segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Ibope: São Luis é a 2ª no ranking das capitais onde Bolsonaro tem a maior reprovação 


A aprovação do governo Bolsonaro caiu em sete capitais após o início da campanha eleitoral. Dados do Ibope das 26 cidades compilados pelo G1 mostram que a avaliação ótima/boa apresentou queda acima das margens de erro nas pesquisas realizadas entre a primeira e a segunda quinzena de outubro.

Boa Vista, capital de Roraima, continua com o maior percentual de avaliação ótimo/bom do governo Bolsonaro, mas também houve queda na cidade, com redução de 6 pontos percentuais. Os percentuais de avaliação positiva caíram também acima da margem de erro em Belo Horizonte (- 4 pp), Florianópolis (- 5 pp), Porto Velho (-6 pp) e São Luís (-4 pp).

Apesar da queda dos percentuais de ótimo/bom nas sete capitais, em apenas quatro casos foi observado um aumento simultâneo da avaliação negativa (ruim/péssimo) acima da margem de erro. Foi o caso de Vitória, Rio Branco, Florianópolis e São Luís. Nessa última, o percentual de reprovação subiu de 46% para 54%. Na capital do Espírito Santo, a avaliação negativa subiu de 44% para 51%. A avaliação positiva caiu 4 pontos percentuais em Vitória, dentro do limite da margem de erro.

A avaliação ruim/péssimo do governo em Rio Branco passou de 27% para 36%, aumento de 9 pontos percentuais. Já na capital de Santa Catarina, a avaliação negativa subiu de 47% para 53%.

Nas sete cidades em que houve quedas dos percentuais, o governo ainda mantém percentual maior de aprovação em Rio Branco e Boa Vista. Nas demais, ou a curva mudou ou se acentuou a avaliação negativa.

Em Cuiabá, Vitória e São Paulo também houve variação numérica negativa da avaliação ótima/boa, no entanto, no limite da margem de erro considerada para essas cidades. Em Porto Alegre, houve movimento contrário. Foi identificado um crescimento da avaliação ótimo/bom do governo, mas no limite da margem de erro de 3 pontos percentuais.

Para Wladimir Gramacho, cientista político e professor da Universidade de Brasília (UNB), a variação negativa do governo pode estar associada a vários fatores nas diferentes cidades. Para ele, no entanto, dois fatores parecem ser os mais relevantes: as campanhas municipais e a pandemia. Com informações do G1