terça-feira, 26 de março de 2019

Adelmo Soares elogia Projeto Sorrir e questiona lei que altera limites do Parque Nacional dos Lençóis 


Na sessão plenária desta terça-feira (26), o deputado Adelmo Soares (PCdoB) destacou a importância do Projeto Sorrir, voltado para atendimento odontológico, de iniciativa do Governo do Estado do Maranhão. O projeto funciona na Unidade de Especialidades Odontológicas do Maranhão, instalada ao lado da Farmácia Estadual de Medicamentos Especializados (FEME), na Praia Grande.
Ele ressaltou que, em seu primeiro ano de funcionamento, o projeto contabilizou 57 mil atendimentos. Além disso, fez uma referência especial ao governador Flávio Dino (PCdoB) e a todo o corpo técnico ligado à iniciativa. “Trata-se de um importante projeto, voltado para quem mais precisa e precisamos expandi-lo para outras localidades. Quem conhece, sem dúvida, quer levar um serviço de Odontologia de excelência como esse para sua região”, elogiou.
O deputado destacou o trabalho dos dentistas envolvidos e salientou o nome do secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, por conceber um projeto que garante à população o direito de sorrir. “E aqui seremos a voz da Odontologia do Maranhão, para ajudar a garantir saúde bucal àqueles que mais precisam, pois entendemos que a saúde começa pela boca”.
No mesmo pronunciamento, o parlamentar falou sobre o Projeto de Lei do Senado 465/2018, que altera os limites do Parque Nacional dos Lençois Maranhenses, criado pelo Decreto 86.060, de 2 de junho de 1981, e localizado na área de abrangência dos municípios de Primeira Cruz, Santo Amaro do Maranhão e Barreirinhas.
“Só em Barreirinhas, 23 comunidades estão dentro dos limites do Parque Nacional dos Lençois Maranhenses. O objetivo é muito obscuro, quando se coloca que é para o turismo sustentável. Como nós podemos imaginar se fazer uma nova delimitação excluindo algumas áreas sem comunicar aquelas famílias que estão lá há vários anos?”, questionou.
 Adelmo Soares reiterou que a Assembleia Legislativa do Maranhão não poderá ficar em silêncio, assistindo à demarcação do seu patrimônio turístico, “apenas por bel prazer de a ou de b ou por interesses empresariais. “Por isso, é importante levantarmos a voz e lutar para não permitir a demarcação dessa área territorial sem consultar a quem o assunto mais interessa, ou seja, a comunidade lá residente”, finalizou.