Doméstica acusa prefeita de racismo e agressão; gestora nega
Esta semana, ganhou publicidade na imprensa um boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil pela doméstica Mazolina de Jesus Rodrigues contra a emedebista a acusando de agressão e racismo.
Segundo o relato, Mazolina, que trabalhava na residência da prefeita, foi agredida verbalmente e fisicamente pela mesma no último dia 20, quando Simplesmente Maria realizava confraternização com amigos em sua residência na terra da melancia.
O fato ocorreu após a vítima ter tentado retirar da confraternização, regada a muita bebida alcoólica, o seu companheiro, que também trabalhava para a gestora.
De acordo com a doméstica, Simplesmente Maria a agrediu com empurrões ao não liberar a saída do seu marido e afirmar que o mesmo trabalhava para ela e, por este motivo, só seria liberado com autorização da mesma.
Informou, ainda, que foi xingada, fato, este, que já havia acontecido em outras oportunidades, inclusive tendo sido chamada de preta.
Simplesmente Maria negou as acusações.
Afirmou que Mazolina tem problemas e que ela e seu marido constantemente eram flagrados brigando.
CPI – A Vara Única de Arari concedeu mandado de segurança determinando que o presidente da Câmara Municipal, Ozeias de Jesus Fernandes, instale uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar possíveis irregularidades na aplicação dos recursos do FUNDEB no exercício de 2025.
A decisão é do juiz Azarias Cavalcante de Alencar.
O pedido foi feito pelos vereadores Antônia Luciane Freitas Fernandes, Marcelo Sousa Santana, Aurinete Freitas Almeida e Raul Victor Maciel Lopes. Eles afirmaram ter protocolado, em setembro, o Requerimento nº 162/2025 solicitando a abertura da CPI, subscrito por quatro dos onze parlamentares — número suficiente para atender ao quórum mínimo de um terço previsto na Constituição e no Regimento Interno.
O objetivo da CPI é investigar possíveis irregularidades na aplicação do FUNDEB – contratos de transporte escolar; irregularidades na folha de pagamento docente (pagamento desproporcional ao piso salarial); contratações de serviços, como despesas com manutenção de ar-condicionado com indícios de superfaturamento; aquisição de materiais didáticos, citando a compra de uma coletânea de livros de Inglês no valor de R$ 1.426.800,00, mesmo o município recebendo livros do PNLD.

