terça-feira, 21 de maio de 2019

De olho em 2022 


O governo de Jair Bolsonaro (PSL) parece que vem enfrentando um furacão de críticas que estão passando até pela sua base aliada no Congresso Nacional.
Para os parlamentares, o que falta é uma articulação política que possa fazer a ponte entre os poderes Executivo – e seus interesses e necessidades – e o Legislativo – com seus interesses e necessidades.
No entanto, é comum os deputados e senadores falarem que o próprio governo não se entende. Não avança. As cabeças batendo no governo Bolsonaro foram até tema de entrevista do ex-presidente José Sarney, no jornal Correio Braziliense.
Sarney identifica com facilidade o que os congressistas vêm reclamando: governo trabalha apenas com ameaças de caos e nada mais.
Este cenário de pouco – ou quase nenhum – entendimento vem sendo acompanhado de perto pela esquerda do Brasil, em especial o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).
Todos os passos errados, as incertezas e as indefinições estão sendo estudados pelo comunista, para que, no futuro, sirvam de base para seus argumentos em prol de sua eventual candidatura ao Palácio do Planalto.
Muita água ainda vai rolar até chegar a campanha de 2022. Mas o cenário indica que Bolsonaro não vem acertando em seu governo e Dino trabalha todos os dias de sua vida para viabilizar seu nome para daqui a cerca de três anos.