quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Prefeitura de Caxias inicia encoleiramento de cães pelo bairro Campo de Belém 

A Prefeitura de Caxias, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), deu início ao trabalho de encoleiramento de cães. A ação tem como objetivo combater e controlar a Leishmaniose Visceral (Calazar) no município. Os trabalhos iniciaram pelo bairro Campo de Belém.

Os agentes de combate às endemias estão realizando o trabalho nas residências dos bairros que registraram elevado índice de casos de calazar em humanos nos últimos anos. As coleiras que estão sendo utilizadas são impregnadas com inseticida deltametrina 4%, que repele o vetor da doença.

Daniel Augusto, supervisor de equipe da UVZ, ressaltou o papel do dono do animal no processo de encoleiramento. “É importantíssimo que os donos prestem esse auxílio. Ele tem que ajudar a segurar o animal para que os agentes possam fazer o seu trabalho. O processo de encoleiramento tem uma metodologia que é fazer o teste, tirar uma amostra de sangue para saber se o animal é positivo ou não para o calazar, para depois encoleirar e o dono faz parte disso”, explicou.


Além disso, caso o dono do animal não esteja em sua residência no momento em que o encoleiramento estiver sendo feito no bairro, ele deve procurar a Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) para que a equipe retorne à residência e coloque a coleira no animal.

O supervisor de equipe da UVZ também orientou os donos de animais que já foram encoleirados. “O dono do animal que recebe a coleira não precisa retirar ela para nenhuma atividade, como dar banho no animal, por exemplo. Somente caso haja alguma alergia na pele do animal, ele pode retirar por 2 ou 3 dias, mas depois ele deve colocar novamente. É muito importante que ele não se desfaça da coleira”, frisou Daniel Augusto.

Regina Santos aprovou a medida e destacou a importância da campanha. “É uma ação muito boa para os animais e para nós. A campanha é importante para nos protegermos do calazar porque é uma doença muito perigosa”, finalizou.