quinta-feira, 7 de agosto de 2025

 Maranhão abre mais de 6,2 mil postos de trabalhos formais em junho 


O Maranhão fechou o mês de junho com 6.247 novos empregos com carteira assinada, resultado de 26.415 admissões e 20.168 desligamentos. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta segunda-feira, 4 de agosto, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

No acumulado do ano, entre janeiro e junho de 2025, o Maranhão acumula 17.672 novos empregos formais. Como comparação, em 2024 o estado fechou o ano tendo gerado 16.279 novos postos de trabalho com carteira assinada.

Em junho, o estado apresentou desempenho positivo nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas avaliados. O destaque foi a área de Serviços, que terminou o mês com saldo de 2.353 vagas. Na sequência aparecem Comércio (1.280), Indústria (1.263), Construção (1.060) e Agropecuária (292).

As novas vagas no Maranhão foram ocupadas, em sua maioria, por pessoas do sexo masculino, responsáveis pelo ingresso em 4.054 postos. Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas, com 4.116 vagas. Jovens entre 18 e 24 anos formam o grupo com maior saldo de vagas no estado: 3.093.

A capital, São Luís, foi o município maranhense com melhor saldo em junho, com 2.746 novos postos. A cidade tem hoje um estoque de 325.778 empregos formais. Na sequência dos municípios com melhores desempenhos no estado aparecem Aldeias Altas (802), Balsas (307), Imperatriz (302) e Campestre do Maranhão (167).

O Brasil superou a marca de 1,2 milhão de empregos com carteira assinada criados nos seis primeiros meses de 2025. São 1.222.591 vagas e saldo positivo nos cinco setores da economia avaliados. Só no mês de junho, foram 166.621 postos de trabalho formais. O estoque, que representa o total de vínculos empregatícios formais ativos no país, superou o patamar de 48,4 milhões.

 Tarifas de Trump atinge quase 80% das exportações brasileiras para os EUA


Um levantamento feito pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) mostra que 77,8% das exportações do Brasil para os EUA estão sujeitas às tarifas de Donald Trump. O número é referente às três frentes tarifárias impostas pelo governo americano desde o início do ano.

A análise considerou a tarifa geral de 10% e a alíquota adicional de 40 pontos percentuais, aplicando sobretaxas de 50% a setores como siderurgia, veículos e autopeças.

Segundo a CNI, mais da metade da pauta exportadora brasileira aos EUA enfrentará tarifas de 50%, sendo que 45,8% do total está diretamente sujeita a sobretaxas exclusivas ao Brasil.

As tarifas afetam principalmente a indústria de transformação, que respondeu por US$ 12,3 bilhões em exportações impactadas em 2024, ou 69,9% do total sob tarifa máxima.

Os setores mais atingidos incluem vestuário, máquinas e equipamentos, têxteis, alimentos, químicos, couro e calçados. Além disso, produtos como aço, alumínio e cobre – afetados pela Seção 232 – representam 9,3% da pauta exportadora e também enfrentam alíquota de 50%.

Por outro lado, 22,2% das exportações permanecem isentas de tarifas adicionais, com destaque para a indústria extrativa, especialmente petróleo leve e pesado. Dentro da indústria de transformação, combustíveis automotivos e óleos combustíveis pesados sem biodiesel concentram parte relevante dos valores isentos.

A tarifa de 40% imposta em julho prevê isenção condicional para produtos destinados à aviação civil, o que pode beneficiar segmentos como o de aviões não militares e equipamentos de transporte. Caso essa exceção se confirme, 577 produtos podem ficar sujeitos apenas à tarifa de 10%, o que reduziria parte da pressão sobre o setor aeronáutico brasileiro.

Além das tarifas já em vigor, o governo dos EUA mantém investigações abertas sob a Seção 232 que podem afetar novos setores, incluindo aeronaves e motores, caminhões, madeira, minerais críticos, semicondutores e produtos farmacêuticos.

Para mitigar os efeitos das barreiras, a CNI apresentou ao governo brasileiro uma lista de oito medidas emergenciais, incluindo uma linha de crédito especial do BNDES com juros reduzidos; extensão de prazos para contratos de câmbio e financiamentos de exportação; diferimento de tributos federais; pagamento imediato de ressarcimentos de créditos tributários; ampliação do Reintegra e reativação do Programa Seguro-Emprego.

“O levantamento mostra a dimensão do problema e a urgência de articulação entre governo e setor produtivo. Precisamos preservar nossa capacidade exportadora e responder rapidamente a essa escalada protecionista”, afirmou Ricardo Alban, presidente da CNI, em nota.

Bolsonaro posa com camisa do MAC em registro com filho e netas 

Blog do Luis Pablo

Bolsonaro com a camisa do MAC ao lado do filho Flávio e das netas 

O ex-presidente Jair Bolsonaro apareceu usando uma camisa do clube de futebol Maranhão Atlético Clube (MAC) em um registro com um dos filhos, o senador Flávio Bolsonaro, e duas netas, filhas do parlamentar.

O momento descontraído em família foi postado nas redes sociais do senador, no último sábado (2), um dia antes das manifestações realizadas em todo país em apoio ao ex-presidente Bolsonaro e contra as medidas adotadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A foto de Bolsonaro, no entanto, chamou a atenção dos maranhenses. “Com a camisa do MAC time do nosso Maranhão”, comentou um seguidor.

O MAC possui 18 títulos do Campeonato Maranhense de Futebol, conquistou o mais recente neste ano, e tem uma das maiores torcidas do estado.

“Visitando meu pai em prisão domiciliar, junto com minhas filhas! ‘Os humilhados serão exaltados’ (Mateus 23:12)”, escreveu na legenda Flávio Bolsonaro.

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

FÃ CLUBE "Edmilson Sanches" está pedindo doações de sangue em nome do Professor Nonato Ressurreição 

O conterrâneo e amigo Prof. Ressurreição é também romancista e historiador da música caxiense, com livros escritos, inéditos.
Foi amigo do maior dramaturgo negro do Brasil, o caxiense Ubirajara Fidalgo (1949--1986).
EDMILSON SANCHES


Deputados do PSB-MA repudiam imposição da cúpula nacional e reforçam apoio a Brandão 


Os deputados estaduais do Partido Socialista Brasileiro (PSB) no Maranhão se reuniram,  terça-feira (06), no gabinete da presidente da Assembleia Legislativa, deputada Iracema Vale, para manifestar repúdio ao ato arbitrário que resultou na mudança da presidência estadual da legenda, sem qualquer diálogo com as bases partidárias ou consulta prévia aos seus membros eleitos.

A decisão, imposta de forma unilateral, desconsidera o compromisso coletivo que sempre pautou a atuação do PSB no estado e ignora o protagonismo dos parlamentares que ajudaram a fortalecer o partido junto à população maranhense.

Estiveram presentes na reunião os deputados Daniella, Davi Brandão, Antonio Pereira, Andreia Rezende, Florêncio Neto, Ariston e Iracema Vale. O deputado Adelmo Soares, embora ausente na ocasião, declarou integral apoio à manifestação do grupo.

Os parlamentares reafirmam seu compromisso com a democracia interna, com a transparência nas decisões partidárias e com o respeito à história construída pelo PSB no Maranhão, sempre pautada pela escuta, pelo diálogo e pela construção coletiva.

Reafirmam, ainda, que seguirão caminhando ao lado do governador Carlos Brandão, liderança que, junto com os parlamentares estaduais, foi fundamental para transformar o PSB na força política que é hoje no estado.

Presidente nacional do PT diz que Camarão será candidato ao Governo 


O presidente nacional do PT, Edinho Silva, confirmou o nome do vice-governador Felipe Camarão como candidato do partido ao Governo do Maranhão em 2026.

Almoçando em Brasília com meu compa9nheiro e amigo, @felipecostacamarao , vice-governador do Maranhão, nosso candidato a governador. Uma liderança que muito nos orgulha”, disse o dirigente em postagem nas redes sociais.

Camarão, em comentário na postagem, afirmou: “Excelente conversa, meu presidente. Muito obrigado por tudo! Estamos juntos! Em 2026 é Lula e Camarão!”.

Felipe está em Brasília onde cumpre compromissos institucionais em Ministérios e órgãos, além de participar de atos políticos, como foi o caso da posse da senadora Ana Paula Lobato como presidente estadual do PSB.

Ambos fazem parte do chamado campo dinista que faz oposição ao governador Carlos Brandão.

A postagem do presidente nacional do petismo, de fato, chama a atenção porque, para a alegria dos aliados do vice, afasta rumores sobre sua desistência em prol de uma aliança com o prefeito Eduardo Braide (PSD), de São Luís.

No entanto, de acordo com o que foi apurado, cenários diferentes podem se estabelecer.

E o editor do Blog tratará do assunto em uma próxima postagem.

Fonte: Blog do Glaucio Ericeira 

Trabalhadores denunciam condições análogas à escravidão em obra da ponte entre MA e TO

Operários que atuam na reconstrução da Ponte Juscelino Kubitschek, entre os estados do Maranhão e Tocantins, denunciaram nesta terça-feira (5) que estão sendo submetidos a condições degradantes de trabalho, em um cenário que remete a situação análoga à escravidão. A obra, orçada em R$ 171 milhões, foi contratada pelo Ministério dos Transportes e está sob responsabilidade do Consórcio Penedo-Neópolis, formado pelas empresas Construtora Gaspar S/A e Arteleste Construções Ltda.

A denúncia veio à tona com a deflagração de uma greve entre os trabalhadores, que cruzaram os braços em protesto contra salários abaixo do mínimo legal, jornadas exaustivas, ausência de pagamento de horas extras e insalubridade ignorada. Segundo relatos, muitos operários estão recebendo apenas R$ 1.090,63 — valor inferior ao salário mínimo vigente, de R$ 1.412.

Estamos sendo tratados como escravos. Trabalhamos expostos ao risco, sob o sol quente, lidando com concreto, ferro e máquinas pesadas. E ainda recebemos menos que o salário mínimo”, relatou um dos trabalhadores à imprensa local.

A  ponte anterior desabou em dezembro de 2024, resultando na morte de 14 pessoas e deixando três desaparecidas. Desde então, a reconstrução da estrutura tornou-se um compromisso emblemático do governo federal, com previsão de entrega até dezembro de 2025.

Em nota, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que está acompanhando a execução do contrato e afirmou que a contabilização de horas extras será analisada caso a caso. O órgão reforçou que continuará fiscalizando o contrato, “com atenção especial ao cronograma físico-financeiro e às obrigações trabalhistas do contratado”.