terça-feira, 7 de maio de 2019

Casos de violência envolvendo moradores de rua em Caxias preocupam vereador Darlan 


Nos últimos seis meses, já são 8 (oito) o numero homicídios registrados envolvendo moradores de rua de Caxias, segundo dados apresentados pelo vereador Darlan (PHS) na sessão dessa segunda-feira (6).
O caso mais recente ocorreu no último sábado (4), quando o morador de rua Antônio Gomes da Silva, de 24 anos, foi preso após ter assassinado a golpes de faca Elson dos Santos Silva, de 36 anos, que também era morador de rua. De acordo com a polícia, o crime foi motivado por vingança. Na noite de 25 de abril, os dois se envolveram em uma discussão no setor de autoatendimento de uma agência bancária, onde costumavam dormir. Durante a briga, Antônio Gomes foi atingido a golpes de faca que foram desferidos por Elson dos Santos.
“Trago um reclame de empresários e da sociedade em geral. A partir das 19h, as pessoas não conseguem entrar nos bancos, pois são amedrontadas com a presença de mendigos; alguns chegam até a extorquir os clientes. Muitos desses moradores de rua são usuários de drogas, andam armados e a maioria é oriunda do interior do estado do Piauí. Fazemos um clamor para que isso seja mudado”, frisou o vereador.
O parlamentar relatou que levou a problemática para o setor de Direitos Humanos e a Secretaria de Assistência Social. “O secretário de Assistência Social disse que está vendo isso com carinho. Hoje mesmo foram em busca de levar alguns moradores de ruas para a Casa de Acolhimento, mas eles se recusam a ir; de 20 camas que o abrigo dispõe apenas cinco são ocupadas”, informou Darlan.
O presidente da Câmara Municipal, vereador Catulé (PRB), parabenizou o colega de parlamento pelo tema levantado. “Sabemos que é um problema mais forte de segurança; a polícia tem que está buscando sempre esse povo. A sua preocupação chega a esta Casa do Povo e seria de bom agrado nos reunir com a Comissão de Ação Social para debruçarmos sobre isso, para pedir socorro, gritarmos mais forte para que possamos pelo menos tentar equacionar esse problema”, ressaltou o parlamentar.
Ascom/CMC