quinta-feira, 2 de outubro de 2025

 Eleições 2026: Crescimento  de Orleans para o governo é confirmado por pesquisa do Instituto Opinião 

A disputa pelo Governo do Maranhão começa a esquentar. A última pesquisa divulgada pelo conceituado Instituto Opinião mostrou um surpreendente crescimento do atual secretário de Assuntos Municipalistas do Maranhão, Orleans Brandão (foto acima). Levantamento foi realizado de 22 a 25 de setembro.

Na pesquisa estimulada, o jovem político já ocupa a segunda colocação na corrida pelo Palácio dos Leões com 26,7% das intenções de votos contra 32,1% do primeiro colocado, o prefeito de São Luís, Eduardo Braide.

Considerando que o prefeito da capital maranhense já está em segundo mandato e é mais conhecido do eleitor, o resultado mostra um desempenho destacável de Orleans.

O secretário tem feito um trabalho elogiado pela abrangência e presença em todos os municípios maranhenses com muitas entregas de obras e programas sociais, mesmo com pouco tempo no cargo.

Confira os números da pesquisa:

 Lula cumprirá agenda no Maranhão no próximo dia 6, com possíveis desdobramentos políticos 


O presidente da República Luís Inácio Lula da Silva, cumprirá agenda no Maranhão na próxima segunda-feira, dia 6. Oficialmente, ele virá ao estado entregar o Residencial Canto da Serra, do Programa Minha Casa, Minha Vida, em Imperatriz.

Mas tudo indica que o Lula aproveitará o momento para, pelo menos abrir diálogo com os grupos do governador Carlos Brandão e líderes oposicionistas, a fim de mediar um possível entendimento político, visando as eleições de 2026.

Os números apontam que no Maranhão, Lula tem quase 80% de aprovação, com meta de atingir 90% até o primeiro semestre de 2026.

São inegáveis a influência e a habilidade políticas do presidente para tentar pacificar os dois grupos antagonistas. Resta saber se o esforço vingará.

Um eventual fracasso será prenúncio de desgaste e mais acertamento.

 Justiça manda Prefeitura de Afonso Cunha mudar nome de secretaria criada como "Gabinete da Primeira-Dama"

A Justiça do Maranhão determinou que a Prefeitura de Afonso Cunha altere, em até cinco dias, o nome da secretaria criada pelo prefeito Pedro Ferreira Medeiros sob a denominação de “Gabinete da Primeira-Dama”, hoje chefiada por sua esposa, Maria Cilene Soares Medeiros.

A decisão é do juiz Isaac Diego Vieira de Sousa e Silva, da 1ª Vara de Coelho Neto, que atendeu parcialmente ação popular movida pelo advogado Juvêncio Lustosa de Farias Júnior.

Segundo o magistrado, a nomenclatura escolhida fere os princípios constitucionais da impessoalidade e da moralidade administrativa, ao associar uma função pública à figura da primeira-dama, inexistente no ordenamento jurídico brasileiro. Ele destacou ainda que pastas com atribuições semelhantes costumam ser instituídas como “Assistência Social” ou “Ação Social”.

A lei municipal que criou a secretaria destinava 3% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para seu custeio. Caso a determinação seja descumprida, a gestão pode sofrer multa diária de R$ 7 mil, limitada a R$ 70 mil, a ser cobrada do prefeito e da própria secretária.

Embora a estrutura não tenha sido anulada, a Justiça proibiu o uso do título atual em documentos oficiais, fachadas e materiais públicos. O processo segue em andamento, com prazo para defesa e manifestação do Ministério Público.

Segundo apurou a Folha do Maranhão, o advogado autor da ação adiantou que vai recorrer da decisão.

PF liga milícias a ameaças contra Flávio Dino após voto no STF; veja 

A Polícia Federal encaminhou consulta, na terça-feira (30/9), ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a conexão de ofensas contra o ministro Flávio Dino e o inquérito das milícias digitais. No início de setembro, Flávio Dino protocolou representação junto à PF em razão das ameaças recebidas após seu voto no julgamento que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sete aliados em ação sobre tentativa de golpe.

A corporação viu conexão da atuação das milícias digitais com a notícia-crime e pediu para que o ministro analise o vínculo. A PF atua para identificar os responsáveis pelas ameaças e coibir a disseminação de mensagens que possam resultar em novos ataques.

Na análise, a corporação verificou que foram compiladas mais de 50 publicações realizadas por diferentes pessoas em diferentes redes sociais. A partir delas, verificou-se que houve ameaças dirigidas nominalmente ao ministro Flávio Dino e ao delegado de Polícia Federal, Fábio Shor.

“A individualização dos alvos confere maior gravidade e reprovabilidade às condutas, porquanto amplia o potencial intimidatório, constrange o exercício regular da função pública e rompe a esfera do debate abstrato para uma concretude persecutória. Portanto, tais comportamentos têm o condão de causar temor real nas vítimas e, consequentemente, obstaculizar o desempenho independente e imparcial de suas funções enquanto agentes públicos”, considerou a PF.

Caso reconhecida a vinculação com as milícias, a PF sugere a autuação, em apartado, de Petição (PET) especifica para a apuração das ameaças contra Dino. “Com a consequente expedição de ofícios aos provedores de aplicações/redes sociais mencionados, a fim de que forneçam os dados cadastrais dos perfis, de modo a viabilizar a pronta identificação dos responsáveis”

Noticia-crime

No pedido à PF, Dino anexou uma série de prints de postagens em redes sociais com xingamentos, incitações a ataques contra ministros e familiares, além de mensagens que estimulam a destruição do prédio do STF. O magistrado destacou que tais manifestações podem configurar crimes de coação no curso do processo.

Segundo o ministro informou à PF, as ameaças se intensificaram depois que ele se manifestou no processo a favor da condenação dos réus e, em diversas delas, há referências a recentes acontecimentos no Nepal.

“Imediatamente após o voto que proferi, passei a ser destinatário de graves ameaças contra a minha vida e integridade física, veiculadas via internet. Entre os traços que chamam atenção, há uma constante alusão a eventos ocorridos no Nepal, o que parece sugerir uma ação concertada com caráter de incitação”, afirmou.

Dino alertou ainda para o risco de que discursos distorcidos sobre decisões judiciais possam estimular novas ações violentas, lembrando episódios anteriores, como os ataques ao prédio do Supremo com uso de explosivos. “Lembro que tais fatos, além da relevância em si, podem deflagrar outros eventos violentos contra pessoas e o patrimônio público”, escreveu.

Referência ao Nepal

A referência ao Nepal, presente em diversas mensagens de ameaça contra Dino, está ligada ao cenário de instabilidade no país asiático.

Manifestações contra denúncias de corrupção e contra a proibição temporária do uso de redes sociais resultaram em confrontos violentos, com mais de 20 mortes, renúncia do primeiro-ministro KP Sharma Oli e incêndios a prédios públicos. Muitos manifestantes, em sua maioria jovens, associam o uso das redes à luta por liberdade de expressão.

Na avaliação do ministro, esse contexto internacional tem sido explorado em discursos de incitação à violência no Brasil. (Com informações do Metrópoles).