Manicure maranhense é condenada a 14 anos de prisão por atos do 8/1
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O caso foi relatado pelo ministro Alexandre de Moraes, cujo voto foi acompanhado pelos ministros Carmén Lúcia e Cristiano Zanin.
Eliene passou dois anos presa preventivamente, mas estava em prisão domiciliar desde abril. Agora, como a pena deve ser cumprida inicialmente em regime fechado, ela deve ter que retornar a um presídio.
A defesa da maranhense sustentou em todo o processo que “não há provas que justifiquem sua prisão” e criticou o que classificou como um tratamento desproporcional dado aos envolvidos nas manifestações.
“Seguiremos firmes na defesa da justiça e na busca pela revogação da prisão preventiva de Eliene, bem como de todas as demais pessoas que seguem injustamente detidas, muitas delas sem qualquer condenação, enfrentando um sistema que insiste em tratar manifestantes como criminosos perigosos”.
Segundo membros da Assembleia de Deus, no entanto, Eliene tem o sonho de ser escritora e, por isso, estava escrevendo a história dos atos na capital maranhense, quando esteve na Praça Duque de Caxias, no João Paulo, ainda em 2022.
Em janeiro de 2023, decidiu viajar a Brasília para viver e ver de perto o que se passava na capital federal, tendo contado com a ajuda de amigos para chegar ao QG dos manifestantes em Brasília.
