” não se confirmam. Quando assumi, o Maranhão tinha R$ milhões e dívidas atrasadas que chegavam a R$ 800 milhões. Um caos. Mas sobrevivemos. Avante.
Resultado de quatro “tweets” postados segunda-feira (14) pelo governador Flávio Dino (PCdoB) como resposta direta a estocadas que ele e seu Governo vêm recebendo da Oposição mostram duas situações bem definidas. A primeira: o governador do Estado se mantém fiel ao uso intenso da sua mais eficiente arma para dizer o que pensa e, sobre tudo, para rebater ataques sistemáticos que recebe diariamente dos seus adversários. A segunda: a guerra que o governador Flávio Dino e seus adversários vêm travando nas redes sociais tende a se tornar mais dura e cruenta à medida que a corrida eleitoral se aproximar. E ao contrário do que aconteceu no período inicial do Governo, quando se desdobrava para “domar a fera” e dar forma e movimento ao seu projeto de Governo, o governador não mais reage irado, com faca nos dentes e sangue nos olhos. As reações de agora são mais tranquilas e carregadas com fortes doses de afirmações e ironia.
Nesse jogo de “bateu, levou”, na falta de malfeitos administrativos ou desatinos que possam render denúncias que estimulem o Ministério Público a infernizar o cotidiano no Palácio dos Leões, os adversários do Governo aproveitam qualquer indício, por mais tênue que seja, para transformá-lo em petardo incômodo, mesmo que venha se revelar um mero factoide. E o tema mais gerador desses ataques é o empréstimo contratado pelo Governo anterior ao BNDES e que resultou numa sobra de crédito de cerca de R$ 2 bilhões, dinheiro que o atual Governo vem utilizando, licita e corretamente, para financiar o seu programa de obras. Definitivamente transformado em pólvora, o empréstimo já foi explorado por todos os ângulos possíveis pela Oposição para atacar o Governo, que tem reagido duramente demonstrar que tudo não passa de um jogo com o objetivo de manchar-lhe a imagem.
Nessa guerra, os canhões virtuais alinhados à ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), operados por  meio de blogs comandados por jornalistas competentes e abastecidos por vozes que integram o núcleo mais próximo da cúpula do Grupo Sarney. O governador, por seu turno, se defende – e às vezes toma a inciativa de provocar -, via de regra desmontando os ataques e acusando os adversários de praticar jogo sujo, reações multiplicadas no mundo virtual por uma rede bem articulada de blogs, parte deles operados por bons e talentosos profissionais do jornalismo virtual.  A atuação dos dois lados é tão intensa e orientada que é difícil não enxergar a realidade por esse prisma. Esse cenário bem definido começa a dar sinais de que os dois exércitos, um comandado pelo governador Flávio Dino e o outro pela ex-governadora Roseana Sarney, se preparam para uma guerra, que deve ser o caráter de ser “a última das suas vidas”, exatamente porque dela sairá o comando do poder político e administrativo do Maranhão.
O texto que abre esse comentário é um “aperitivo” destilado e disparado pelo governador Flávio Dino, destinado a atingir o âmago do Grupo Sarney, numa resposta à afirmação, divulgada pela rede sarneysista dando conta de que a ex-governadora Roseana Sarney teria afirmado que quando olha para o governador Flávio Dino lembra-se do boneco Pinóquio. O petardo virtual é a certeza de que outros, muito mais ofensivos e danosos, ganharão as malhas e endereços nas redes sociais nos próximos tempos, causando danos e estimulando contra-ataques igualmente devastadores.
Efetivamente iniciada em 2006, quando os esquadrões comandados por Jackson Lago criaram a devastadora personagem “Rosengana” e a espalharam como veneno político nas redes naquele momento ainda em formação, a guerra virtual na política do Maranhão tende claramente a se consolidar de maneira irreversível como armas com grande poder de destruição de reputações. E pior – ou quem sabe melhor? -, sem os limites de uma legislação reguladora e restritiva à liberdade expressão.
do Repórter Tempo