Festival do Sabiá valoriza a cultura do município na Rua das Sombrinhas
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Nesse ultimo final de semana, a Rua das Sombrinhas e a Rua das Boias estiveram cheias de cultura e serviços para os caxienses. De um lado, o Serviço Social do Comércio ofereceu diversos serviços e informações para a população.
“O SESC está com a Semana S e a campanha contra o abuso sexual de crianças e adolescentes, o Maio Amarelo também, além de vacinação, teste de glicemia, aferição de pressão e sorteios”, destaca Rosilane Pontes, assistente social do SESC.
“Eu já garanti alguns serviços e estou aqui agora para tomar a vacina”, disse Tayrlen Giovana, atendida.
Do outro lado, o Festival do Sabiá, promovido pela Casa Cultural Babaçu e apoiado pela gestão municipal, por meio da Lei Aldir Blanc, apresentou também diversas atrações culturais. Foi o caso do Tambor de Crioula da Soledade e do Tambor de Crioula Menino Deus, do Centro de Folclore e Cultura Popular de Caxias, além da Dança do Lili, Ensaio do Boi Encanto de Caxias, As Madames do Reggae, DJ Josy Teles, e, fechando, Fernando de Yemanjá e Samba de Terreiro. O objetivo foi valorizar a cultura caxiense, principalmente as manifestações de matriz africana.
“É o Festival do Sabiá. Ele tem uma proposta de ser um evento afrocultural, com mais uma valorização da nossa raiz. É uma manifestação de cultura preta, cultura popular, cultura preta e cultura popular. É a primeira edição, e a segunda edição já está engatilhada. A ideia é fazer o festival no mês de maio”, frisa Jaqueline Mesquita, produtora e organizadora do Festival do Sabiá.
“Hoje estamos felizes em estar apresentando só com novos artistas. Acho muito importante, a cidade precisa, a cidade necessita, o povo negro do país merece mais espaço e mais reconhecimento”, destaca Caio Cruz, produtor cultural.
“Estamos trazendo Tambor de Crioula. E queremos, cada dia mais, valorizar o nosso Tambor de Crioula. Nós moramos em um quilombo, então resolvemos criar a dança do Tambor de Crioula”, destaca Maria Zenaide, coordenadora do Tambor de Crioula da Soledade.
“Hoje estamos aqui no Festival do Sabiá para representar a cultura negra, a cultura de resistência, e aqui o Lili não pode faltar”, disse Isaías Correia, coordenador da Dança do Lili.